segunda-feira, 1 de novembro de 2010

No fim de tarde de sábado depois do expediente, a Maria me ligou pra dar umas voltas e umas tragadas. Aceitei na hora mesmo já estando dentro do ônibus, saltei dele e fiquei no aguardo. Sentamos na nossa praça favorita e conversamos sobre várias coisas, mas pela primeira vez pus pra fora algo que já sentia dentro de mim mas nunca havia expelido em palavras.

Me dei conta de que não tenho mais ambições.
Enquanto todos querem o mesmo pacote pro futuro, uma bela casa ou um belo apartamento gigantesco, carros caros e roupas, e uma família com seus filhos não passando pelo menor aperto, eu não. Percebi que de uns tempos pra cá me tornei outro e já não penso mais nessa baboseira toda. Semana passada meu pai disse que se eu quisesse comprar um carro hoje eu conseguiria parcelando em milhões de vezes que ele me ajudava, mas eu só respondi "Não quero pai, não vejo necessidade." E não vejo mesmo, não quero um carro, não acho necessário hoje. Não quero nada caralho.
Ouço umas pessoas por aqui dizendo "Meu, faturei uns 5 mil com tal coisa", "Já tô vendo um lance que vo ganhar mó grana" e não consigo sentir nada além de asco. Asco porque 1. você só vive em função de fazer dinheiro 2. não me interessa quanto você tem. Eu sei que digo isso porque não passo por uma situação ruim financeiramente, e também não sei se é triste ou não, mas não me vejo mais ganhando rios de dinheiro num futuro próximo ou não.
A verdade é que abri os olhos pra esse mundo e vi que as coisas não foram pintadas como me disseram. No colégio ainda tinha uma esperancinha de futuro brilhante e promissor, hoje não tenho não. Hoje sei que vou estar satisfeito com qualquer empreguinho, fazendo qualquer faculdadezinha, com ou sem nenhum carrinho, nem casinha. Sei lá, não tô ligando mais pra essas coisas materiais.
Essa falta de ambição pode ser passageira ou permanente, mas só ando dando mais valor ainda às coisas simples (eu sei que é clichê, não me julgue). Eu vim pra cá é pra ser feliz, abraçar muito forte quem gosta de mim, sorrir pra estranhos, beber até vomitar, escapar da realidade às vezes, fazer coisa errada, correr sem rumo, pular, beijar, estar próximo de gente que me faz bem e que me quer, dizer pra minha mãe que eu amo ela, nadar nú, rolar com meus cachorros, gritar sem motivo, pichar o muro do vizinho e não ligar pras consequências. Existe tanta coisa excitante no mundo que só tenho vontade de dizer tchau pra tudo e todos e ir lá provar cada uma dessas experiências.
É fácil falar, eu sei, mas se eu não falar nunca vou criar coragem pra fazer tudo o que quero.
Eu não quero fazer tudo isso sozinho.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não me imaginei nunca numa situação dessas de novo, ainda mais nessas circunstâncias, mas infelizmente chegou no ponto em que eu não tenho mais controle sobre a minha cabeça e muito menos coração.

Passei as últimas semanas sentindo várias coisas. Senti que tem alguém que gosta de mim, me senti querido (o que é meio raro. hum). Também dei muita risada. Mas aí vinha tristeza e saudade, até cheguei a chorar. E sabe velho, é bom até sentir mil coisas ao mesmo tempo porque eu precisava disso, tava de um jeito que eu só sei lá, acordava e ia levando. Fiquei muito preocupado com algumas coisas aqui e tal, mas sei lá, me preocupo com as coisas erradas.

Cansei de reclamar e cansei de ficar triste toda hora.

Uma coisa minha mãe me disse esse final de semana e eu achei muito fofinha da parte dela: “Tudo vai dar certo pra você, pode não ser agora nem amanhã, pode ser aqui ou em outro lugar, mas vai dar tudo certo.” e ela mal sabia do que eu tava falando, ehauheua. Enfim, o que interessa foi que eu eu confiei e acreditei no que mamãe disse, demorou pra cair a ficha mas hoje me dei conta de que ela tá certa, e não me julgue, porque eu prefiro acreditar no que meus pais dizem pra mim haha.

Tudo, tudo tem sua hora, tudo tem seu tempo e o meu vai chegar.

A questão é que hoje meus objetivos são outros, meus planos são outros, quero fazer outras coisas, e isso é bom pra caralho porque é justamente o que eu disse no post anterior sobre mudanças. E eu vou conseguir tudo o que eu quero sim, “pode não ser agora nem amanhã”, mas tô com essa coisinha de esperança brotando sei lá da onde, do meu pulmão, e um pressentimento bom, isso é tudo muito bom porque eu sou meio negativo haha. É bom sentir coisa boa. Só preciso é esfriar a cabeça e largar a mão de ser ansioso, é isso que faz mal pra caralho.

 

Acho que eu perdi o rumo, ehauehau, que post nada a ver e incoerente, escrevo melhor quando tô deprimido. Desculpa. Na verdade, desculpa nada porque isso aqui é meu e eu escrevo o que eu quiser, então foda-se.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

fated to pretend


A gripe e outra coisa melhor me pegaram e foi de jeito viu velho, puta que pariu.
Tirando que a gripe está para mim assim como menstruação está para mulheres, a outra coisa é boa, mas não preciso dizer o nome dela.
Me sinto triste.
Ontem passei o dia numa badzinha e resolvi fazer o que eu não fazia desde antes de começar a trabalhar. Dirigir por estradas de terra. Tava nojento ontem, sujo, com aquela cueca azul turquesa que eu odeio (valeu pai), um shorts rasgado, camiseta furada aí completei com uma camiseta que tava fedida e meu óculos escuro que eu sentei nele e quebrei a lente. Abençoe.
Puis uma playlist boazinha pra cantar e fui. Não há como descrever como é bom fazer isso, dirigir sem rumo nenhum, cantando, sentindo o vento batendo na sua cara e aquela sensação de estar livre de tudo e de todos e de todos os problemas e frustrações. Só você e a estrada. Só você e o verde do seu lado te acompanhando.
Pensei em mil coisas ontem. Em como eu sou insatisfeito com a vida (assim que ela melhora eu quero um pouco mais), em que rumo eu to levando ela, na porcaria do meu semestre na faculdade, no meu emprego, na minha família, em coisas insignificantes e no que mais tem significado pra mim hoje em dia: você.
Quero mudar sabe cara, mudar do avesso, de novo. Já mudei tantas vezes nesses 19 anos e a cada vez que eu me adapto à uma nova mudança eu quero é estrapolar de novo e ver no que dá. Afinal, que vida é essa de rotina meu Deus? Se foi Tu mesmo que me deu uma vida, acho que não quer que eu leve ela nessa mesmice deprimente. Tô meio farto dessa ladainha de estudar, faculdade, trabalhar, fazer academia e reclamar de tudo. Queria adrenalina sempre, sair por aí sem medo e fazer o que me der na cabeça. E principalmente, que o mundo funcionasse assim. Me dá um desapontamento saber que tudo funciona na base do dinheiro, do poder e da força de trabalho. Pode parecer meio bucólico, mas um mundo livre de dinheiro seria muito mais feliz.
Quero pegar minha mochila e ir te ver a hora que eu quiser, acordar contigo e fazer cafuné. Não é justo esse planeta ser tão grande se as pessoas boas estarem espalhadas na terra e não aglomeradas com amor.
Alguém me responde, só eu penso assim?
Só eu penso muito nisso? Só eu quero isso pra mim?

Que merda.


"there's really nothing we can do. love must be forgotten, life can always start up a new"

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

iuiui, iuiui


Se o método de escrita de Jack Kerouac é escrever ininterruptamente tudo o que vem na cabeça, também posso fazer o mesmo, então não perca seu tempo lendo aqui esperando algo produtivo porque vai ser bem no estilo meu querido diário. Não gosta, vaza.
Há duas semanas decidi que eu tinha que fazer algo por mim mesmo pra escapar da rotina, e quer algo melhor do que viajar pra sair dela? Eu amo viajar. Meu refúgio sempre foi ir pra praia, mas como tinha ido pra Guaecá nas férias, não tava com aquele tesão de descer a serra de novo. Queria descer mais embaixo. Decidi ir pro Oktoberfest sozinho, eu e Deus. Mal lancei no twitter e já tinha mais duas companheiras de aventura, um lugar pra dormir e amigos pra beber. Quando as coisas são pra dar certo, elas simplesmente dão. Não conhecia ninguém pessoalmente mas fui mesmo assim, esse negócio de conhecer amigos de internet já não é novidade pra mim há muito tempo mesmo meus pais não gostando da idéia. Sou tão moderninho.
Enfim, fui pra Curitiba primeiro pegar as meninas que iam comigo pra Blumenau. Não consegui dormir direito na viagem porque eu tava muito ansioso, eu sou ansioso né mano, aí não durmo mesmo. Quando cheguei de manhãzinha tava um frio do caralho. Entrei num taxi laranja (achei isso muito engraçado) e cheguei no apê da rafinha e da isa. Tão lindas, tavam sem dormir. Me apaixonei na hora por elas, até pela isa que eu nunca tinha conversado antes. Fizemos uma hora, dormimos, e fomos pra Blumenau. No ônibus não consegui dormir de novo e fiquei vendo a estrada. Se tem uma coisa que eu amo nessa vida são estradas. Essa estrada era muito linda. Já tava me fascinando com as araucárias até que depois de Joinville tudo o que eu via eram plantações de arroz, nunca vi tantas na vida. Depois de uma hora e pouco na rodoviária e vários tweets engraçados de desespero achando que não viriam nos pegar, uma galera que de início achei meio estranha brotou e a rafinha ainda falou "certeza que são amigos do raue". E eram, porque depois ele apareceu e a vida era boa de novo hahaha, juro que a gente achou que ia ter que dormir na praça. Sem muitas apresentações, outra coisa que achei estranha, nos instalamos na casa da menina que iria nos hospedar. Depois do SHOQ inicial e da minha vontade repentina de não querer ter mais filhos, foi só comprar umas bebidas que tudo ficou alegre novamente.
Me prendi no primeiro gole daquela bebida de maracujá àquelas pessoas.
A festa é legal até, tem muita mulher bonita, muitas loiras, vocês sabem que eu amo loiras, e a coisa mais legal do mundo: milhares de pessoas com trajes típicos germânicos. Nunca vi coisa tão legal na minha vida. Tirando a fila pra tudo e o mar de gente, gostei muito. Comprei uma caneca, tomei chopp, ri demais e me apaixonava por cada pessoa que me olhava. No dia seguinte acordei no carro do dave, num lugar desconhecido e sem ninguém comigo, HAHAHA. Horas de desespero depois, fui regatado e me contaram que fui eu que quis dormir no carro, af mano sou muito idiota. Fiquei cheio das dores daí. A essa altura da trip eu já não ligava mais pra nada, tava louco por aquele sotaque dessa gente linda, comecei a falar cantando e aí fudeu. No shopg umas minazinhas de 12 anos seguiam a gente por causa do raue, e falando em shopping, o de lá é mil vezes melhor do que o de mogi (o que não é tão dificil). Na verdade tudo lá é melhor do que em mogi ou guararema. Não tive como não ficar doido com todas aquelas casinhas alemãs e todo aquele verde. Decidimos comprar umas cervejas e fazer um esquenta pra noite, alugamos uns filmes também. O filme é muito engraçado, e mesmo bêbado memorizei uma frase que eu vou guardar pra sempre: "Esse é o problema de se apegar às pessoas: quando elas te deixam, você se sente perdido." Twittei essa frase com variações 3 vezes. A noite caiu e uma galera foi embora, ficamos só nós. Depois de espirrar ratti, descobrir o signo de linda e matar alguns zumbis, tava tão relaxado e de bem com a vida que só sabia rir de tudo. A pior coisa que me acontece é que quando eu tô muito feliz desejo que aquele momento nunca acabe, guardo tudo na minha mente e começo a me preocupar com o dia seguinte. Não queria me despedir deles na segunda feira. Kaaaar, gatinha, assim você me assusta. Tive uma noite especial, diferente e excitante, mas não preciso entrar em mais detalhes. Fui dormir com saudades, acordei com dor de cabeça e fui arrumar aquela zona. No fundo quis demonstrar ali gratidão pela brenda (que nem sei se foi muito com a minha cara), e dei uma geral no apê enquanto todo mundo dormia. Pouco tempo depois o dave chegou pra levar as meninas de curitiba pra rodoviária, e eu não queria que elas vazassem não. Aquelas gurias são muito lindas, muito fofinhas, tenho vontade de abraçar cada uma delas. Passei a tarde vendo tv com a brenda e a pomba, e fui me apegando à elas a partir daí. Não queria que a noite chegasse porque não queria ir embora. Fiquei um tempo na varanda e memorizei cada detalhe da vista que eu tinha. Da casa com piscina, da esquina, da creche ao lado da casa da piscina, do fim da rua sem saída, das árvores do fim da rua, e poraí vai. Fomos pro shopping sem Raue, voltamos e ele apareceu. Assim como os pais da brenda e seus irmãos. O que são aquelas crianças? Eu detesto crianças, detesto mesmo, mas foi impossível não sentir carinho por aquelas criaturinhas loiras e falantes e sempre puxando assunto contigo. E a adriana também nossa, que mãe é aquela, queria fazer parte da família naquele minuto. Dali em diante a pombalina ia embora também e quando vi não tinha carona pra rodoviária e o tempo tava passando. Perdi o ônibus, fiquei nervoso mas depois me tranquilizei no sofá. Me tranquilizei até demais, o que foi ótimo. Pomba também perdeu teu ônibus e eu fiquei feliz por passar mais uma noite com aqueles guris. Uns ficaram loucos com raiska pura, eu fiquei louco com outra coisa bem melhor. Foi aí que eu saquei qual é a da vida e das coisas simples que ela te proporciona. Nunca tive tantas paixões momentâneas. São pequenas coisas que você guarda contigo. "Queres um travesseiro?", "Tais bêbado.", Nickelodeon, sofás, cobertores, cervejas, sorrisos, cigarros, olhares, cafunés, abraços, gargalhadas, céu, estrelas e tudo o que há de bom. E esse sotaque lindo. Mais uma vez desejei que o tempo não passasse. Infelizmente passou, entrei pra vibe da vodka e acabei adormecendo. Passei o dia seguinte ansioso e num parque lindo, dando risada, ficando no boldo e querendo fazer a elza em uma pessoa. Queria ter um parque daqueles na esquina da minha casa. Tinha conseguido trocar minha passagem pra de noite e não tinha mais como adiar minha volta. Não queria voltar. Não queria largar aquela gente. Mas não queria trazer eles comigo também, queria deixar tudo aqui, família, emprego, faculdade, casa com piscina, viagem pro exterior e o caralho a quatro. Dei muita importância ao desnecessário por um bom tempo, e tem muita coisa linda pra ser apreciada que eu nem imagino. Coisas simples. Gestos sabes. Quando tu quer uma coisa absurda e não consegue, tu fica frustrado, e eu queria mais dias por lá daí. Não me despedi do jeito que queria, mas abracei forte cada um. Entrei no ônibus e senti um aperto que eu não sentia desde quando deixei a Laura em Goiânia. Acabei chorando um pouco e não me envergonhando disso, por que pra que ligar pra aparências né velho? Me cansei de muita coisa que eu dava atenção por aqui, aprendi que nada vale tanto a pena quanto momentos. E pessoas. O jeito que a pomba falava as coisas, tão louca, e que a brenda dizia "já paaaaaaareeeee" ou "piranha safada", ou quando o raue dava risada, ou quando a isa dizia "eu sou linda" e o dave contava alguma história, ou a rafinha olhava com um olhar matador, sei lá, eu observo demais até. São pessoas que me completam, e pessoas diferentes das que eu convivo só me acrescentam muito mais. De que vale merda de status, grana, influencia, ou qualquer outra merda que todo mundo quer por aqui quando a realidade de muitas outras pessoas é outra? Essa viagem me valeu de muito, mais muito mesmo, muito mais do que bebedeira e pegação ou qualquer coisa que as pessoas esperavam que fizesse.
Escrevo sem limites e digo coisas que eu não deveria dizer, eu sei, afinal quem se apegou fui eu né, não sei se é recíproco e não sei nem se alguém de lá vai ler. Mesmo não sabendo, queria que tivesse se apegado a mim como me apeguei a eles e aquele lugar, mas se não, não tem importância, de sentimentalismo já basta um só.
Depois de me sentir vivo por 5 dias, retorno ao cotidiano de academia/trabalho/faculdade. Mas ando com outra perspectiva. Quando eu quiser largar tudo isso, vou largar. Quando achar que é a hora de abandonar e buscar outras coisas pra se fazer, vou fazer, porque essa vida é muito curta pra eu só ficar lamentando dela, e eu não queria viver em vão, nem na rotina não.
Quero sumir, fugir e estar em vários lugares ao mesmo tempo, aproveitar cada coisa devagar, sugar as pessoas só pra mim e carregar comigo.
Me pergunte se chegasse bem que eu digo que quero voltar.








espero não ter sido exagerado, porque eu sou muito. e infelizmente tive que omitir algumas coisas, mas é melhor assim. sei lá, to com saudades.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vestindo minha blusa com capuz preto, óculos de sol nessa tarde cinzenta, fria, escura e úmida, ando pela rua pensando besteira. Fico imóvel, no meio da avenida esperando os carros passarem. Um a um eles passam, e eu olhando pra frente não reparo se o tempo é suficiente pra chegar ao outro lado da rua. Piso no asfalto e vou. Chego em segurança, mas não sei o que tudo isso quis dizer. É como se por poucos minutos não me importasse com mais nada, se eu chegaria vivo ou não, se eu seria atropelado ou não, não dava importância mais pra mim mesmo. Qual é a razão de toda essa provação?
Em meses depositei em você a cura pra toda minha dor. Em minutos minha dor foi embora.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Life is not that simple




Ler o conteúdo nessa foto que eu vi no tumblr de uma pessoa querida hoje me fez pensar por algumas horas. Concordo plenamente com tudo o que está escrito. Na verdade antes de ler eu já sabia de tudo isso através de filmes e livros, porque me interesso muito sobre esse lance de viver a vida ao máximo mesmo.
A diferença é que na teoria é muito fácil, já na prática..
Para e pensa: essa imagenzinha acima diz de maneira simples como uma pessoa deveria levar a vida. É como se fosse um manual de instruções pra felicidade, siga passo-a-passo e a alegria é eterna como num paraíso terrestre. Agora vai aplicar tudo isso pra você ver.
Gostaria muito de só fazer o que eu amar e sentir prazer, sair do meu emprego e fazer o que eu gosto, viajar sempre, estar aberto a todo tipo de experiência nova e a todas as pessoas que existem nesse mundo, aprender com elas, amá-las, criar coisas novas, vivendo a vida dia após dia de maneira satisfatória e excitante pra mim.
Ao mesmo tempo em que fico em chamas por dentro pra mudar de vida num estalar de dedos e agir dessa forma, abro os olhos e me deparo com uma triste realidade: as coisas não funcionam assim. E por um motivo mais triste ainda, pra você fazer só o que se ama precisa essencialmente de dinheiro. E pra ter dinheiro você tem que trabalhar, e nem sempre trabalho é sinônimo de prazer. Ou sua família já trabalhou por você e pode oferecer toda uma base financeira pra realizar todas as suas vontades e ambições, ou quem deve ralar é você meu brother.
Existem coisas que só existem na arte e nos livros. É como diz aquela frase "A arte existe porque a vida não basta", e já que a vida não basta, recorremos a devaneios quase bucólicos como as dicas dessa imagem. Isso tudo me deprime.
Quanto mais a vida passa mais realidade chega através dos meus olhos. A vida não é como eu sempre sonhei e sempre achei que seria possível, são muitos entraves a cada dia que passa te desestimulando e fazendo de tudo pra que você desista da sua essência de lifestyle ideal e se renda aos costumes que a sociedade prega. Eu já tô quase desistindo!
Se antes eu só pensava em sair poraí pegando carona e conhecendo esse mundo afora pra ao mesmo tempo me conhecer melhor, hoje vejo que meu futuro está traçado com linhas grossas: trabalhar fazendo o que não te motiva, fazer faculdade pra quem sabe um dia trabalhar em algo que te dê mais prazer e morrer trabalhando pra fazer dinheiro e aproveitar os dias de folga. Infelizmente é assim e não há o que mudar, não posso largar tudo e fazer só o que eu tenho paixão.

Se fosse possível fazer só o que eu quisesse, não estaria aqui escrevendo agora.

domingo, 19 de setembro de 2010

Love letter

I've been sleeping with the lights on baby, I thought I would drink you forever. I never should have told you that I fell in love, 'cause you turned me right around, threw me down and now I can't get up. I'm breaking down, I'm falling down, now I'm breathing. Don't take another step, don't breathe another breath, unless you're coming back to me. The way we kissed goodbye, the way we hold our hands, the way we walked alone, the way we had no planes: this is something that I'd like to forget.

But damn girl is it so obvious, that I'm out of luck and we're out of time! I'm cleaning up mistakes I've made, replacing them with ones I've not made yet. Take me back to the person I used to be? When you were there for me. Oh my God, how ridiculous were we?Just tell me why is so hard for you to be wrong for once in your life.

I need you more than I can ever show you. You just love to make this hurt.

She's got a little bit of money and a little bit of this and it's all she needs to live. I got a little bit of love and a little bit of that and it's all I have to give. I can see the love when I look into her eyes, if everyone could see what I see inside.. Someday she'll know that she loves me. She never drives her car, she drives me crazy, I love her but I have to tell she’s killing me. She's like a dream and a nightmare coming true!

Please, talk to me! I’m torn! I could get lost with a voice like yours. No one loves you like I do, they don't see you like I do baby, It's the way you do the things you do that make me fall in love with you.

You're so damn lonely when you're on my mind. Now close your eyes, we'll fly away, and we'll come back home someday. If you could tell me to get lost I'd ask how far away, I'd be the best damn constellation in your sky. You could be the best of me when I'm the worst for you. On a lonely night you'll see you're everything to me, because every night is lonely without you here.

Darling, can you hear me now?

I'd give it all away if I could see you once again and have a summer love, growing close and then we'll grow old. Do you need me at night when you're warm in your bed? You can say that you don't need me, I think about you everyday. Everybody needs somebody sometimes, so instead of kidding everybody how 'bout you try your tricks on me? If I could take your heart and keep it close to me, I swear it'll not break, I swear it will not leave. Will you just hold me tight and never let me go? I'm dialing just anything to hear your voice tonight. So won't you just tell me? I'm dying inside..

I may feel like a fool, but I'm the only one dancing with you.

domingo, 12 de setembro de 2010

Preto e branco

Nos confins do meu sub-consciente algo muito perturbador acontece. Se meu cérebro está dividido em principalmente duas grandes porções, acho que isso quer dizer alguma coisa.

Sempre leio, vejo e ouço as pessoas dizendo que são bipolares, mas a maioria delas dizem isso da boca pra fora. É como se fosse um "Bio" do twitter ou um status de não sei o que lá. Percebi há pouco que eu tenho esse lado bipolar também, não no sentido literal, de disfunção psicológica, mas lá no fundo no fundo tô sempre com duas opções distintas pra tudo.
8 ou 80, preto ou branco, céu e o inferno, eu sempre gosto dos dois extremos.
Até disse pro Thomas esses dias como exemplo que ao mesmo tempo que eu amo minha cidade, a tranquilidade daqui, o verde, a liberdade que eu tenho de pegar meu carro e acelerar por estradinhas de terra lindas, eu amo também São Paulo que foi onde eu nasci, que é praticamente o oposto em TUDO o que existe por aqui.
Na música também, me diz uma alma que goste de Anberlin, Belle and Sebastian, Lil Wayne, Marcelo D2, Pogo e Maria Rita ao mesmo tempo? Sabe, coé people vamo definir um gosto musical. Tenho essas diferentes faces, tenho personalidade nigga, indie, playboy, teenager, maloquero e bom-moço na minha alma, escolher uma só não é o suficiente. Claro que só foi como exemplo, não gosto de limitações assim.. Mas é verdade.
Não sei como meu cérebro dá conta de tantas controvérsias assim cara. Só eu sei o quanto eu quero crescer, o quanto quero tomar um rumo, ter um objetivo de vida. Mas eu passo todos os dias reclamando de faculdade, reclamando de ter que trabalhar, reclamando de ter que pegar ônibus, reclamando de passar o dia inteiro longe de casa, reclamando de tudo! Porque aí entra o outro lado da moeda, um lado maligno e preguiçoso que não quer amadurecer, que quer continuar adolescente o resto da vida e acabou, foda-se o mundo e tudo. Eu já li várias pesquisas dizendo que os jovens de hoje têm uma adolescência maior em comparação às gerações anteriores, e eu tô vendo que isso é a mais pura verdade! De uma hora pra outra você larga toda uma vida social equilibrada em basicamente colégio, academia e rolê, todo o conforto de ter tudo o que você quiser, de o único obstáculo é "Pai, me dá...?", de ter sempre alguém se preocupando contigo, fazendo as coisas pra você, pra aí num estalar de dedos você cair do cavalo, entrar de vez no mundo real em que você é o responsável por si próprio, você tem que trabalhar, você tem que fazer por onde, você tem que administrar seu tempo, conviver com outras pessoas, mudar totalmente a sua rotina em prol de essencialmente duas coisas: dinheiro e o seu futuro.
Me diz por favor se você tem mais de 20 anos não quebrou a cara assim como eu tô quebrando?
Acho que essa situação é o maior 8 ou 80 da minha realidade atual. é tipo, 0,00008 e 800000. Quero crescer e não quero, ao mesmo tempo.
O meu lado do bem que quer crescer também entra em conflito. Primeiro porque eu não tenho nenhum objetivo traçando pro futuro, como vou crescer sem isso? Segundo porque eu penso muito, muito, MUITO alto quando tento traçar um e fico frustrado pois sei que é totalmente inviável. Ah vou falar mesmo.
O pobre Danzinho aqui se imagina num lugar bem longe. Às vezes tenho 100% de certeza que meu futuro não tá aqui não, só não sei ainda aonde. Poderia muito bem estar em Miami, LA, NY, Liverpool, Praga ou Nice, mas isso eu não sei mesmo. A minha vontade mesmo mesmo é de fazer algo grande, bem grande, algo em que as pessoas possam se espelhar, possam gostar e comentar e que cause impacto nelas. Mas eu não sei o quê. Não tô satisfeito vindo de baixo, eu quero logo é o sucesso profissional seja lá em qual área, não me importa, eu quero agora e acabou. Só voltando ao lance todo de realizar algo grande, não digo especificamente em sei lá, um edifício grande (curso arquitetura né, era o esperado), não sei também se é disso que eu vou viver. Tô aí na pista, aberto a qualquer oportunidade que venha, desde que me interesse. Outra contradição minha. Pra arquitetura você tem que ter paixão, é o que dizem, eu não tenho. Gosto muito, de verdade, acho bem foda, assim como acho bem foda publicidade, rádio e tv, fotografia e mais um monte de coisa que eu trabalharia facilmente. Entende, eu quero é coisa grande caro leitor, seja um arranha-céu ou um Oscar. Agora o x da questão é: do que adianta eu querer ser grande se eu mal dou conta do meu emprego atual, sou turista na faculdade porque sempre vou embora mais cedo (se bem que não sou o único, já que todo mundo tá reclamando desse semestre, tá péssimo), e não faço absolutamente NADA pra mudar? Não faço, me acomodei. Não sei. Não sei correr atrás, não sei.. Me sinto impotente, queria que alguém decidisse e fizesse tudo pra mim porque eu simplesmente não sei lidar com essas situações adultas.
E assim eu vou continuar, sem saber de nada, ir vivendo essa vidinha chata de ir pra academia, ir trabalhar, aparecer pela faculdade e fim porque meu dia se resume a isso. Só me dá uma angustiazinha imaginar se vai ser assim por tanto tempo..

Certo, depois de vomitar tudo de uma vez tá me batendo um arrependimento de ter escrito tanto e de ter confundido vossas cabeças que com certeza são mais equilibradas do que a minha.
Mais uma controvérsia. A última da noite é: quero comer macarrão e batata frita, duas coisas que não combinam, cá entre nós. Eu pelo menos acho que não combina né cara, sei lá.





Só um ps: repararam em quantas vezes eu escrevi a palavra "não"? Isso é um sinal de negatividade? Talvez.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dan in the hard work of life

 

Fazem pouco mais de duas semanas que eu não escrevo nada, e quando li meu último post agora pouco pensei: “Como eu sou hipócrita mano!”. Novidade né.
Se na época do último post o que eu queria era sombra e água fresca, ser sustentado pelos pais até a morte e continuar com a rotina deliciosa de acordar/academia/comer/internet/faculdade ou rolê (na verdade ainda quero), hoje tá tudo completamente diferente.
Arrumei um emprego, rs. Daí o hipócrita, haha.

É foda meu. Uma decisão, um sim, um “aceito sua proposta” muda completamente sua vida e de cabeça pra baixo. Pra quem antes tinha tempo livre de sobra, hoje mal me sobra tempo pra respirar. Não é nada na minha área, mas como diz meu pai, o importante é eu estar “no mercado”. Assim conheço gente, aprendo como é esse ambiente novo e vou levando. Minha nova rotina é (na verdade vai ser a partir de amanhã, pq to doente em casa rs) acordar as 6, pegar o ônibus 6:45, ir pra academia as 7:25, ir trabalhar às 9. Almoço ao 12, vou pra minha faculdade linda e verde ficar lendo pra passar o tempo até às 13. Olha que vantagem, retomei a leitura! Trabalho até às 18, faço uma horinha pra comer alguma coisa e vou pra faculdade. Vazo às 22 (ou antes, rs), chego em casa às 22:35. E fim! Tenho ocupações pro meu dia full-time agora, yay!

No começo confesso que fiquei meio apreensivo porque gostava da vida que eu levava, ainda gosto, mas o que preciso botar na cabeça é que todo mundo passa por isso, comigo não é diferente. Não posso ser egoísta o bastante em pensar que só eu sou um pobre coitadinho da mamãe que agora tem que trabalhar e fazer faculdade. Claro que não. Por mais que meu subconsciente insista em me desvirtuar pro caminho da preguiça e libertinagem, tenho certeza que preciso crescer mais e me tornar cada vez mais responsável e adulto. Pode parecer chato se você tem 13 anos e tá lendo aqui, mas você vai passar por isso daqui um tempo sim! Haha. Querer ser adolescente pra sempre só faz sentido quando você ainda é um, depois que vai crescendo começa a ficar meio ridículo. Apesar de ainda ser uma boa idéia.

É a tal história de evoluir como ser humano que sou, uai. Sempre cumprindo metas, passando por etapas e adquirindo experiência dia após dia. Mesmo gostando e sentindo falta do tempo em que minha única preocupação era o rolé da tarde ou do fim de semana, eu acho que eu quero evoluir e eu só to começando.

Engraçado é ver que há uns 3 anos atrás eu era super esnobe e achava que já sabia de tudo. Sei que sou egocêntrico, mas já fui muito mais e sei que se tem uma coisa que eu não sou hoje é maduro o suficiente a ponto de já saber todas as coisas da vida. Eu não sei de nada. Tenho muito o que aprender.

Talvez esse lance todo de trabalho, ter obrigações, dar satisfações ao chefe (By the way o chefe é o pai de uma das minhas melhores amigas, ou seja, fatalmente ainda o chamo de “tio” na frente de todo mundo. Puta anti-profissionalismo mas ué, esse é o meu jeitinho mesmo), ter o tempo cronometrado e não trabalhando ao meu favor, estar sozinho a maior parte do dia, são só mais etapas, mais metas a serem atingidas e mais tarefas pelas quais eu tenho que passar se quiser me tornar um cara bom pra esse mundo que eu vivo. Eu tô dentro. E eu vou passar por tudo isso sim.

Tirando esse assunto daniel-está-trabalhando, tudo continua na mesma, tanto nas coisas boas quanto ruins. Minha irmã voltou da Disney, não trouxe nada do que eu pedi (outra novidade), continuo me fodendo no amor, ainda to sem grana porque não recebi e faz um tempo já que não saio com a intenção de causar, ESTRONDAR MESMO, beber, pegar geral, rir e me divertir. Mas isso são detalhes, tenho muito tempo ainda pra voltar a ativa e fazer tudo o que eu gosto ou ainda não fiz. Vou seguindo né :)

Ah, abri uma conta universitária no banco! Sou muito jovem e hominho agora! Quando vi o limite da minha conta até abri um sorriso hahahaha, to vendo que vou ficar sempre no vermelho ;D A vida é boa mano!

YO 1572

                                             “it’s a scene about me”

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Growing old is getting old


Que eu enxergo as coisas com outros olhos eu já sei. Que eu compreendo até fácil demais coisas que nem todo mundo compreende, eu já sei. Que eu entendo que nada é pra sempre eu já sei. Que eu sei que sou capaz de me adaptar com certa facilidade à mudanças, também já sei, mas caralho, mesmo sabendo de muita coisa, eu só quero saber de sombra e água fresca eterna, no maior estilo vagabundo mesmo.
Por que eu sou assim? haha.
Tenho plena noção de que tá todo mundo agilizando com a vida, correndo atrás, trabalhando, fazendo faculdade, ralando por um “futuro” melhor e que eu devo (ao menos devia) fazer o mesmo e ser como todo mundo, afinal, vivo em sociedade né. Juro que pensei que esse sentimento de querer crescer e tal iria aflorar em mim com naturalidade depois que eu fizesse 18 anos, mas até agora não aflorou quase nada e o pouco se deve a pura pressão psicológica dos meus pais.
Fui muito cabeçudo. A vida (ou sei lá, Deus, divindade superior, whatever) me deu várias dicas ao longo da minha infância pra eu não me tornar mais um no mundo e ter um futuro de destaque e sucesso. Por exemplo: quando criança eu era muito interessado em música, até parte do coral eu fui, hoje poderia muito bem ser famoso e rico com uma banda de rock. E também era muito ligado em esporte, dos sei lá, 3 aos 11 anos eu já fiz judô, vôlei, futebol, já joguei basquete e handball pelo time do colégio, natação, tchoukball (?) e tênis, mas foi só chegar na pré-adolescência que decidi dormir à tarde inteira. Já fui ultra nerd também daqueles que fazia xadrez depois da aula, hoje poderia muito bem ter conseguido uma bolsa em harvard, why not? Fiz aula de desenho por sei lá quantos meses, pintei trocentos quadrinhos quando criança, eu seria um puta artista plástico renomado hoje em dia meu! Teatro por algum tempo também, se tivesse levado à sério EU seria o fiuk das gatinhas em malhação.
Sabe é tudo culpa minha. Abandonei várias chances de ter uma vida excitante e diferente por meio da arte ou do esporte, fui muito cuzão.
Hoje curso o terceiro semestre de Arquitetura e Urbanismo numa faculdade local mediana, não tenho perspectiva de conseguir um estágio tão cedo porque parece que nenhum escritório local está precisando de estagiário, e o que me resta é, das duas uma: ou ficar dependendo dos meus pais o resto da vida ou tomar vergonha nessa minha cara e trabalhar com outra coisa.
Mas velho, hoje em dia, sinceramente, nem sei se arquitetura é o meu futuro! Vai se fuder por que eu sou tão indeciso assim? Nunca sei de nada, quero que decidam as coisas por mim e acabou, eu é que vou me adaptando. Conhecendo eu do jeito que me conheço (?), devia trabalhar com algo relacionado à arte, mesmo não entendendo muito bem dela. Abrir uma galeria, sei lá. Gosto de causar um certo impacto nas pessoas, tanto negativo quanto positivo, porque já passei um longo período invisível.

Tenho medo de crescer, a vida é muita boa do jeito que é, só que sem dinheiro pra mim haha. Não sei se é pedir muito, mas eu gosto tanto do tempo que eu tenho pra mim! Aprecio ficar rolando na grama com meus cães, pegar minha magrela e sair poraí pelas estradas de terra da cidade bonitinha que eu moro, ver o pôr-do-sol quantas vezes eu quiser no mês, ligar pra um amigo a qualquer hora e chamar pra tomar uma cerveja, ver estrelas em cima do capô do carro, dirigir sem rumo cantando BEM ALTO MESMO, conversar com a galera bem na hora da esteira, só pra deixar o pessoal da academia sem ar haha, ficar com os pés na água da piscina por horas pensando no passado, no que me dá saudade, até deixar meus dedos enrrugados..
Nunca fui um cara de querer coisas grandes, glamour, carros, dinheiro e poder. Gosto de coisa boa mas não necessito delas. Sou feliz tendo essa vidinha de passar o dia inteiro pensando alguma bobagem e à noite ir pra faculdade ou dormir ou cabular aula ou anotar tudo.
Não me leve à mal, mas a partir do momento que eu começar a trabalhar (olha que tá bem perto, sinto essa vibe chegando pelo ar, destino) vou virar um cara frustrado com a vida por não ter tempo nem pra ir pra academia ou pra passear com a Tila Tequila e a Nina Trouble (meus cães. excluí o Spock porque ele me odeia), daqueles que reza pra que chegue o final de semana pra ir pra balada beber e pegar todas, consquentemente pra esquecer que segunda eu vou trabalhar! Vou me tornar igualzinho ao meu pai, que toda semana joga na mega-sena com a esperança de um dia faturar milhões para justamente NÃO ter que trabalhar mais. Sabe velho, que porra injusta, todo mundo devia ter dinheiro depositado todo mês na sua conta só pra diversão e alegria. Afinal, viver não é isso? Diversão? Pra mim é, só quero saber dos momentos bons e felizes porque os tristes me cansam e só me fazem mal.
Pra quem teve coragem de ler até aqui, não me julga não, não pensa que eu sou mimado e só quero saber de viver às custas do meu pai porque não é verdade. Só tenho essa vontade de não crescer, de não ter que lidar com responsabilidade, pressão, impaciencia, frustração, rotina maçante diária, e por consequência, não lidar com dinheiro.
Tipo peter pan mesmo, fugir pra um mundo natural onde eu não fique velho e para sempre viver em harmonia com a natureza.


piedade 003


Desculpa pela brisa aí, eu tinha que falar, tinha que falar mesmo.
Vo lá encarar a realidade, beijão.

put out the fear of silence and put out the need of guidance”

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