Esse trecho de uma música linda surgiu na tela do meu computador 4 vezes hoje, e por mais que eu sinta um aperto ao lê-lo, qual é a razão se nunca houve um “we were”? Que foda, velho.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Eu vou
Como um ermitão, minha vontade hoje (talvez só hoje, talvez não) é de me refugiar em um lugar calmo, deserto, longe de pessoas, em meio à natureza com muito verde e água de cachoeira pra beber. Uma caverna talvez, seria ideal. Viver sozinho, comer sozinho, pensar sozinho, envelhecer sozinho só eu e a floresta, os bichos.
Hoje quero me afastar de todo mundo. Quero fugir. Ficar longe de tudo o que eu conheço e partir pro desconhecido, uma aventura comigo mesmo pra ver qual é o meu limite. Estou meio farto de tudo o que acontece ao meu redor.
Não aguento mais as pessoas. Parece que a todo lugar que eu paro e observo vejo as mesmas coisas. Gente querendo se sobressair, puxando o pé dos outros, bajulando o próximo visando interesse próprio, deixando sua personalidade de lado em busca de um status tão irrelevante quanto o papel higiênico que limpa suas bundas, vivendo de mentiras, sempre mentiras, milhões de mentiras. Me cansa demais, os outros me cansam demais.
Cada dia que passa eu quero mais e mais sair daqui e começar tudo outra vez, como quando tinha 11 anos. Perdão se estou soando meio repetitivo ultimamente, é que é basicamente nisso que tenho pensado há meses. Estou farto de absolutamente tudo. Amo aonde moro, amo meus amigos e amo essencialmente a minha família, mas tenho essa sensação no peito que me diz pra ir pra longe. Talvez pras cavernas, ainda não tenho certeza. Brincadeirinha. Quero me ver bem distante de mil coisas que já não fazem sentido algum por aqui. Não faz sentido essa vida intermunicipal que eu levo todo santo dia, não faz sentido ter um amigo em cada lugar, não faz sentido essa proteção maternal toda, não faz sentido ouvir esse monte de mentiras que eu ouço quase todos os dias, não faz sentido ficar num lugar em que não vejo potencial de crescimento algum (tanto profissional quanto pessoal, principalmente pessoal), não faz sentido tomar sucrilhos de manhã, não faz sentido mais ficar bêbado aos sábados e beijar meninas desconhecidas, não faz sentido mais ficar bêbado aos sábados e beijar meninas conhecidas, NÃO FAZ SENTIDO saber da vida alheia, não faz sentido que saibam da minha vida, não faz sentido essas horas de internet perdida que não acrescentam absolutamente nada, não faz sentido ouvir falar de sexo o dia todo, não faz sentido pensar mais no passado do que no presente, não faz sentido achar um seriado mais legal do que a própria relidade, olha é tanta coisa que não faz mais sentido que eu vou perder o foco se não parar por aqui.
O que me dói é essa liberdade que eu tanto quero infelizmente depender de algum suporte dos meus pais. Não posso ser imaturo o suficiente e fugir sem deixar vestígios. Tampouco não é justo morar fora de casa com todas as contas pagas e tendo uma vida de playboy que não acho correta. Dizem que eu não deveria ter saído do meu emprego, precisava continuar, guardar dinheiro e fazer o que eu bem entender. Mas quem disse que eu escuto o que me dizem? E quem disse que eu quero esperar anos pra ter o que eu quiser agora? Paciência pode até ser uma virtude, tudo tem seu tempo e eu sei, mas se não fizer nada hoje por mim, quem vai fazer? A verdade é que cada um só sabe olhar pro próprio rabo e eu não quero que mais ninguém olhe pelo meu não. Darei conta do meu jeito, sem interferências amorosas como já andam especulando.
Por falar em amor, estou aprendendo a escondê-lo e guardá-lo só pra mim. Não adianta queridisses quando se espera demais. Finjo que está tudo bem, que não sinto, me fecho e começo a atuar um papel que não conheço muito bem quando na síntese de minha alma estou morrendo aos poucos. Ainda não sei o caminho disso tudo, um dia vou saber. É novo pra mim esse lance de não demonstrar, mas acho que estou aprendendo pro meu próprio bem. Pra preencher o vazio da saudade e outros tantos estou recorrendo a dois amores incondicionais que possuo: da minha família e dos meus cães. Agora há pouco fui dar comida pra Tila Teqila e pra Nina e velho, sou tão amado por elas, acho que o amor que o cão tem com o dono é uma das coisas mais puras, porque mesmo quando eu brigo com elas, passa 1 minuto e já sou vítima de ataques de pulo e lambidas. Devíamos amar como os cachorros nos amam. Paralelamente aos caninos, estou mais apegado aos meus pais e irmã do que nunca, isso que me intriga. Amo tanto eles a ponto de querer ficar longe e sentir saudades, coisa que eu não sinto. Tá aí outra coisa que não faz sentido. Minha vontade é de continuar nesse assunto até o final desse post mas já vi que perdi o rumo dele, pra variar.
Voltando ao assunto, até que o último tópico seja um dos motivos também pela minha vontade de viver isolado. Se é impossível ser feliz sozinho eu não sei, mas não custa nada tentar né? É nada menos do que mais uma opção dentre tantas nesse leque que tenho a minha vista. A real é que eu não tenho mais saúde pra todas essas pessoas artificiais que me rodeiam, quase todo mundo é igual. Gostava quando era surpreendido por alguém, quando eu descobria algo novo naquela menina que aparentava ser de um jeito mas era completamente diferente. Sou alguém que sinto necessidade de surpresas pra continuar vivendo, quando nada mais me surpreende nesse mundo, o que tem pra se fazer? Por isso não me julguem mal quando digo que quero sair, que quero desaparecer e recomeçar do zero, eu só quero continuar vivendo. Vejo como sinal de crescimento com uma pitada de imaturidade e impulsividade, tudo isso simultaneamente, mas até hoje essa combinação nunca falhou. Sem perguntas.
Me deixa esquecer e me deixa viver, me deixa fazer tudo o que eu quiser sem ter que dar explicações à ninguém.
Eremita eu sou, não vou te ver no meu barraco na floresta mas quem sabe se me cativas posso te chamar pra um passeio de rio. Só espero que meu barco atraque logo pra eu poder navegar até quando eu quiser.
“there’s so much more that I wanted and there’s so much more that I needed and time keeps moving on and on and on”
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Dan R.
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20:29
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
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Dan R.
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22:47
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Bem assim

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Dan R.
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10:48
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You turn away just when I want you, and you know that home is where I want you.
De todas as loucuras que já me ocasionasse, a privação de saber quem tu és é a pior e a que mais me aflige no momento. Um dia uma pessoa, noutro outra, metamorfose sem fim que infelizmente não consigo entender.
Estou feliz em te ter em meus braços momentaneamente mesmo desejando ter eternamente, sinto a falta de reciprocidade. Ou não. Ou é paranóia da minha cabeça, mas já aceitei que isso nunca vou saber.
Indecifrável.
Amável.
Gostaria de entender mas não sei se devo. Não sei mais o que é melhor. Só queria tu do meu lado pra sempre, dormindo comigo, sem falar uma só palavra, com a minha mão em tua cintura e a tua em meus ombros, sem falar nada, no silêncio, com carinho.
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Dan R.
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00:22
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
olá
No ano que promete ser o melhor ano da minha vida, muitas coisas estão encaminhadas.
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Dan R.
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17:13
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
tchaui 10
Todo fim de ano me bate uma depressão, mas esse não! Dou é graças a Deus e aleluia a Jah porque 2010 tá acabando, na moral mesmo. Até ontem eu tava com essa birra de que o ano foi um lixo, foi uma merda, mas hoje no ônibus vim pensando em tudo de bom que tinha me acontecido ao invés de pensar só nas coisas ruins.
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Dan R.
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09:50
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Não é fácil
Sempre bate um descontentamento comigo e com o destino quando algo que eu quero muito dá errado, banal ou importante, em suas devidas proporções. Algumas coisinhas não estão indo do jeito que imaginei, mas culpo a mim mesmo ao invés dos outros pois minha ansiedade e pressa acabam arruinando o meu redor muitas vezes. Calma, não é nada grave.
Quando vou aprender que pra tudo tem seu tempo, mesmo eu me repetindo isso várias vezes de uns tempos pra cá? Como já disse antes, se não for hoje será amanhã, ou depois, ou depois. Uma hora tudo se resolve porque sei que sou merecedor de meu esforço. O que acontece é que há muito em jogo e pouco o que se fazer. O tempo vai passando e fico temeroso de que ele prejudique mais do que beneficie meus objetivos.
A verdade é que tenho medo de ser esquecido por causa do tempo, da rotina e etc. Mas o que eu esqueço que cada um tem sua vida, e eu é que penso demais. Vejo a solução através do foco no presente, talvez. A rafinha me disse algo que me fez pensar um pouco. Ela disse assim: "mas tem que controlar a saudade ok". Controlar a saudade. Me dei conta de que nunca ao menos tentei fazer isso em toda a minha vida. Vivo constantemente preso em memórias e pessoas e coisas boas e tempos bons, ocasionalmente me pego pensando em coisas que podem parecer comuns pra uns mais pra mim não, como um dia na piscina com meus amigos, ou de um porre que eu não sei como fui parar dentro da boate sem RG falso e quando vi já estava lá, ou como eram boas tardes com uma certa menina que me fez sonhar muito nessa vida, ou a sensação de liberdade que eu tive ao lado de outro alguém em certa noite. O sentimento de saudade está comigo assim como o oxigênio me é vital, eu o respiro incessantemente. Como poderei controlar? Como faço para curar tais dores sem arrancar pessoas e momentos que guardo comigo? Quando quero me livrar de algo que me causa tristeza, das duas uma: apago de vez de mim ou relembro detalhe por detalhe até ficar saturado e pronto pra sorrir de novo, não há um meio termo, não há um controle, e isso me deixa confuso. Não que esteja me fazendo mal, longe disso. Só não sei como controlar a saudade e como amenizar a falta que me faz.
Daí que parto para minhas angústias. Queria que tivesse dado certo as coisas nesse fim de ano, mas procuro pensar que ano que vem tudo será melhor, sinto que grandes realizações e alegrias estão por vir. Ao mesmo tempo que tenho essa sensação boa comigo, um lado ruim de mim diz "E se tudo der errado mais uma vez? E se nada do que quer der certo e tua frustração com a vida só se intensificar?" Esses "e se.." na minha cabeça são uma tortura que ninguém pode imaginar.
Quero muito, muito, muito, muito, muito. Como diminuir minha ansiedade pelo que há por vir ainda não sei, não sei nem se vou conseguir isso um dia, espero que ela não destrua tudo outra vez. Controlar minhas saudades (que não são poucas), focar no presente e abrandar meus anseios: 3 lições a serem aprendidas a contragosto.
Tô meio sozinho com tanta gente ao meu redor.
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Dan R.
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22:02
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Essas últimas horas
Ontem fui dormir com uma sensação estranha em meu corpo, me irritei com a minha mãe viajei vendo um programa de surf na tv. Deitado na cama como toda noite mil coisas se passaram em minha mente, sempre faço planos antes de dormir. Sonhei com a mesma pessoa que sonho quase sempre, um sonho bom. O celular despertou às 6, mas meu corpo não se moveu. Mais um dia da semana sem ir à academia. Levantei mais tarde com muito barulho em minha casa, minha mãe, a sócia dela, o pedreiro e o telefone. Beijei minha mãe e me senti vazio ao fazer isso. Sinto que estou me afastando dela e de meu pai a cada dia que passa. Ela anda atarefada pois vai abrir um salão de beleza em breve e mal conversamos. Com meu pai é daquele jeito de sempre, se eu não o procuro pra conversar ele tampouco se preocupa, ainda mais agora que eu não tenho tempo para respirar e mal nos vemos pois chego tarde em casa. Me faz falta passar tardes com minha mãe dando risada e até com meu pai em seus momentos amigáveis. Me dá um aperto no peito saber que daqui pra frente vamos nos afastar mais pois finalmente minha vida caminha para longe deles. Tenho só minha irmã em casa e em todo lugar pois nos falamos toda hora, amo ela demais e somos muito amigos. Pode acreditar.
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Dan R.
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13:24
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