sábado, 24 de dezembro de 2011

The story only just, it just began


É nessa época de metade de dezembro que parece que o universo conspira pra que você pense mais, reflita sobre o ano que passou, planeje ou só organize tudo o que você quer para o ano que vai chegar. Pessoalmente acho tudo isso um saco, não devia ser assim só em um período determinado, é sempre hora pra parar e pensar um pouco no que se quer e no que se está fazendo. Mas acabo sendo levado por esse clima todo de esperança e mudanças, penso mais do que eu devia (olha o problema).

Chega a ser triste eu parar pra pensar e me perguntar: o que eu quero pra mim? Não só pra agora, pro ano que vem ou pra daqui uns anos mas no geral, o que eu quero pra mim?
Poderia muito bem ser ingênuo com a minha realidade e querer abraçar o mundo inteiro, fazer tudo o que eu quiser fazer, mas não é assim que a banda toca. Bem que poderia tocar.
Quando penso num futuro – seja ele próximo ou não – me vejo de tantas maneiras diferentes que acabo não enxergando com detalhes nenhuma delas. Sei que quero ser, ter, fazer muito por aí. Uma parte de mim grita desejando que eu me acalme e que faça com que o combo vida feliz aconteça de qualquer forma. Daí sou eu pensando que lá pra frente eu quero conhecer a mulher da minha vida, casar, ter uma carreira, um nome, construir minha casa em um condomínio fechado seguro e cheio de verde mas próximo do trabalho, quero ver meus filhos animados nas férias pra ir pro apartamento da praia, dar um carro pra cada um quando fizerem 18 anos, quero que eles façam intercâmbio, quero dar tudo a eles, quero fazer da minha mulher a mais feliz que já existiu, viajar com ela, mimar muito, dar presentinhos, beijo, dizer que a amo sempre, quero uma vida a dois pro resto da minha vida. Rebatendo com um tapa na cara essa viagem, olho pra mim hoje e é quase certo de que eu nunca vou ter nada disso. Pode ser coisa da idade, pode ser fase, mas e se não for? Me chamem pra sair, me chamem pra beber, me chamem pra diversão que eu vou dar um jeito de ir. Em um canto só meu, imagina tudo o que eu vou fazer que aconteça. Também quero estudar. Meu pai disse que se eu me fuder e me esforçar até os 25 anos com muito estudo e trabalho, depois eu só colho os frutos de tudo isso, vou confiar nele daqui pra frente. Mas não me imagino ultra bem-sucedido, só me vejo bem. Quero meu apartamento e meu carro, quero poder viajar, quero poder sair sempre que eu quiser e fazer tudo o que eu quiser sem remorsos. Quero conhecer mil pessoas diferentes, quero aprender com cada um que passe pela minha vida, sempre agrego um pouco mais. Por que uma vida de solteiro me parece tão boa e tão triste ao mesmo tempo? Como consigo querer 2 coisas tão distintas?
Tento não olhar muito pra trás e ver as merdas que já fiz, se aprendi na época com elas ótimo, se não, não vale a pena lembrar. De uma coisa estou certo: não me arrependo de nada feito, só do que deixei de fazer. A vida tá aí pra viver e se arriscar né. Por isso fico pensando além do que devia sobre o futuro e o que eu quero pra mim. Penso muito e faço pouco, confesso, mas tem gente que nem pensa, então já é meio caminho andado.
Tenho essa pira na cabeça de que eu tenho que realizar algo concreto que me dê prazer. Vou comprar um moleskine pra mim de aniversário (aceito de presente também), quero desenhar, preciso desenhar, que espécie de arquiteto quero ser se não sei e não desenho? Isso tem que mudar. Voltarei a fotografar que nem antes, não faz sentido não arrumar tempo pra isso, não faz sentido deixar de fazer algo que me faz bem porque tem outras coisas que eu não gosto de fazer e têm de ser feitas (isso não é o que eu chamo de responsabilidade). Está nos planos também aprender outra língua. De início francês porque sempre gostei, mas com toda essa coisa de blumenau eu até encararia um alemão, acho bem massa também. Não quero focar daqui pra frente em nenhum amor, mas uma namorada não cairia nada mal nos meus braços daqui pra frente (em outros lugares também), só preciso parar de ser mongolão e não olhar a minha volta, esqueço que tem muita gente ao meu redor enquanto só olho e penso em uma. Isso vai acabar definitivamente. Também devo deixar a preguiça de lado, arregaçar as mangas e correr atrás de um lugar pra morar no ano que vem, aceitar qualquer cabana e muquifo e deixar meu orgulho de lado. Não vou ter uma casa enorme, uma piscina e uma empregada pra mim a vida toda, então se eu não abaixar meus padrões e ser um pouco mais flexível, quem sabe eu me adapte à tudo mais rápido. É pro meu próprio bem, tenho consciência disso. Também vou aceitar morar comigo as primeiras pessoas que surgirem, quanto antes resolver todas essas paradas melhor. Assim que tudo se acertar, é focar num trabalho e trabalhar de verdade, sem vadiagem. Se é pra construir algo, nada de gastar grana com bobagem também. Vou guardar dinheiro, vou ser responsável, vou crescer. Queria um carro, mas como não sou capaz de guardar tanto dinheiro agora, quero o suficiente pra viajar nas férias ano que vem, roubei a idéia do alex e já quero um mochilão pela américa do sul con todas las chicas y la cerveza que tengo derecho. Quero voltar a ler mais, não li um livro completo esse ano e que vergonha disso. Sei lá, quero fazer muita coisa que deixei de fazer ou nunca fiz, tem bastante experiência por aí que eu não vivenciei, tô aqui pra provar daqui em diante. Com juízo, claro.
É que eu sei que não demonstro mas, sabe quando você passa muito tempo se preocupando com as outras pessoas, tentando ajudar todo mundo de algum jeito, conversando com cada um que precisa conversar contigo, sempre precisam de você pra algo mas nunca ninguém está aqui pra me ouvir ou me ajudar ou me qualquer coisa, sempre eu lá, sempre eu me deslocando, sempre eu pensando mais nos outros do que em mim. Não sei se é o fim de ano e justamente essa vibe de mudanças que tá no ar não só mim como em todo mundo mas, eu quero e vou fazer muita coisa apenas e só por mim. Não preciso contar pra todo mundo, pedir ajuda, pedir conselho, ligar quando tenho um problema, isso é o que fazem comigo e acho legal até um certo ponto. Daí não perceberam quando eu preciso dessas coisas é outra história, então não me importo e nem me chateio com isso mais. Se é pra mudar, se é pra fazer, se é pra eu crescer, que seja sem a ajuda de ninguém, que eu realize tudo sozinho e ao meu jeito. Um pouco de individualismo não faz mal algum.
Que esse fim de ano não traga apenas ideias, esperanças e planos pra mim, mas sim coragem e gana suficiente pra que eu bote tudo em prática hoje ou amanhã, ou daqui um ano, ou daqui a 10 anos, mas que eu faça o que eu quero fazer porque simplesmente quero. Chega de coçar o saco um pouco. Bom fim de ano pra mim e pra todo mundo.

                                                                      And surely it should never ever end

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

c’mere


Tô agoniado. Quero pegar o carro e dirigir sem rumo essa noite com o som no último volume mas os vidros fechados estourando meus tímpanos. Quero cruzar essas estradas paulistas e ver aonde vai dar, aonde vou acordar. Minha câmera comigo, meu celular tocando minhas músicas, meu cigarro, um caderno e uma caneta pra desenhar e meia dúzia de roupas. Quando a gasolina acabar eu deixo o carro em algum lugar. Ando à pé, de preferência na areia, busco o litoral. Até o sol se pôr ou nascer de novo.
Não nasci grudado em ninguém, desde o primeiro berro o cordão que me prendia à minha mãe foi cortado, posso muito bem me virar sozinho no momento que eu quiser. Não é de liberdade que eu falo.
Se voar não posso, me resta correr. Me resta nadar. Meu corpo implora por sair, fechar os punhos e não olhar pra trás. Abandonar.
Recomeçar mais uma vez, esquecendo tudo e todos que passaram, me presenteio com uma nova identidade e de repente não conheço ninguém. Nunca conheci ninguém. Sou só. E há muita gente pra descobrir.

ewq

Então


Não importa quantos anos a gente tem, sempre achamos que sabemos de tudo já, que estamos no comando das nossas próprias vidas e que não importa o que digam: a gente sabe o que faz. Eu também acho, mas acontece que nem sempre estou sempre certo.
Saí de casa na quarta-feira retrasada e cheguei hoje. Por esse mini-mochilão pelo sul do país vi muita coisa nova e – não digo que aprendi mas – relembrei muita coisa que já tinha esquecido.;
De todos esses dias acho que o que mais me surpreendeu foi a minha ingenuidade e perceber que eu sou mais mimado e fútil do que eu imaginava (quem lê não imagina o quanto me dói escrever isso). Achei que alugar um apartamento era como comprar uma camiseta, chegar na loja, escolher a que agrada, passar o cartão e levar ela pra casa. Acontece que não é. Honestamente, pensei que tudo ia ser mais fácil. Até poderia ser, mas agora estou sozinho nessa, correndo atrás de um lugar só pra mim, o que dificultou significamente essa procura. Se o lugar é legal e barato, é longe. Se o lugar é perto, é caro. Se o lugar é perto e barato, é caindo aos pedaços. Se o lugar é num apê que já mora uma galera, todos têm olhos vermelhos e nariz irritado de cocaína. Claro que seria muita imaturidade minha pedir um lugar perfeito, mas meu limite de desespero ainda não chegou (tá quase), já o financeiro.. É foda.
Complicado não depender das pessoas ou da ajuda delas, mas fui bem inocente achando que correndo atrás de tudo daria conta. Não dei, óbvio. Passei sei lá quantos dias longe, fui em várias imobiliárias e sempre a mesma coisa “tu pode dar uma olhada na internet também”. Olha minha querida se eu fosse procurar um lar pela internet não tinha atravessado horas em um ônibus convencional pra ver tudo ao vivo.
O mais frustrante dessa experiência toda é não ter atingido meu objetivo e voltar pra casa com mais dúvidas e mais opções ainda. Não sei se moro com os cheiradores, meu pai aluga um apê de 2 quartos até eu conhecer alguém, meu pai aluga uma quitenete e eu tento pagar ao menos a metade, ou se eu abro um camping na faculdade e vivo de luz. Nunca me senti tão inútil na vida. O pior foi chegar em casa e ele “e o que você decidiu?” como se a decisão fosse só minha né, eu, o que tá sempre no negativo no banco.
Fora essa bad toda descobri a única coisa que eu odeio no lugar que eu escolhi pra mudar de vida: o calor. Eu sou fã do sol, do verão, de tudo isso, desde que eu esteja em uma piscina ou na praia. Se você acha que o abafado de São Paulo no verão é infernal meu velho, você nunca foi a Blumenau. Nem mudou a estação ainda e numa bela tarde você está lá caminhando sob um sol de 37ºC num lugar que não-ven-ta. A sensação térmica passa dos 40 e poucos e chegou uma hora que eu tava no ônibus e achei que ia desmaiar hahaha. É desumano esse calor. De resto tudo é ótimo, acho que o transporte público de lá funciona muito bem (só podia ter ar condicionado), as pessoas são lindas, a cidade é linda, até que tem uns lugares pra sair, meus amigos são bem legais e cada pessoa nova que eu conheço fico apaixonado e já quero virar best na hora. Outra coisa que eu amei e nunca tinha reparado, tem ciclovias em todos os lugares.
A real é que eu queria ter resolvido tudo de uma vez por esses dias pra poder curtir minhas férias por aqui e não ter que voltar de novo tão cedo. Quero fazer muita coisa ao mesmo tempo e pelo visto vou curtir um stress nessa busca por um lar e por alguém que queira morar comigo. Alguém resolve minha vida enquanto eu vou pra piscina?
O bom é que amei muito em Curitiba, amei muito em Navegantes, amei muito em todos os lugares, tô assim, distribuindo amores. E me dando conta de que o amor mesmo que eu achei que um dia tive, nunca tive, nunca existiu. Até cheguei a pensar em botar na minha cabeça que nada aconteceu e que nunca nos conhecemos até há pouco, olha, que ideia. Ainda tenho que ser forte mas uma hora tudo vai embora, sei que vai, tô só esperando.
A melhor parte de toda viagem é que eu sempre fico surpreendido com os amigos, no sentido bom e ruim de dizer. É de uma alegria tão grande saber que sou querido por uns e em alguns lugares, que sentem minha falta, que digam “como vai ser quando você for embora amanhã?”, e tão esclarecedor quando tem aqueles que se dizem amigos mas não mandam um alô perguntando como estão as coisas. É bom saber quem vai sentir minha falta e quem não vai, é bom saber quem vai ser só mais uma pessoa que passou pela minha vida e quem vai permanecer. Gosto pra caralho de afirmar minhas amizades com essas pequenas coisas do dia-a-dia, tipo uma gargalhada sem fim com o meu melhor amigo ou um abraço de uma amiga dizendo “como é bom quando você tá por perto”. Da mesma forma que é bom pegar o celular e ler “queria que você tivesse aqui pra sair com a gente hoje” ou um brother querendo conversar só por sms, aquela amiga que você sente que precisa de ti naquele momento e nada mais. Quando a gente se distância percebe cada detalhe que não vê normalmente pela rotina, escapar um pouco esclarece muita coisa.
O negócio é que eu vivi e já voltei, logo mais vou pra lá de novo e quem sabe de vez. Torçam pra que tudo dê certo pra mim da mesma forma que torço sempre por vocês. Vamo trocar essas energias boas porque é um pouco mais de bem nunca faz mal.

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                                            curi curi lights lights

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Goodbye

You better pay attenttion ‘cause this is the last time I ever write about you (but in fact I really hope you don’t read it).

I don’t like you anymore.

For months you’ve been the only one in my head (maybe you’re still here) and finally I can take you out of it. Your little attittudes  have made me realize that I don’t know you. Maybe I never knew you. Maybe you’ve changed so much that now the enchantment that I used to have for you is almost gone.

Because you know what? I’m done and over. I can’t handle even a friendship with someone so misterious and so predictable at the same time. All the party scene, you hang out with the boys with the same stereotype, the drugs, the dirty, the fights, the bipolarity, you know you’re a bit bipolar I guess. How can I trust, how can I count with someone who doesn’t give a shit about me at all?
The worst part of everything is that I don’t know what cross your mind, you’re closed as a coffin and I’m open as a bird. I’m the kind of guy that speaks from the bottom of my heart and you’re the kind of girl that feels so much, you have so much feelings, but you hide them even from your shadow. There’s no match between us.

It sucks because despite all of your problems and defects I still care about you and want the best of this world for you, I really do. You have a soul and a great heart, I really don’t know why you act like you don’t have one sometimes.

Where are the old you that I used to love so much?
Where are the old you that I used to take by example?


So now I wanna say one thing for you: take care and think about your decisions. Do they affect only you or so many others? If you keep acting, living, pretending the way you do, it sad but it’s true but I can see your future and there’s nobody around.

                                                                         but i’ll always be there.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

permanente


Mesmo com a correria habitual de fim de ano me pego em pequenos momentos de ócio adiando pra dormir na frente do notebook, vendo posts dos amigos no facebook e dando aquela stalkeada de leve nas pessoas, é pra isso que quase todo mundo está na internet.
Na última semana vi coisas tão legais e perturbadoras de antigos amigos que honestamente fico feliz e com um pouco de inveja até, mas inveja branca, sempre. A parte perturbadora é ver como todos cresceram e eu nem vi.
Sabe quando você tem (tinha) um puta amigo mas que não vê e não fala com ele há tanto tempo que até se sente acuado pra ligar e ver como ele anda? Então, ainda bem que existe o facebook né. Fui dar uma olhadinha no profile dele e vi que ele comprou um carro bem caro, fruto do próprio trabalho, do próprio esforço, e ele tem a mesma idade que eu tenho. Fiquei muito feliz, aquele carro é a cara dele (a minha também, queria muito). Além do mais li alguma coisa sobre algum curso no exterior, vai ser ótimo pra carreira dele.
Agorinha descendo a barra de rolagem vi outra foto linda. Uma amiga bem de infância, da época que eu morava em São Paulo, sabe aquela menina que se desenvolve primeiro na pré-adolescência e todo cara paga um pau porque ela já tem peito? Essa mesmo. Acabei de ver que ela tá grávida. Sem julgamentos, com 20 anos alguém já sabe o que faz e não acho irresponsabilidade se você tem um relacionamento estável e como sustentar uma criança. Coisa mais linda ver fotos dela com um barrigão, escrevendo coisas de quem vai ser mãe em breve, fotos do chá de bebê, dela e o namorado felizes com o que vem por aí.
Cara, é excitante e um pouco assustador ver coisas do tipo acontecendo. Tenho amigos da minha idade casando, comprando carros, ca-sas, tendo filhos já, construindo uma família, sendo promovido no emprego, viajando, fazendo cursos, levando uma puta vida adulta massa. Daí fica a pergunta no ar: estamos muito velhos ou eu que não me comporto de acordo com a minha idade?
Enquanto todo mundo tá aí conquistando o mundo eu tô aqui acordando às 10 da manhã e esperando minha mãe fazer meu almoço pra eu poder ir pra faculdade. Meu maior gasto na semana é um Big Tasty no Mc Donald’s, meu maior relacionamento é a mina que eu peguei no banheiro da festa no fim de semana, nos estudos eu sou o tipo de cara que está pra pegar dp em pai-sa-gis-mo e ainda fica sem dormir fazendo trabalhos porque não levou o semestre a sério. Pode parecer invejinha, pode até ser, mas o sentimento maior é de desapontamento comigo mesmo, por perceber que eu não fui capaz de batalhar nos últimos anos por coisas que eu queria e só curti uma vida mansa de zuera pelas sextas-feiras e sábados à noite.
Quando é que isso vai mudar?
Quando é que eu vou mudar?
Como é que eu vou mudar?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

if home is where the heart is


As aulas nem acabaram ainda, não avisei meu chefe que só fico no escritório até metade do mês que vem, não tenho um apartamento, não tenho nada na real, mas tô com um aperto de leve que tá crescendo a cada dia só em pensar em tudo o que eu decidi pra mim pros próximos meses. É a ficha caindo.
Já falei sobre esse negócio que eu tenho de sentir saudades sempre, disse que ia mudar isso só que conheci uma variação desse sentimento nos últimos dias: tô sofrendo de saudade antecipada.

Nunca me imaginei dizendo isso mas lá vai, acho que vou sentir saudades da faculdade daqui? Sério, nunca imaginei mesmo dizer isso mas acho que vou sentir falta das pessoas que vejo todos os dias, dos cantos legais do campus, do fumódromo, da galera do fumódromo, dos professores, de reclamar de tudo lá dentro, até que eu gosto de lá. Já sei também que vou sentir falta da rotina de ir pro escritório que eu faço estágio. Não é puxa-saquismo mas eu amo muito trabalhar lá. Sei que não sou o melhor estagiário do mundo e que eu poderia ser mais útil lá dentro, mas vai ver meu comportamento não é dos melhores porque eu não sou tão bom assim. Sou eternamente grato ao meu chefe e todo mundo que conheci nesses últimos meses, acho que aprendi mais lá dentro do que em 5 semestres na faculdade e nunca vou trabalhar num lugar com ambiente tão massa, bem sério!
Fiz uma viagenzinha em família nos últimos dias que também me fizeram pensar pra caramba em quanto eles vão fazer falta na minha rotina. Do meu pai fazendo piada, se irritando por bobagem mas sempre tentando se aproximar de mim. Da minha mãe falando as bobagens dela, me mimando, tagarelando sem parar enquanto eu tento prestar atenção em alguma coisa que não é ela e no fim não ouvi bulhufas do que ela disse, da comida dela que eu amo muito, de tudo nela. Da minha irmã caçula linda que é tão minha amiga, que me faz rir tanto, que sempre se mostra preocupada comigo e às vezes é bem mais madura do que eu (deixo ela pensar isso porque só faço/falo merda junto dela). Não sei se vou suportar as saudades dos meus avós, esses eu não consigo nem descrever como são importantes pra mim e só de pensar que um dia eles vão partir desse mundo já me dá vontade de chorar. Acho que esse é o amor mais sincero que eu vou sentir pelas pessoas, amor de família.

Também nunca imaginei que ia dizer isso na vida mas sim, eu vou sentir saudades e muitas da cidade que eu moro. Aham, eu, que por anos detestei esse pedaço do céu chamado Guararema, hoje digo que amo esse lugar como nunca. O verde, as ruas limpas e lindas, o ar, essa coisa de cidadezinha pequena de interior mas que é muito bem cuidada, andar na rua e as pessoas cumprimentarem com “ôpa”, ir ao mercadinho e não ao hipermercado, pegar minha bike e pedalar pelas estradas, pegar meu carro e me enfiar numa estradinha de terra por aí sem saber aonde vai dar, dos poucos mais sinceros amigos que eu fiz aqui, cada detalhe, cada lugarzinho, cada característica única que eu gosto tanto daqui e que a partir do ano que vem eu vou vivenciar só por uns 2 dias a cada sei lá quantos meses. Nossa, isso tá bem triste.
Queria continuar falando de como vou sentir falta dos meus amigos das cidades vizinhas aqui mas acho melhor parar com essa melancolia.
É que ao mesmo tempo que eu sei que vou sentir tantas saudades de tantas coisas que me fazem tão tão bem, eu sei que se eu não for agora não vou mais. E pode parecer loucura demais da minha cabeça mas eu sinto que eu tenho, preciso ir embora. Preciso largar tudo de bom que eu tenho aqui porque vai ser bom ou melhor pra mim por lá. É uma pira que eu não consigo explicar direito na moral, só sei que eu tenho que fazer isso por mim.
Me peguei hoje no ônibus lembrando de umas coisas que eu vivia falando aqui e num comentário que uma amiga gaúcha minha, Laura, fez outro dia, e ela disse que eu tava precisando mesmo era fazer uma puta viagem, sair daqui, viver, essas coisas. Olha só como o tempo passa, vai ver essa tal puta viagem que ela falou se concretiza agora, só que é uma viagem pra vida, pra valer. E eu vou mesmo, isso é real, vai acontecer, tá tudo dando certo pra mim.
Não importa quantas saudades eu vou sentir de quantas coisas. O que importa é que eu sei que vai dar tudo certo e que caso não dê, eu volto pra tudo o que eu tenho aqui. Saudades a gente mata ;)

                                                              then my home is where you are

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

they feel like family, they are like home


Tenho uma neura de sempre me perguntar “por que existe um contato social com outras pessoas que não são parentes de sangue ou parceira amorosa?”. Por que a gente se aproxima de pessoas que não cresceram conosco, que são estranhas de certa forma? E como isso acontece?
Não sou um cara introspectivo porque gosto de me comunicar quando quero, mas às vezes me pergunto da onde é que surgiu esse lance de ter amigos. Você vai, olha pra um menino ou menina, dá oi, puxa um assunto, percebe que tem coisas em comum e acaba sempre se vendo, conversando, saindo, fazendo coisas junto, cria laços afetivos mas nada íntimo o bastante pra cruzar o limite entre amizade e relação afetiva. Daí depois de um tempo você até percebe que você ama essa pessoa, mas é um amor diferente! É amor de amigo. Então em resumo: cada amigo que você tem é uma espécie de relacionamento, quanto mais amigos você tem mais relacionamentos você tem que lidar. Relacionamentos sem intimidades sexuais, claro. É bom ter vários relacionamentos com várias pessoas e eu até acho que administro bem cada amizade que eu tenho. Tá, administrar soou meio frio, mas não encontrei outra palavra.
Apesar de ter descrito acima como talvez uma amizade se inicie, na real eu não sei muito bem como começo a fazer tantos amigos por aí. As pessoas vão aparecendo sejam elas na faculdade, em festas, na balada, na internet, quando eu vejo já tô conversando e levando mó papo. Gosto de conhecer pessoas diferentes das que eu convivo, sempre me acrescentam alguma coisa positiva. Gosto também de pessoas que falam sem parar e que não têm muitos mistérios ou segredos, gente com a cabeça bem aberta e tal.
Tenho amigos de rolê, amigos e melhores amigos. Não querendo classificar cada um, é que o convívio acaba classificando sem eu querer haha. Amigo de rolê é aquele que você sempre encontra ou marca de sair pra fazer alguma coisa, dar risada, beber, zuar, fazer merda e depois não o vê até o próximo rolê. Amigo é aquele que a gente liga às vezes, marca de sair pra bater um papo, reúne toda a galera pra ficar sem fazer nada, sai pra tomar um café, pra beber também, zuar, fazer merda, ele é mais próximo que o amigo de rolê. Já melhores amigos são aqueles que das duas uma: ou se falam/vêem sempre, ou pode passar muito tempo sem se ver que quando se encontra parece que tava junto com você no dia anterior. Eles sabem tudo da sua vida, você sabe tudo deles, são aquelas pessoas em que você confia plenamente, que você chama nas horas boas, que você chama pra poder desabafar, chorar, pedir uma opinião. Também são aqueles que fazem você se sentir mais à vontade, mais você mesmo, e que você perde totalmente qualquer vergonha perto deles, gargalhadas saem naturalmente assim como um peido em lugar fechado. Quando você encontra melhores amigos assim fique atento e faça por merecer: estes são pra vida inteira.
Quantas pessoas aparecem e somem das nossas vidas sem a gente nem perceber?
Se você encontra um melhor amigo que seja por aí, se teu amor por aquela pessoa é sincero e você faz questão dela pra sempre, tem que fazer pra merecer essa amizade. Não é fácil manter, a questão é estar disposto à manter.
Não sei vocês que possam ou não estar lendo mas, eu, Daniel, prezo demais por cada um que eu sei que quero pra sempre ao meu lado, até a velhice ou além dela. Essa mudança pra vida adulta acaba afastando muitos amigos por conta da falta de tempo pra eles. Nessa época do ano tô correndo igual um maluco com trabalhos da faculdade, ainda tenho o estágio, coisas pra fazer em casa, ter que visitar a família que mora em São Paulo nos fins de semana, não tenho tempo pra nada. Agora, basta eu receber uma ligação ou um sms ou me chamar no msn dizendo que precisa conversar que sério, eu paro tudo o que eu tô fazendo pra ouvir, apoiar e tentar ajudar qualquer amigo meu que precise de mim. Porque eu sei que estão precisando de mim naquele momento e é bom saber disso. Esses dias mesmo um amigo terminou o namoro e eu tava surtando fazendo mil projetos, mesmo assim tava lá pra ouvir e tentar aliviar toda a vibe negativa que ele tava sentindo. É assim que tem que ser sabe. Posso não ser tão presente como eu queria na vida de cada um que eu prezo tanto, mas é o que eu acabei de falar, essa vida adulta nova pra todos nós nos deixa sem tempo nem pra respirar. Mas o negócio é que cada vez que eu me encontro com qualquer um que é mó best eu faço questão de colocar todo o papo em dia e quero saber como ele ou ela tá.
Vacilos acontecem, mas não pode vacilar toda hora. Se você gosta de algum amigo, pra quê pisar sempre na bola com ele? Pensa pro resto dos teus dias: não vou fazer com ninguém o que eu não gostaria que fizessem comigo. Só por aí você já consegue manter vários amigos ao mesmo tempo. Eu acredito que a gente tem que ser leal em qualquer amizade. Se pediu pra eu não contar pra ninguém, não conto. Se não quer que eu faça tal coisa que vá incomodar, eu não faço. Também exijo o mesmo. Já ouviu falar em parceria? Pois então. Amigo é parceiro. É brother pô.
Não consigo entender quando vejo gente que era tão próxima se afastando, acho bem triste na verdade. É um rompimento. Querendo ou não nós precisamos sempre de pequenas provinhas de amizade pra fortalecer todo o sentimento. Bobagens saca, uma sms, encher o saco por sms, brotar na casa do seu amigo sem avisar pra mongar, quando se mora longe tem sim que ir visitar, dar a mão pra a amiga só pra fazer ciuminho perto do ex dela porque ela pediu, ajudar com grana quando preciso, ou com uma conversa quando é preciso também. Quando se para de fazer essas pequenas coisas no dia-a-dia a amizade enfraquece, vai ficando esquecida. Até que você se decepciona e percebe que tal pessoa não fazia tanta questão de você. Ou você não fazia questão dela.
É foda. Eu pelo menos sou um cara que ou eu gosto da pessoa e faço de tudo pra continuar sendo amigo dela ou não gosto e não sou, não tem meio termo comigo. Faço de tudo mesmo, sou brother pra caralho e quem me conhece sabe muito bem disso. Então o mínimo que eu espero de um amigo é que seja brother comigo também.
Quer ser meu amigo? Se eu também quiser e ver que a gente tem gostos em comum e principalmente se eu sentir confiança em você, já era, cultivando a gente vai ser amigo por um longo tempo mesmo. Agora se não quer, se não faz questão, é melhor nem me cumprimentar porque eu não gosto de me decepcionar com ninguém.
Vai ver a tal relação que nós temos necessidade em ter com tanta gente estranha por aí é aquela mais verdadeira que se tem na vida. Se você escolhe pessoas pra fazerem parte do que acontece contigo e faz questão em dividir seu tempo com elas, elas viram sua família. Amigos são a família que a gente tem oportunidade de escolher. São tão importantes quanto seu pai, mãe, avó, avô, irmã, primos etc. Eu gosto dessa minha família bem grande, eu tento cuidar dela e preservar, longe ou perto, aqui ou ali, em qualquer lugar que eu esteja: quem tem meu carinho vai me ter por muito tempo.
Não importa quanto tempo passe.
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                                                                              e tantos outros mais

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

I just woke up and I had the most beautiful dream last night so I need to write it down.
You came by plane and by bus to my town. I picked you up and I took you home to meet my parents. They loved you instantly. You loved my dogs also. Then we went to the market to buy some beer with my friends, we couldn’t stop laughing there ‘cause you were so funny. We were just friends ready to party and have a great night, no second intentions. Just close friends.
I betrayed myself. I can’t write about this dream. It’s like you were here with me last night until I opened my eyes. I could feel your smell, I could touch your skin.
Somebody tell my mind to stop playing with me like this.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Locked



"let it be loved"

Quando se está solteiro as pessoas meio que esperam de você duas coisas: ou que você saia pegando geral, ou que esteja à procura de alguém. Ninguém quer ficar sozinho, seja em uma noite ou por meses, anos, uma vida. Parece que o ser humano tem essa necessidade de ter uma pessoa pra fazer companhia não importa por quanto tempo.
Eu tô solteiro. Ao contrário do que as pessoas esperam de mim eu tô numa época bem tranquila. Saio quase todo fim de semana, beijo 1, 2, 4 minas quando eu quero, beijo nenhuma quando eu quero também. Não tenho essa neurose de ficar caçando mulher na balada, só às vezes. Mas tem uma coisa que anda me intrigando ultimamente. Eu sempre gostei de alguém. Sempre tinha aquela menina que chamava atenção no dia-a-dia, sempre tive aquele casinho de umas semanas, gosto de receber sms no meio do dia me chamando pra fazer alguma coisa à noite. Não tenho isso há uns 4 meses. Não vejo nenhuma menina à minha volta que eu queira chegar, conversar, ligar, chamar pra tomar alguma cerveja, ver um filme, essas coisas que a gente faz quando quer começar a ficar com alguém. Não consigo enxergar uma só menina no meu horizonte.
Há um tempo atrás eu tinha duas, ao mesmo tempo haha, foi filha da putisse minha mas tecnicamente não enganei nenhuma delas. Graças ao meu bom senso e caráter eu sumi e me afastei. Mas meus motivos foram outros: eu vou embora. Afastei qualquer uma que eu via uma faísca de algo legal que poderia acontecer pra frente porque ao mesmo tempo que eu queria que algo acontecesse eu não poderia me prender. Me prendendo a alguém aqui e indo embora das duas uma: eu ia acabar voltando/desistindo de me mudar ou eu ia sofrer. Já coloquei na minha mente que sofrer por amor não é mais uma opção.
É foda isso. Às vezes acho que eu não estou “enxergando” ninguém que valha a pena aqui justamente porque eu tô vazando, porque deve ter muita menina legal por aí (às vezes bem na minha cara) e eu fecho os olhos. Ao mesmo tempo agradeço, assim não me apego.
Acho bom pra caralho ficar bêbado, ficar mais safado, querer chegar em todas e ficar com alguma a noite inteira ou com várias, eu gosto disso muito, faz bem pra mim. Mas gosto muito, muito mais de namorar. Gosto de ter em quem ficar pensando antes de dormir, de receber sms fofinha de saudades, de ver filme embaixo das cobertas, dormir junto, acordar junto, dar risada junto, viajar junto, faz carinho em qualquer lugar, cozinhar pra ela, comprar algo pra ela, olhar nos olhos dela e saber que ela sente a mesma coisa que eu. Gosto de companhia. Eu quero companhia, né.
Melhor ainda é quando além de tudo isso você tá com uma pessoa que te surpreenda sempre, faça surpresas, ligue do nada, apareça do nada, essas coisas são mais legais ainda porque eu adoro fazer isso. São bobagens mas que afagam tanto a alma que eu nem consigo explicar direito.
Honestamente não sei o que esperar departamento da minha vida nos próximos meses. Não vou ficar ansioso na pira de chegar em Blumenau e começar a namorar, mas sozinho eu não quero ficar não. Não sei se eu ainda estou apegado na real.
Não sei vocês mas eu ainda sou desses que um dia, lá pra frente, quer casar, ter 2 ou 4 filhos (Sofia, Otto, Valentina, João), uma casa grande com jardim, cachorros, viajar com eles, ver eles crescerem e formarem suas próprias famílias. Só que hoje eu vejo tudo isso tão distante que às vezes acabo achando que nunca vou casar e que não vou ter nada disso. Daí vem a parte negativa de ser meio romântico e fantasiar essas coisas porque talvez elas nunca venham a acontecer.
Olha, não sei porque to escrevendo isso tudo. Deve ser coisa de momento e eu ando me sentindo baita sozinho mesmo com um milhão de gente ao meu redor toda semana.
Misturo isso com saudades de muita coisa e com esperança de que tudo vai dar certo, tô meio nervoso haha.
Af não sei concluir nada.

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                                                                       i no longer know where home is

terça-feira, 1 de novembro de 2011

spread your feelings, share your happiness


Não consigo descrever em que trilhos a minha vida está andando, que caminho é esse de alegrias e positividade que eu tô pisando, quanta coisa boa acontecendo em tão curto tempo. É uma vibe que eu nunca havia entrado até então.
Tô acreditando que toda essa onda de sorte e felicidade se dá por 1 único motivo: mudanças de atitudes vindas de mim mesmo. Esse ano tá sendo o ano do aprendizado pra mim e eu mudei mil coisas a meu próprio favor e elas estão refletindo aonde? Na minha vida, óbvio.
Primeiramente rompi com qualquer tipo de pré julgamentos que eu tinha com qualquer pessoa. Chega de julgar sem conhecer, falar mal sem motivo, criar inimizade pra quê quando se pode criar amizade? Hoje em dia converso e sou amigo de todos: da que chamam de puta, do que parecia esnobe, do metido, da excluída, do mongo, da sapatão, do bicha, do marrento, de todos aqueles que carregam um estereótipo sem nem pedir. E isso não porque eu ando sociável ao extremo querendo ser amigo de todos, e sim porque me dei conta de que cada pessoa me acrescenta algo bom! E eu gosto muito disso.
Daí também me afastei de todo tipo de gente que me faz mal e não adiciona nada na minha vida além de coisas ruins. Não convivo mais com gente invejosa, que tem brigas com todos, que só vem conversar comigo pra contar alguma fofoca (muitas vezes de gente que eu nem conheço), com a mente fechada, que gosta de ser o centro das atenções, pessoas egocêntricas, aquelas que sentem prazer em fazer comentários maldosos de gente que nunca ao menos trocou uma ideia e pior ainda, não está nem disposto a trocar uma ideia. Me afastei desse tipo de gente e de outro tipo de gente: pessoas tristes e negativas que ao invés de enxergar o lado bom das coisas só sabem ver o lado escuro das situações e te levar pra baixo nas conversas. Tô fora dessa galera também.
É engraçado ver que quando você está disposto a conhecer pessoas que são diferentes do seu círculo habitual e se afasta daquelas que são do seu círculo mas não tem mais nada a haver contigo sua vida inteira muda. E pra melhor, vou te dizer.
“I just think that good things happen if you’re a good person with a good attitude” ~ já dizia Sofia Serrano. Será que esse é o caminho pra ser feliz? Não de um modo obrigatório, ser bom com boas atitudes forçadamente pra coisas boas acontecerem, mas disso partir de dentro de você de maneira honesta e genuína. É uma coisa que vem de berço e educação né, ou você teve dos seus pais ou não teve. Ainda bem que os meus me ensinaram direitinho o que é certo e errado, tomo qualquer decisão minha hoje em dia com a consciência limpa, e graças a Deus a maioria delas está correta e tudo está dando certo pra mim. Esse que é o barato, tudo tá interligado e se você faz coisas boas, coisas boas virão, se você faz merda, merda vai vir pra você.
Tentem entender que dessa vez não estou só feliz. Estou quase completo.
Tenho me divertido muito, dado muita risada com tanta gente que eu gosto pra caralho! Recebi várias declarações de amor de vários amigos esse final de semana, vários pedidos de “Você não pode se mudar pra SC!!!!” ou “Minha vida não vai ter mais graça se você for embora!!!!” hahahaha, revelações regadas a álcool mas é quando a gente tá bêbado que fala as maiores verdades, né? Me senti querido. Eu percebi que gosto de pessoas, gosto de estar cercado delas seja em casa, na rua, na faculdade, na balada, na beira do lago jogando truco sob o sol ou no alto do morro sentado no capô do carro olhando as estrelas. Pessoas me fazem bem, o que me faz bem me deixa feliz. Depois das últimas semanas acho que me dei conta de que vou sentir muito mais saudades de muitas pessoas do que eu imaginava. Mas é aquele tal negócio, o que é sincero vai sempre prevalecer, não importa a distância.
Quando li meu horóscopo dizendo que eu estava entrando numa nova etapa da minha vida de início fiquei assustado e até descrente porque não havia notado diferença alguma. Hoje olho pros dias bons que se passaram e olho pra frente e vejo quanta coisa boa está por vir e penso “não é que esses astros até que tem razão?”
Positividade pra você, alegria pra você, muito amor pra você. Vamos compartilhar tudo isso porque a onda de felicidade tá aí.

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