Now my life is on track. I am gonna make it and not let anything distract me. Even you, but this is something so hard to avoid.
I might be still confused by this breathtaking feeling that consumes me often, but I’m pretty sure its just boredom. Boredom of love.
You may know you can have me anytime you want in this life.
I will always surrender for you.
You may know you can snap your fingers and I’ll be there for you – even knowing that this day will never come.
"Cause the sweetest kiss I ever got is the one I've never tasted"
domingo, 12 de maio de 2013
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Dan R.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013
Capricórnio
Deitadinho olhando pro meu teto vejo a folha de canson A3 colada perto da lâmpada e escrita em guache preto “ACORDA” que escrevi há pouco tempo até, tipo um mês. É bem coisa da minha mãe isso, uma época ela veio com uma onda de que eu tinha que repetir uma frase todo dia e mentalizar o futuro que eu quero pra mim, o poder da mente etc, louca do misticismo e tal, mas é bem maluco da minha parte acreditar que cada vez que eu acordo e olho pra essa palavra ACORDA em cima de mim, tenho mais ânimo pra fazer as coisas?
Do tipo “Cara, acorda pra vida”. Acho que acordei. Já não era sem tempo e tá me fazendo bem pra caralho acordar.
Quando você para e começa a determinar prioridades as coisas fluem com mais facilidade. Decidi focar completamente na faculdade (mesmo odiando ela) e no trabalho. Ficar reclamando do que eu poderia estar fazendo não me move, não me tira do lugar, e se eu quero ir pra outro lugar preciso me movimentar pra que isso aconteça. E é legal me imaginar conquistando coisas. Vendo resultado de trabalho de horas e horas. Pode até não ser a coisa mais divertida do mundo mas é o que eu sei fazer agora ué, tô estudando arquitetura pra isso. E eu quero fazer cada vez mais, ser o doidão do escritório que vai acompanhar as obras, dar palpites nos projetos e quem sabe um dia mudar a visão quadrada do meu chefe, entrar de cabeça nessa. E a consequência do meu esforço vai finalmente ser recompensada e eu quero conquistar muita coisa por aí graças a ela.
Tô me sentindo meio ridículo escrevendo tudo isso mas, como acabei de falar pra um amigo meu, resolvi encarnar o capricorniano e fazer juz ao signo que tenho.
A melhor parte dessa nova good vibe é que me ocupando penso menos em bobagem. Penso menos em zuera, em casinhos, romance, consigo focar de verdade em mim e tá sendo baita bom não me incomodar e me distrair tanto com essas coisas. Deixa eu ajeitar minha vida primeiro pra depois procurar sarna pra me coçar.
Pra alguém que até decidiu parar de fumar e está conseguindo (algo inédito), nem ando me reconhecendo.
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Dan R.
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Sabes, eres lo que quiero
Prossiga dessa forma, siga me testando, me provocando.
Eu gosto. Minha cabeça vai à mil e ela frita demais. Por um lado parece ser tão claro e tão óbvio, por outro bem errado e arriscado. Continua. Eu não vou falar uma palavra mesmo. Não vou entrar nessa de trocar o certo pelo duvidoso e acabar que, por causa da dúvida, dê com a cara no chão. Se eu cair dessa não consigo levantar.
todo lo que espero
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Dan R.
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
De Los Remordimientos
Pra alguém que sempre se orgulhou em dizer que nunca teve qualquer tipo de arrependimento na vida, de uns meses pra cá devo ter mudado um bocado então.
Se isso é amadurecer eu não sei, reconhecer que me arrependo de algumas coisas feitas, ditas e não ditas me soa como crescimento. Afinal, baita teenager essa atitude “só me arrependo do que não faço” e ir vivendo sem medir consequências, né. Já deu.
Parei pra contar meus arrependimentos e ao ir contabilizando eles percebi que já tenho uma boa coleção. Fui lá no passado bem passadinho (novidade) pra fazer da minha listinha a mais completa possível. E aqui estão:
1. Infelizmente ter praticado bullying contra um menino na quarta série. Ele era meio troglodita e fedia. Eu e a minha gangue convencemos quase a sala toda a evitar ele e quando ele passava a gente fazia um sinal estranho. Parei com essa idiotice quando a coordenadora nos chamou e disse que ele se sentia mal em ser excluído por nós e estava indo numa psicóloga. Acho que foi a primeira vez na vida que eu me senti um babaca completo e chorei.
2. Nesse mesmo ano eu tinha uma namoradinha. Minha primeira paixão de verdade. Num aniversário de um amigo da minha sala que foi num parque de diversões a gente foi só nós dois pra roda-gigante e eu planejei na minha cabeça por semanas como ia ser beijar essa menina. Amoleci, titubeei, e só a mão dela eu apertei.
3. Quando nos mudamos pra Guararema passei 3 meses sem falar com o meu pai por causa disso. Hoje sou eternamente grato por ter saído de São Paulo.
4. Sofri um leve bullying logo que cheguei por aqui e devia ter sido homem o suficiente pra ter socado a cara de no mínimo uns 3 moleques.
5. Fui otário anos mais tarde por optar não me envolver com o pessoal da escola pública. Mimadinho e escroto.
6. Não ter levado a sério e não ter estudado com afinco no ensino médio.
7. Ter feito do cigarro um hábito.
8. Levado uma adolescência inteira de preguiça e com zero exercício físico salvo a sagrada punheta. Hoje convivo com essa frustração corporal, baixa estatura e tento correr atrás do tempo perdido.
9. Houve um momento na adolescência que, apesar de me julgar bem atípico da maioria, achava que todas as menininhas pagavam pau pra mim. Nessa egotrip errada deixei uma menina escapar por babaquice minha. Jamais traí, mas pensei. Não dei valor e esse é o primeiro dos meus principais arrependimentos.
10. Não trabalhei e nem passou pela minha cabeça trabalhar no colegial.
11. Aquele momento decisivo e triste que eu escrevi na opção de curso pro vestibular: “Arquitetura e Urbanismo – Noturno”
12. Larguei meu primeiro emprego muito cedo. Não me empenhei o suficiente e se tivesse feito isso teria aproveitado muito mais uma grana que me fez falta.
13. Na primeira Oktoberfest que eu fui fiz uma coisa que mudou completamente a minha vida, dividiu ela em duas. Não me arrependo do que fiz, mas sim do que veio depois. Foi ali que eu passei a não conseguir controlar sentimentos mais e só comecei a me fuder. Segundo grande arrependimento dessa lista.
14. Seguindo os passos do colegial, meu histórico escolar da faculdade oscilou logo nos primeiros semestres com notas entre 6, 7 raros 8, 9 e 10. E eu ainda penso em conseguir uma bolsa pra cursar um semestre fora do país.
15. Não soube (às vezes ainda não sei) lidar quando meu carinho de amizade se tornou amor e cada detalhe passou a me confundir e eu passei a enxergar coisa aonde não tinha, sofrer por bobagem, me tornei ansioso demais e maluco. O foda é que isso vai e vem. Esse é um meio arrependimento. Poderia ter cortado pela raiz, mas estaria jogando fora uma das relações que me fazem mais bem. Mais uma vez falhei em controlar sentimento.
16. Fui pra Blumenau com o objetivo de vida de me livrar de tudo o que me fazia mal e me entediava por aqui, depender cada vez menos dos meus pais, criar juízo e responsabilidade, ser adulto, trabalhar pra me sustentar e crescer. Na realidade passei uns meses curtindo uma vida universitária longe de casa, gastando muito dinheiro dos meus pais, acumulando decepções amorosas porém tendo muita experiência de vida. Terceiro grande arrependimento: não ter feito dar certo todo esse plano de recomeço de vida em SC.
17. Ouvi e acatei a decisão do meu pai de voltar pra casa depois de um certo tempo sem emprego. Maior burrada ter ouvido ele e não ter insistido mais.
18. Ter demorado 6 semestres pra criar coragem e desistir de arquitetura.
19. Não ter estudado um mês que fosse direitinho pro ENEM do ano passado. Se eu tivesse perdido um mês que fosse, hoje eu estaria em Curitiba facilmente. Só errei bobagens na prova e minha nota foi bem boa pra quem estudou 2 dias antes do exame só.
20. Ter decidido terminar arquitetura.
filled with love, sorrow and regrets
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Dan R.
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segunda-feira, 29 de abril de 2013
Sometimes I think I should really step away from you, literally talking, even more and more. I have this feeling that you might be the right choice, the right one, the most wise decision. Still, I could ruin everything if I accept this feeling. I’d put an end of all of this I’m used to and even take the risk of the biggest rejection I’d ever been to.
How am I supposed to deal with it? Why is it so unfair to feel this?
If I’m not able to love the perfect one (perfect even full with defects by the way), I really should get out of the scene. It’d be hard, but I don’t see any silver lining in this story.
I choose to break my own heart than tear your world apart.
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Dan R.
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
“Even in my dreams I’m an idiot who knows I’m about to wake up to reality”
A pior traição é aquela que você comete consigo mesmo. Detesto, me causa raiva, fico puto quando me traio, e isso acontece bem regularmente. Ultimamente tem sido quase diariamente.
Luto dia após dia pra esquecer e deixar pra trás uma porção de fases da minha vida. Tento (em partes) me afastar de pessoas, lugares, hábitos, tudo em prol de um amadurecimento que eu julgo necessário e pra mim só vou conseguir quando deixar de lado muita coisa. Até que eu deito, durmo e sonho.
Meus sonhos são tão cruéis. Minha realidade neles é, ironicamente, justo aquela que eu tento deixar de lado. Sempre. Não acontece uma vez ou outra, acontece quase todos os dias. Parece que é meu sub-consciente ou algo do além martelando meu cérebro dizendo “você não pode esquecer disso, desse lugar, dessas pessoas”. Eu tento, de verdade, eu tento me livrar de tanta coisa, e quando eu acho que tô perto de conseguir vou lá e tenho um sonho mais real do que uma picada de agulha no braço.
Queria saber o por quê de tudo isso. Por que essa obssessão maluca? Por que isso nunca acaba? O que que eu tenho que fazer pra continuar vivendo?
Meu medo é que eu nunca sossegue e precise voltar atrás.
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Dan R.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
Já te quis na minha cama mas você sequer notou
Não quero nada além de abraço e um pouco de amor
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Dan R.
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terça-feira, 23 de abril de 2013
HIT pra você, meu bem
Foi no meio do banho que inesperadamente (e meio convenientemente) você renasceu nos meus pensamentos como uma fênix vinda das cinzas. Havia muito tempo que não lembrava de você dessa maneira. Suspeito que seja talvez pelo lugar que era propício, a gente se conheceu bem debaixo do chuveiro.
Já faz muito tempo que não sinto falta do seu corpo. Mas ontem eu senti. Nunca vou esquecer do calor que você me deu. Calor que água nenhuma conseguiu amenizar.
Me deu saudades do seu cheiro, do seu cabelo, da sua boca. Das suas bochechas. Me deu saudades do seu peito, das suas coxas, da sua bunda. Gostosa de apertar e eu gosto muito dela até hoje.
Fica difícil pra mim hoje em dia saber diferenciar se me apaixonei pela sua personalidade complicada ou pelo teu corpo tão bom de penetrar. Acho que ela permaneceu por tanto tempo porque foi por pouco que fiquei dentro de ti. Ainda não sei o que você me causou, nem porque escrevo sobre isso.
Na confusão de um dia triste e feliz simultaneamente foi no seu box que eu te vi pelada. Foi naquele espaço apertado de apartamento que te beijava o pescoço e ia mais além. Enquanto acariciava teu peito, apertava sua bunda e a água corria. Por mais bêbados que a gente estivesse, lembro de cada detalhe. Minhas costas arranhadas pelas suas unhas sentem arrepios sempre que isso me vem à cabeça.
Latejei ao lembrar que em um lugar semelhante eu te virava de costas, beijava a nuca, puxava seu cabelo e suas pernas estremeciam.
Não reprimi minha vontade de ter você no meu colo no chão molhado. Aliviei o desejo sozinho. Te senti de longe. Logo depois, se foi pelo ralo.
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Dan R.
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
“where is home? what do you leave?”
Conforme o tempo vai passando, as consequências das atitudes e decisões que eu tomei pra minha vida vão surgindo. Preciso daqui pra frente constantemente lembrar que o que eu faço hoje se reflete no amanhã, e que o amanhã uma hora ou outra vai chegar. Esse papo de viva o momento é a maior balela que eu já caí. Vivi o momento, vivi vários momentos, curti tudo pra caralho, tenho milhões de histórias pra contar mas.. e agora que os momentos passaram?
Se hoje eu tô aqui foi porque eu fiz com que viesse parar aqui, sou o único culpado.
Sabe, é foda. Eu tento esquecer, tento superar todo dia, mas é foda pra mim ter que lidar com o fiasco que foi minha ida pra Blumenau. Não foi um fiasco completo porque as pessoas maravilhosas que eu conheci valeram a pena e as experiências que eu vivi também. Mas fracassei no objetivo principal dessa aventura toda que era crescer, ser independente dos meus pais e tocar minha vida. Não tem um dia que eu não pense “e se..”. E se eu tivesse feito diferente? E se eu tivesse me esforçado mais? E se eu tivesse pego o primeiro emprego que eu consegui? E se eu tivesse conversado com a professora do design antes de trancar a faculdade, teria pego a vaga que ela me ofereceu? E se eu tivesse insistido um pouco mais?
Por mais bagunçada que a minha vida estivesse nos últimos meses por lá, pelo menos uma coisa tava resolvida: eu tava feliz na faculdade. Depois de anos num curso que eu peguei ódio, eu finalmente ia pras aulas do design com vontade, estudava em casa, me empenhava nos trampos da facul, eu tinha me encontrado de verdade no curso. E hoje me arrependo de ter voltado mais por conta disso. Afirmo sim que me arrependo de ter voltado pra cá, porque é o que eu sinto ué, vou fazer o quê? Voltei e ainda fiz a cagada de resolver dar ouvido (mais uma vez) ao meu pai e decidir terminar uma coisa que eu não quero. Alguma coisa eu tenho que terminar nessa vida e escolhi justamente terminar arquitetura, que porcaria. Não bastou eu regredir e voltar pra casa dos meus pais, voltei pra uma faculdade que eu odeio. Só fiz merda. Só me afundei.
Mas apesar dos pesares eu tô bem e tô bem feliz. Tô com essa coisa de me manter constantemente motivado com tudo, de aceitar que existem chatices que devem ser feitas e acabou, buscar coisas que me façam bem já que a faculdade não faz (e ultimamente tem sido desenhar, ler e me exercitar), tento trabalhar mas esse meu emprego tá meio foda também já quero procurar outro, e tô tocando, tô levando a vida. Mesmo ela não estando do jeito que eu planejei, não quero mais ficar noiando, nessa montanha-russa de tristeza e alegria que eu sempre caio, tô afastando as bads mesmo elas insistindo em aparecer todo dia. Porque minhas bads se resumem basicamente em o que fazer da minha vida e amor, então pelo menos o que fazer da vida já aceitei minhas condições e vou levando até num guentar mais. Já amor.. sempre me fodo né.
Eu tenho consciência de que posso soar chato falando sempre com as pessoas sobre Blumenau e sobre o ano passado e tô tentando mudar isso. É que o problema é que infelizmente eu sou saudades de tudo e todos e sempre vou ser. Não consigo desapegar assim. Nem quero. Sempre vou querer voltar pra visitar todo mundo e dar um alô nos lugares que eu costumava colar. Se foram meses de uma relação de alegrias e tristezas com essa cidade, eu sempre vou lembrar das alegrias. Prefiro lembrar só do que é bom.
Vai ver que pra eu estar aqui hoje tinha que ter passado por lá.
Brincadeira, não quero mascarar o fracasso não, só esquecer e aceitar já tá bom.
Se eu tô aqui é porque eu quis estar.
“what is home? what does it mean?”
por
Dan R.
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