quarta-feira, 31 de agosto de 2011

love thoughts


“See you had a lot of moments that didn't last forever
Now you in the corner tryna put it together”


There was a lonely rainy night the last time I thought about you. It was one of those moments – now they’re increasily rare – that I’m walking on the streets listening to some random music but your face pops up in my mind, with no reason. It’s weird how I remember some moments we had in some ordinary moments of my day, of my week. It’s almost funny. Although, my thoughts have changed, they’re not angry ones, not sad ones, not morbid. The invasion of your person in my head now is only with good, nice, warm memories. I can just remember good things! Lovely times.
Trust me, the way we kissed goodbye, the way we’ held our hands, the way we walked alone, the way we had no plans: this is something that I’d like to forget, but I just can’t. I have no reason to forget everything. You don’t hurt me anymore.
I’ve became another guy that’s sick and tired of being so sick and depressed, and maybe this have changed my feelings for you, in a good way. I’ve already accepted the fact that they are not leaving, ever, they’re just cozy in my heart, waiting the right time to explode again. And I’ve already accepted that this day might never come, but I don’t blame you. I can’t blame you for anything my dear.
I can’t blame you because maybe it’s not supposed to happen. When I’ve told you I’d be near you permanently, I was barely sure you’d come closer again, be sweet again, like me again. I know I was wrong honey, I know I was. I can’t make you love me like I’ll always love you. Some stories are never meant to be reality.
I’m just writing this because tonight was a lonely rainy night that you crossed my mind and I was listening to the song above. And I love when this happens. :o)

                                                                                                               “Never mind, I'll find someone like you. I wish nothing but the best for you, too”

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

00:36

Meu peito tá doendo, mas não é de tristeza ou solidão, tô ficando gripado mas fumando mesmo assim, tô teimoso. Sou teimoso. Tô teimando em dizer pra mim mesmo que essa vida tá linda demais, cheia de amor e coisas boas e que tudo tá em paz.
Agora vem cá, por que que quando finalmente tudo tá em paz eu boto na minha cabeça de que tá tudo errado e o que eu mereço é me fuder?
Eu nunca cresço. Nunca. Fico horas na internet, reclamo de bobeira, fico sozinho querendo carinho, tenho carinho e prefiro ficar sozinho, ando meio putão só mexendo com o sentimento das pessoas, gasto dinheiro que não tenho, minto, escondo, durmo mal, como mal, faço tudo errado. Tenho 20, VIN TE anos nas costas e lido com a vida como se ainda tivesse 16, não sei quando isso vai mudar. Eu sou bem muleque ainda, enquanto tem amigo meu comprando carro próprio, com o próprio dinheiro fruto de trabalho, eu só quero saber de um vans novo ou um boné azul que eu achei maneiro e vi na vitrine do shopping. Minha cabeleira juvenil condena. Há um ano tava trabalhando, larguei do trabalho porque ia fazer estágio, não deu certo e fiquei curtindo a vida viajando graças ao seguro-desemprego que um dia acabou, lógico. Não fui procurar outro emprego com o empenho que devia. Há duas semanas comecei a estagiar por muita sorte com um dos melhores arquitetos da cidade, mas não porque eu procurei não, joguei no facebook que precisava de um estágio e uma amiga da minha irmã que falou dele! Sabe, quem faz isso? Tá tudo errado. Ao invés de só ficar pensando em um meio de convencer meu pai a me dar grana pra balada do fim de semana, eu devia estar estudando. Aliás, eu devia estar estudando ao invés de matar aula. Mato aula pra ir pro bar, mato aula pra dar uns beijo, mato aula pra ir ao shopping comer o novo lanche do McDonald's. Tudo é motivo pra matar aula, que excelente profissional eu serei. Não consigo ser responsável. Não consigo pensar que tudo isso que eu preciso fazer hoje vai ser pra um bem melhor no futuro, eu só penso no presente, só penso no agora, só penso no meu tempo livre e no final de semana (mesmo sem 1 centavo no bolso). Quero consumir. Quero gastar rios de dinheiro que eu não tenho e que meu pai não me dá mais. Quero beber, fumar, sair, conhecer mil pessoas, esquecer de mil pessoas, viajar, nadar, trepar, correr, fazer tudo o que eu quiser fazer a hora que eu quiser fazer. Tudo que eu preciso fazer parece muito chato, é difícil pra mim ver além.
O pior de tudo isso é a minha própria hipocrisia. Falo falo falo, dou liçãozinha de moral no zé arrogância, mando e desmando mas sempre bem politicamente correto e educado, lindo, um exemplo de cara que eu também sou, também penso sério, também sou certo. Mas sou errado ao mesmo tempo. Não acho que eu sou bipolar, mas devo ter o capeta e o anjo em um mesmo corpo.
Quando é que tudo isso vai passar, quando é que eu vou mudar?
Eu quero crescer. Quero virar gente grande logo, quero agir de acordo com a minha idade, quero ser chato, quero não cair em tentação e que Deus me livre de todo mal. Quero ser responsável, muito, quero criar responsabilidade. Espero que um dia eu consiga. Quero amadurecer sem deixar de ser eu mesmo, sem deixar todo o lado divertido da vida sumir, quero tudo, um combo vida adulta e adolescência pra sempre. Na real eu não quero crescer não, quero ser jovem pra sempre. Envelhecer jovialmente. Crescer de um jeito diferente, mas acho que isso não é possível.
Talvez seja por isso que eu devia ter ido pra Blumenau esse semestre mesmo. Quem sabe me virando sozinho e com a vida me obrigando a crescer longe de papai e mamãe eu encontre um caminho. Um equilíbrio. Não fui agora, mas ainda vou, ainda tem tempo de me consertar.
Me cobram pra ser certo, mas quero ser errado. Me levam pro errado, mas quero ser certo.

domingo, 24 de julho de 2011

Quer saber o que eu aprendi nesses últimos dias?

Eu tô muito feliz. Muito mesmo, rindo à toa e olha que já tô há um bom tempo sem sexo viu. Tô bem pra caralho, bem.

Engraçado ver que quando eu me proponho a mudar um pouquinho que seja eu consigo, e nessas férias eu tô mudando em muitos aspectos.

Cansei de ficar triste por bobagem. Cansei de melancolia. Cansei de drama, cansei de insegurança, cansei de dúvidas, cansei de pseudo-depressões, cansei de menosprezo (e de menosprezar), cansei sentimentos ruins porém humanos, mas não quero eles comigo.

Me diz só uma coisa, pra quê sentir/fazer tudo isso se eu posso estar feliz e sem neuras na minha cabeça? É tão mais fácil, tão melhor. Têm tanta coisa pra se fazer, tanta gente pra se conhecer, tanto que estudar, tanto que crescer nessa vida que não vale a pena perder tempo e energia com coisas que me fazem mal. Coisas e pessoas, porque não adianta nada querer mudar pra melhor e conviver com gente que te puxa pra baixo. Pessoas que são tristes, melancolicas, “pseudo-depressivas” são tão solitárias por culpa delas mesmas, quem gosta de conviver com alguém assim? Ninguém quer. Eu também não, né. Faz bem selecionar, se afasta do ruim e se aproximar de positividade e coisas boas. Tô sabendo legal fazer isso viu!

Sempre reclamei por pensar demais mas graças a esse hábito que saquei esses lances.

Sorrir mais, abraçar mais, beber mais, celebrar mais,  falar com aquele seu brother que não vê há anos mas sente saudade, reunir a galera só pra dar risada até doer a barriga. Rir meu, rir, como isso é bom! Confiar mais nas pessoas, ser gentil, ter responsabilidade. Pedalar mais sem rumo por aí, correr mais, malhar mais, uma descarga de endorfina na veia nunca é demais. Pegar uma, duas, três, mil minas na noite, que seja, ser solteiro é bom quando não se tem ninguém na cabeça. É uma beleza, sem tristezas. Ouvir mais do que falar, ser honesto consigo mesmo e com os outros, amar com cautela, se apegar com equilíbrio, nunca confundir sentimentos.

Quer mesmo saber o que eu aprendi nesses últimos dias?

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A descomplicar. Viver é muito mais simples do que a gente imagina.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

How hard is it to ignore someone you want?
How hard is it to pretend day by day you don’t need her?
All I do is keep distance, avoid you, ignore you, take me out of your life, but I all wanna do is call you, text you, say goodbye to everyone here and go hug you until you can’t breathe.
I always tell myself you have your own life now and I must forget you so I can move on. I really try, I try so hard, I’ve been with other girls, I’ve been in drunken-nights-to-forget-you almost every weekend. I’ve told myself one day (seriously. judge me.) to think that you don’t exist, that it was just a dream, but how can I believe myself in reality if you show up every fucking night in my real dreams?
It’s a sub-conscious trick that keeps reminding me that you’re there, always on my mind, always on my heart, no matter who I’m kissing, no matter who I’m fucking.
How hard is it to ignore someone you want?

It’s as hard as being ignored by someone you want.


                                   i want you, entire

terça-feira, 12 de julho de 2011

Player

De certo aprendi algo ruim de alguém que não deveria, algo ruim que me fez mal e ao invés de levar como lição e nunca tomar essas atitudes na vida com ninguém acabei me dando conta de que faço exatamente a mesma coisa. Me peguei jogando, sou jogador.
”Once a player, always a player” e é esse justamente o meu medo, não quero me tornar assim. Não gosto de enganar ninguém, não gosto de manipular ninguém, fazer coisas erradas pelas costas de quem me quer bem. Não, não, não, isso é muito errado.
É difícil domar esse meu interior que se apaixona por várias minas ao mesmo tempo cada uma ao seu jeito, mas não é por isso que eu tenho que jogar com todas elas. E olha que a maioria dos meus amigos mal sabem de quem eu tô falando porque eu sei manter segredos quando eu quero, muito bem.
Fiz o que disseram que fizeram comigo e nem percebi! Atraí quem eu queria, consegui o que eu queria, e me afastei como quem se enjoa de um jogo de video-game. Percebi que meu ego gosta que fiquem no meu pé, dizendo que gostam de mim, que me querem, que sentem a minha falta, exatamente como eu já fiz um dia.
Quando me tornei essa pessoa?
Não acredito que o sofrimento nos deixa assim. Muita gente que sofre por amor/paixão assim que a dor que passa diz “nunca mais vou me apaixonar, nunca mais quero gostar de ninguém”, o que é uma completa bobagem. Sei disso porque já disse haha. Não estou apaixonado por ninguém, mas estou sempre vulnerável a cair nessa de novo, sempre foi assim. Só digo de antemão que não me conheço mais. Não sei como fiz tanta merda nesses últimos tempos e mexi com a cabeça alheia de um jeito que eu não queria. Ou melhor, no fundo queria.
Logo eu que sempre fui muito amor e achava que sabia de tudo sobre o assunto, tô vendo que não sei é de mais nada.

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                               "say you don’t want it”, say you don’t want me

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Countdown


Não sei se isso é um mal da minha geração, das pessoas da minha idade de círculos parecidos com os meus, ou é só da minha cabecinha arrogante que acha que já sabe de todas as coisas, mas a idéia de abandonar tudo ao seu redor e viver de arte (de alguma forma que eu ainda não sei) lhe parece tão atrante como parece a mim?
Não sou artista, nunca fui. Já me meti a pintar, falhei. Já me meti a desenhar, falhei (só pra registrar eu curso arquitetura na faculdade). Já tentei cantar, falhei (óbvio). Já tentei tocar algum instrumento, falhei. Nunca tentei escrever direito, mas provavelmente iria falhar. Ah, também nunca tentei produzir um filme, tampouco atuar numa peça séria de teatro (a da sexta série não conta). Modéstia à parte mas eu tiro umas fotos legais até, mas nada que me dê algum dinheiro. Existe alguma outra arte por aí?
Tá, agora eu tô começando a me achar bem ridículo só por digitar a palavra “arte”. Ok. Tá. Continuando.
Você aí que tá perdendo o seu tempo lendo, já pensou em desencanar dessa vida acadêmica de faculdade, já pensou que nenhum trabalho normal te satisfazeria plenamente como homem, nada do que tem nos classificados do jornal de domingo te daria prazer em executar, que toda essa coisa de estudar/trabalhar/enriquecer/sustentar/consumir é um lixo, que a vida devia ser muito mais do que girar em torno do dinheiro? São muitas perguntas. Mas é basicamente o que eu tenho na cabeça por hora.
Sempre achei que eu devia trabalhar com algo relacionado à criatividade, tanto que minhas 3 primeiras opções no vestibular eram Arquitetura, Publicidade e Fotografia. Acabei escolhendo arquitetura porque era o que eu sempre quis fazer, mas nunca senti paixão por isso não, na realidade acho que tem muita coisa chata que eu não tenho saco mesmo, mas vou levando, não vou desistir do curso não. Eu posso muito bem continuar com tudo, fazer uns cursos depois que eu me formar, ter um belo de um currículo mas e aí? Ou eu posso me formar e trabalhar com outra coisa que pode não ter nenhuma relação com o que eu estudei, mas e aí? Sabe, tudo isso que a gente tem que fazer, que dizem pra gente que a gente tem que fazer, é uma grande merda. Qual é o sentido disso tudo? De nascer, estudar, crescer, trabalhar, comprar coisas, comprar coisas, comprar coisas, pra quê? Existe alguma outra opção?
É por isso que eu falei de arte no começo (mais uma vez me sentindo ridículo por escrever “arte”). Eu queria é ser muito macho pra mandar tudo pro inferno, explodir a faculdade, subir na minha motoca e viver a vida de outro jeito, expressando sentimentos através de arte seja lá como ela for. Roubar uma grana de alguém e ir pra Vaduz, pintar os Alpes, tocar violão na beira do Danúbio, tirar fotos mentais de cada lugar que eu passar nesse mundo, amar cada pessoa que surgir na minha vida como se fosse a última, ir vivendo a vida como se fosse o último dia.. Talvez eu não entenda muito de arte não, né. Olha aí, quando eu disse que não escrevo sério é por isso, tô sentindo mil coisas com relação a esse lance de viver de outra maneira a não ser essa que todos conhecemos mas não consigo expressar do jeito que eu queria através das palavras. Que merda. Mas alguma coisa do que eu disse faz algum sentido?
Não dá sabe, dinheiro é bom e eu gosto muito mesmo, tô sofrendo porque estou sem, mas se eu pudesse, se eu tivesse tanta coragem quanto vontade que tenho, eu jogava tudo pro alto, virava um vagabundo tentando entender do que se trata a vida, do que eu devo fazer com ela ou do que eu não devo fazer com ela.
Viver tem que ser mais do que poucos momentos de diversão aos fins de semana. Não quero ser escravo de trabalho, carreira e do meu suposto sucesso profissional até eu ficar velhinho. Não quero me matar de trabalhar e fazer contagem regressiva pra aposentadoria chegar. 
Deixa eu viver agora. Só não sei bem como.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu quero abraço e carinho, cafuné, suspiro. Mão na minha nuca, beijo no nariz, meio-sorriso com timidez. Um pouco de cuidado, mimo, mas nada tão forçado. Tudo às claras, muita verdade, transparência, pureza de sentimento sei lá.
Um pouco de amor não me faria mal.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fold your hands Dan, you walk like a peasant

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stop trying to make your life runs as fast as the light, there’s time for everything and you don’t have to worry.
keep breathing.
make a cup of coffee and forget about the worries,
this shit needs to slow down so what about no hurries?
make a new friend and ask him for a drink,
when beer is around everything sounds easier.
i’m done of being so weak,
make me a tiger that needs to be tamed,
make me a peasant but teach me how to let it roll,
i’ll find a way to stop thinking too much

Me sinto egoísta no momento. Não digo num estágio em que eu vá furar a fila do ônibus ou não dividir a pipoca do cinema com alguém. Penso em mim, no que me afeta. No meu objetivo, no que eu tenho em foco.
Certamente tenho conhecimento de que não sou totalmente honesto. Sinto tanto mas é meu egoísmo que breca a vontade que eu tenho de levar isso em frente. Não me leve a mal, você é querida, linda, tem tudo o que eu gosto em uma menina. Mas eu sinto medo. Nunca senti isso antes mas tenho medo de me apaixonar de novo, gostar sabendo que eu vou me fuder e que vai acabar. Infelizmente eu sou puro sentimento, me apego fácil mesmo, gosto de carinho, que se importem comigo, quando pega na minha mão, põe os braços nos meus ombros. E esse é o problema. Como vou me deixar levar, deixar que fique sério, se, me perdoe, você não está nos meus planos?
Ao mesmo tempo, egoísta que sou, não quero que me deixe. Tem como haver um equilíbrio? É mais do que atenção mas é menos que amor. Tem nome pra isso?

Gente

Tem horas que eu fico espantado com quanta gente eu acabei conhecendo ao longo dos anos. Não tô me gabando ou incitando popularidade porque isso nunca foi do meu feitio, mas é que é verdade. Não faço idéia de como conheci tanta gente nos últimos tempos, pessoas boas e ruins, amigos e colegas, gente fresca e gente humilde. Logo eu que dos 13 aos 15 não era o mais sociável do planeta né. É bom ter contatos, nunca se sabe quando você vai precisar deles (assim como vão precisar de você. e sempre precisam). Muito melhor é ter amigos. Meus melhores amigos continuam os mesmos de sempre apesar da vida ter levado cada um pra um canto: Kiki, Antonio, Maria, Naty, Nana, Rafael Augusto. Quero sempre comigo, confio cegamente em cada um e sinto às vezes por não poder participar tanto quando poderia há uns anos atrás. Mas eu tenho muitos outros amigos.
Na época do colégio mesmo quando me zoavam por causa dos meus amigos “pívets” haha, foi uma das melhores coisas que já me aconteceu, sair da zona da minha sala e do pessoal mais velho e passar a andar com os mais novos. A cocô (amor incondicional da minha vida pra sempre), a mariane, luisa, tavinho, vitão, salé, luiz, pri, giuli, lara, lais, cadu, pedro, etc, são todos dessa época. O que acontece é que todo mundo cresceu e não são mais (tão) juvenis. Ainda vejo todo mundo como se eles tivessem na oitava série. Lembrando que a Pri tá na faculdade. Eu tô muito velho.
Agora, nerdissee à parte, tenho muitos amigos de internet. Na real não, odeio quando dizem isso “amigo de internet” porque encaro como uma fase. Não mantenho contato com alguém pela internet se não tenho intenção de ir um nível acima e conhecer pessoalmente. Pode soar perigoso pra quem tem mias de 40 anos (meus pais), mas pra mim é tão natural. A começar pela minha primeira namorada né, do orkut ao melhor dia da minha vida. Mas eu sempre fui desses. Conheci muita gente de fotolog, de orkut, mas isso há anos-luz atrás. Podia fazer uma lista enorme de nomes! Era bem a minha cara cabular aula e ir pra São Paulo conhecer amigos na galera do rock hahaha emo eu magina. O Arthur, é uma das pessoas mais legais que eu já conheci, e foi por myspace. Mas os que eu ainda não conheço pessoalmente tem bastante participação na minha vida. Conheço a Lau do RS desde que ela tinha 14 anos, hoje ela tá na faculdade também, e só não a vi ainda porque sempre foi meio impossível haha. O Alex é uma das melhores pessoas que eu conheço e confio, sabe mais da minha vida do que muita gente que me vê todos os dias e é questão de tempo sair numa noite fria curitibana e beber até vomitar com ele. Bruno de JF, Giu do interior, Lu de Maceió, Marcella do Rio, Lucas de SP, e por aí vai. No fundo eu gostaria que não houvesse internet porque os relacionamentos em si seriam mais humanos, mas aceito que se não fosse ela não teria conhecido metade das pessoas incríveis que eu tenho a honra de conhecer. No colegial então (acho que eu fiquei mais bonitinho), me vi conhecendo pessoas de mogi mesmo através da internet, me adicionava, me interessava e via por aí. Até hoje isso acontece, é bem legal, sei lá, gosto disso.
Aí veio o twitter. Do nada tinha mais de 4mil pessoas me seguindo, e eu aprendi a fazer amizade de um jeito muito estranho, via reply e via tweets. É engraçado você achar o twitter de alguma pessoa que parece ser legal, ler o que ela escreve em 140 caracteres e acabar encontrando coisas em comum com isso. As pessoas tendem a se transportar para o twitter a vida que levam fora dele, e fazem isso do melhor jeito para parecerem mais atrativas possível. Honesto ou não, a gente acaba lendo/conhecendo o melhor delas e é por isso que é mais fácil hoje em dia a amizade começar com um follow do que com uma request do facebook. Você vê ali o dia-a-dia, sei lá, é diferente. Conheci muita, muita gente. Pessoas boas e ruins como em todo lugar, mas eu sei selecionar muito bem. Não teria conhecido meus amigos do sul (que todos aqui morrem de ciúmes eu sei, dizem “vc trocou a gente pelos seus ‘amigos do sul’”) se não fosse o twitter. A rafinha e o raue do twitter, com eles a isa, gui, brenda, e por aí vai. Queridos que por mim moravam bem perto, imagina que lindo poder ver a rafa todo dia? Sério, queria muito. Eu sou muito grato de verdade ao twitter. Não acho tão interessante quanto já achei um dia, mas ele me trouxe muita coisa boa.
Recentemente me surpreendi e não é que eu fiz amigos na faculdade? Não é segredo que eu não queria estudar lá, fiz birra e juro que já cheguei a pensar no começo que teria que passar 5 anos da minha vida só estudando mesmo em um ambiente, sem amigos, porque a verdade é que ninguém me interessava naquele lugar. Não que hoje todo mundo me interessa, mas fui ficando mais flexível com o passar dos semestres. Minhas noites ficaram melhores com a Lilian, Hannah e o Vini que vazou. Continuo não muito aberto com o resto da minha sala, mas até que consigo manter um papo sussa hahaha. Pipocas à parte e cigarros e bar com os bixos também, continuo meio fechado sim, mas isso vai mudando dia após dia, aceitei que não sou melhor do que ninguém por lá e é bom ter com quem conversar. E não tem como dizer como a Lilian passou a ter importância, ela é tão “queriiii”, sabe sempre me ouvir e eu sempre sei ouvi-la. E é isso que é amizade sabe, quando você encontra um equilibrio entre poder falar e saber ouvir sem se sentir incomodado. É muito bom mesmo.
Só sou carente de amizades à primeira vista. Que nem essas que você vê em filmes, você tá em um café lendo alguma coisa e do nada tá conversando com alguém que vira seu amigo e parceiro de cerveja. Ou isso não existe e eu to inventando sei lá, mas pensa que legal, fazer amizade na rua, aleatoriamente, sem intervenção de ninguém. Seria a maneira mais excitante e mais sincera, e mais humana. Não me recordo disso já ter acontecido comigo. O máximo que acontece é papo de ônibus, metrô, até balada (aí já entra naquele quesito amigos-que-só-se-encontram-bêbados-na-noite), mas nada tão mais profundo.
Sinto gratidão, de verdade, por cada pessoa que tive o prazer de conhecer nessa vida. Foda é saber que infelizmente pessoas vão e vem, é raro quando alguma fica pra sempre, mas eu já to acostumado. Esse contato que a gente tem é sempre passageiro, cada um tem sua época.
Longe ou perto, eu sou muito grato.

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