Olá. Eu poderia muito bem narrar minhas peripécias de sexta-feira sobre meu último dia de aula demais, churras insaníssimo logo depois e minha viagem pra são paulo na correria da vida loca juntamente com a festa da minha prima, que por sinal eu me diverti muito com uma outra prima. Enfim, não vou entrar em detalhes porque a noite que se passou merece uma atenção maior (e com direito a vários parênteses).
E tudo começa no shopping. Fui comprar um terno bacana pra formatura, acabei não comprando. Me encontrei com a nana e o rafa, mas tava numa bad 100% porque meu joelho tá todo ralado, justo no que tem condromalácia patelar. Não conseguia andar, haha. Depois fui pra casa da nana esperar ela fazer chapinha. Descobrimos que o rolé ia ser antecipado pra uma festinha na casa da prima da Shafa, porque hoje ela vai pro Maine trabalhar. Chegando lá fiquei um pouco tímido, mas por pouco tempo. Cumprimentei a galera, e quando me dei conta estava com uma Heineken na mão e um copo com Absolut na outra. Os caras chegaram com mais bebida e aí danou-se. Conversei com um cara que tá no primeiro semestre de arquitetura no Mack, ele me disse que não dorme nunca. Me senti mal. Depois conversei com um amigo deles lá que tinha acabado de voltar da Índia (?). Após +- uma hora já perdi a conta de quanto tinha bebido. Só sei que Absolut Raspberry e uma outra lá com menta (será Mint?) fizeram minha noite mais do que a Heineken (e olha que é a minha cerveja favorita, e minha bebida favorita é cerveja). Num estalar de olhos já tava num táxi cantando e dançando rumo à Lazzul (é uma balada). Não sei como consegui subir até lá. Eu achei a balada bem legal, não tinha ido ainda. Curti muito mais que a Loft (a naty disse que a loft era bem melhor). Tem várias partes abertas, um lago, cisnes, tendas, bem legal. Encontrei com 500 pessoas conhecidas, cumprimentei todas, lancei uma idéia pra um amigo que eu gosto muito e estavam entrando em caminhos ruins, fui ao banheiro 40 vezes e não comprei nada de bebida (sentia o gosto de raspberry na boca). Tinha muita mina. Cheguei com um chaveco nada a ver pra uma tal de Josefa. Adorei quando ela me disse que era 10 anos mais velha que eu, adorei. Não deu em nada. Depois cheguei numa oriental. Não curto mais orientais, não depois da experiência aquele dia na Loft (não quero mais ser perseguido na rua). Aí lembrei dessa vibe e já logo saí fora. Depois, a parte mais bad da noite, levei um fora tremendo da C.B. É isso mesmo. Ainda não me conformo, eu sou muito horrível? Ela é a maior vadia, e não quis nada comigo, segundo ela tinha feito uma promessa de não pegar ninguém hoje, pura blasfêmia. Nunca me senti tão mal em todas as minhas vidas. Na moral, fiquei com a sensação de que eu era o pior de todos os caras. Foda-se. Não peguei. Desencanei dessa e fui comer queijo. Brisamos um pouco, ri muito, ocorreram algumas brigas entre namorados, mas nada que a com-cabelo-de-empregada-doméstica não ajudasse e fosse embora junto com eles (que bom, já logo bateu um medo de ser atacado de novo). Decidimos ir embora, achei que a nana ia passar mal. Eram 5:20 a hora que entrei no carro. Lá dentro, minha cabeça ficou girando muito. Na rodoviária bati o maior papo com um trabalhador de meia-idade esperando o busão pra sampa. Gente fina. Falamos desde o coringão até sobre os sobrinhos dele. Eu tava bem bêbado, sipá. Logo entrei no meu ônibus. Capotei, dormi muito. Quando vejo, sou acordado pelo fiscal me perguntando "Vai descer aonde?" e eu "Guararema" e ele "Então corre, porque se demorasse mais ia parar em Jacareí". Caralho mano, eu já tava no Pau D'alho. Nunca me aconteceu isso, hahaha. E eu acho que o cara só me acordou porque suspeito que eu estava ou cantando ou gritando ou cantando e gritando (acordei com It Won't Be Long mas na versão da Evan na cabeça). Saltei do ônibus. Demorei uns 15 minutos pra chegar em casa, eram 7:20. Como sou muito esperto, pensei "vou mijar na rua pra não fazer barulho em casa". Realizei. Chegando em casa tomei um copão de água e dormi só de cueca. Acordei às 14:30 com tudo girando (lembrei de: "Caraca Nana essa galera tá muito doida, tá todo mundo rodando!"), olhos vermelhos, cara amassada: bad marolas. Não sei porque eu pego bem com balada, ô ambiente triste. Mesmo depois de uma cafiaspirina estou assim até agora.
Mardita raspberry..
achei MARA
domingo, 30 de novembro de 2008
Caraca, bad marolas (READ)
por Dan R. às 18:04
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2 comentários:
vc me diverte demais
vontade louca de tomar isso agr, caralho.
shaushahsauhsa
sou fã assídua dos seus textos,dan.
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