domingo, 19 de setembro de 2010

Love letter

I've been sleeping with the lights on baby, I thought I would drink you forever. I never should have told you that I fell in love, 'cause you turned me right around, threw me down and now I can't get up. I'm breaking down, I'm falling down, now I'm breathing. Don't take another step, don't breathe another breath, unless you're coming back to me. The way we kissed goodbye, the way we hold our hands, the way we walked alone, the way we had no planes: this is something that I'd like to forget.

But damn girl is it so obvious, that I'm out of luck and we're out of time! I'm cleaning up mistakes I've made, replacing them with ones I've not made yet. Take me back to the person I used to be? When you were there for me. Oh my God, how ridiculous were we?Just tell me why is so hard for you to be wrong for once in your life.

I need you more than I can ever show you. You just love to make this hurt.

She's got a little bit of money and a little bit of this and it's all she needs to live. I got a little bit of love and a little bit of that and it's all I have to give. I can see the love when I look into her eyes, if everyone could see what I see inside.. Someday she'll know that she loves me. She never drives her car, she drives me crazy, I love her but I have to tell she’s killing me. She's like a dream and a nightmare coming true!

Please, talk to me! I’m torn! I could get lost with a voice like yours. No one loves you like I do, they don't see you like I do baby, It's the way you do the things you do that make me fall in love with you.

You're so damn lonely when you're on my mind. Now close your eyes, we'll fly away, and we'll come back home someday. If you could tell me to get lost I'd ask how far away, I'd be the best damn constellation in your sky. You could be the best of me when I'm the worst for you. On a lonely night you'll see you're everything to me, because every night is lonely without you here.

Darling, can you hear me now?

I'd give it all away if I could see you once again and have a summer love, growing close and then we'll grow old. Do you need me at night when you're warm in your bed? You can say that you don't need me, I think about you everyday. Everybody needs somebody sometimes, so instead of kidding everybody how 'bout you try your tricks on me? If I could take your heart and keep it close to me, I swear it'll not break, I swear it will not leave. Will you just hold me tight and never let me go? I'm dialing just anything to hear your voice tonight. So won't you just tell me? I'm dying inside..

I may feel like a fool, but I'm the only one dancing with you.

domingo, 12 de setembro de 2010

Preto e branco

Nos confins do meu sub-consciente algo muito perturbador acontece. Se meu cérebro está dividido em principalmente duas grandes porções, acho que isso quer dizer alguma coisa.

Sempre leio, vejo e ouço as pessoas dizendo que são bipolares, mas a maioria delas dizem isso da boca pra fora. É como se fosse um "Bio" do twitter ou um status de não sei o que lá. Percebi há pouco que eu tenho esse lado bipolar também, não no sentido literal, de disfunção psicológica, mas lá no fundo no fundo tô sempre com duas opções distintas pra tudo.
8 ou 80, preto ou branco, céu e o inferno, eu sempre gosto dos dois extremos.
Até disse pro Thomas esses dias como exemplo que ao mesmo tempo que eu amo minha cidade, a tranquilidade daqui, o verde, a liberdade que eu tenho de pegar meu carro e acelerar por estradinhas de terra lindas, eu amo também São Paulo que foi onde eu nasci, que é praticamente o oposto em TUDO o que existe por aqui.
Na música também, me diz uma alma que goste de Anberlin, Belle and Sebastian, Lil Wayne, Marcelo D2, Pogo e Maria Rita ao mesmo tempo? Sabe, coé people vamo definir um gosto musical. Tenho essas diferentes faces, tenho personalidade nigga, indie, playboy, teenager, maloquero e bom-moço na minha alma, escolher uma só não é o suficiente. Claro que só foi como exemplo, não gosto de limitações assim.. Mas é verdade.
Não sei como meu cérebro dá conta de tantas controvérsias assim cara. Só eu sei o quanto eu quero crescer, o quanto quero tomar um rumo, ter um objetivo de vida. Mas eu passo todos os dias reclamando de faculdade, reclamando de ter que trabalhar, reclamando de ter que pegar ônibus, reclamando de passar o dia inteiro longe de casa, reclamando de tudo! Porque aí entra o outro lado da moeda, um lado maligno e preguiçoso que não quer amadurecer, que quer continuar adolescente o resto da vida e acabou, foda-se o mundo e tudo. Eu já li várias pesquisas dizendo que os jovens de hoje têm uma adolescência maior em comparação às gerações anteriores, e eu tô vendo que isso é a mais pura verdade! De uma hora pra outra você larga toda uma vida social equilibrada em basicamente colégio, academia e rolê, todo o conforto de ter tudo o que você quiser, de o único obstáculo é "Pai, me dá...?", de ter sempre alguém se preocupando contigo, fazendo as coisas pra você, pra aí num estalar de dedos você cair do cavalo, entrar de vez no mundo real em que você é o responsável por si próprio, você tem que trabalhar, você tem que fazer por onde, você tem que administrar seu tempo, conviver com outras pessoas, mudar totalmente a sua rotina em prol de essencialmente duas coisas: dinheiro e o seu futuro.
Me diz por favor se você tem mais de 20 anos não quebrou a cara assim como eu tô quebrando?
Acho que essa situação é o maior 8 ou 80 da minha realidade atual. é tipo, 0,00008 e 800000. Quero crescer e não quero, ao mesmo tempo.
O meu lado do bem que quer crescer também entra em conflito. Primeiro porque eu não tenho nenhum objetivo traçando pro futuro, como vou crescer sem isso? Segundo porque eu penso muito, muito, MUITO alto quando tento traçar um e fico frustrado pois sei que é totalmente inviável. Ah vou falar mesmo.
O pobre Danzinho aqui se imagina num lugar bem longe. Às vezes tenho 100% de certeza que meu futuro não tá aqui não, só não sei ainda aonde. Poderia muito bem estar em Miami, LA, NY, Liverpool, Praga ou Nice, mas isso eu não sei mesmo. A minha vontade mesmo mesmo é de fazer algo grande, bem grande, algo em que as pessoas possam se espelhar, possam gostar e comentar e que cause impacto nelas. Mas eu não sei o quê. Não tô satisfeito vindo de baixo, eu quero logo é o sucesso profissional seja lá em qual área, não me importa, eu quero agora e acabou. Só voltando ao lance todo de realizar algo grande, não digo especificamente em sei lá, um edifício grande (curso arquitetura né, era o esperado), não sei também se é disso que eu vou viver. Tô aí na pista, aberto a qualquer oportunidade que venha, desde que me interesse. Outra contradição minha. Pra arquitetura você tem que ter paixão, é o que dizem, eu não tenho. Gosto muito, de verdade, acho bem foda, assim como acho bem foda publicidade, rádio e tv, fotografia e mais um monte de coisa que eu trabalharia facilmente. Entende, eu quero é coisa grande caro leitor, seja um arranha-céu ou um Oscar. Agora o x da questão é: do que adianta eu querer ser grande se eu mal dou conta do meu emprego atual, sou turista na faculdade porque sempre vou embora mais cedo (se bem que não sou o único, já que todo mundo tá reclamando desse semestre, tá péssimo), e não faço absolutamente NADA pra mudar? Não faço, me acomodei. Não sei. Não sei correr atrás, não sei.. Me sinto impotente, queria que alguém decidisse e fizesse tudo pra mim porque eu simplesmente não sei lidar com essas situações adultas.
E assim eu vou continuar, sem saber de nada, ir vivendo essa vidinha chata de ir pra academia, ir trabalhar, aparecer pela faculdade e fim porque meu dia se resume a isso. Só me dá uma angustiazinha imaginar se vai ser assim por tanto tempo..

Certo, depois de vomitar tudo de uma vez tá me batendo um arrependimento de ter escrito tanto e de ter confundido vossas cabeças que com certeza são mais equilibradas do que a minha.
Mais uma controvérsia. A última da noite é: quero comer macarrão e batata frita, duas coisas que não combinam, cá entre nós. Eu pelo menos acho que não combina né cara, sei lá.





Só um ps: repararam em quantas vezes eu escrevi a palavra "não"? Isso é um sinal de negatividade? Talvez.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dan in the hard work of life

 

Fazem pouco mais de duas semanas que eu não escrevo nada, e quando li meu último post agora pouco pensei: “Como eu sou hipócrita mano!”. Novidade né.
Se na época do último post o que eu queria era sombra e água fresca, ser sustentado pelos pais até a morte e continuar com a rotina deliciosa de acordar/academia/comer/internet/faculdade ou rolê (na verdade ainda quero), hoje tá tudo completamente diferente.
Arrumei um emprego, rs. Daí o hipócrita, haha.

É foda meu. Uma decisão, um sim, um “aceito sua proposta” muda completamente sua vida e de cabeça pra baixo. Pra quem antes tinha tempo livre de sobra, hoje mal me sobra tempo pra respirar. Não é nada na minha área, mas como diz meu pai, o importante é eu estar “no mercado”. Assim conheço gente, aprendo como é esse ambiente novo e vou levando. Minha nova rotina é (na verdade vai ser a partir de amanhã, pq to doente em casa rs) acordar as 6, pegar o ônibus 6:45, ir pra academia as 7:25, ir trabalhar às 9. Almoço ao 12, vou pra minha faculdade linda e verde ficar lendo pra passar o tempo até às 13. Olha que vantagem, retomei a leitura! Trabalho até às 18, faço uma horinha pra comer alguma coisa e vou pra faculdade. Vazo às 22 (ou antes, rs), chego em casa às 22:35. E fim! Tenho ocupações pro meu dia full-time agora, yay!

No começo confesso que fiquei meio apreensivo porque gostava da vida que eu levava, ainda gosto, mas o que preciso botar na cabeça é que todo mundo passa por isso, comigo não é diferente. Não posso ser egoísta o bastante em pensar que só eu sou um pobre coitadinho da mamãe que agora tem que trabalhar e fazer faculdade. Claro que não. Por mais que meu subconsciente insista em me desvirtuar pro caminho da preguiça e libertinagem, tenho certeza que preciso crescer mais e me tornar cada vez mais responsável e adulto. Pode parecer chato se você tem 13 anos e tá lendo aqui, mas você vai passar por isso daqui um tempo sim! Haha. Querer ser adolescente pra sempre só faz sentido quando você ainda é um, depois que vai crescendo começa a ficar meio ridículo. Apesar de ainda ser uma boa idéia.

É a tal história de evoluir como ser humano que sou, uai. Sempre cumprindo metas, passando por etapas e adquirindo experiência dia após dia. Mesmo gostando e sentindo falta do tempo em que minha única preocupação era o rolé da tarde ou do fim de semana, eu acho que eu quero evoluir e eu só to começando.

Engraçado é ver que há uns 3 anos atrás eu era super esnobe e achava que já sabia de tudo. Sei que sou egocêntrico, mas já fui muito mais e sei que se tem uma coisa que eu não sou hoje é maduro o suficiente a ponto de já saber todas as coisas da vida. Eu não sei de nada. Tenho muito o que aprender.

Talvez esse lance todo de trabalho, ter obrigações, dar satisfações ao chefe (By the way o chefe é o pai de uma das minhas melhores amigas, ou seja, fatalmente ainda o chamo de “tio” na frente de todo mundo. Puta anti-profissionalismo mas ué, esse é o meu jeitinho mesmo), ter o tempo cronometrado e não trabalhando ao meu favor, estar sozinho a maior parte do dia, são só mais etapas, mais metas a serem atingidas e mais tarefas pelas quais eu tenho que passar se quiser me tornar um cara bom pra esse mundo que eu vivo. Eu tô dentro. E eu vou passar por tudo isso sim.

Tirando esse assunto daniel-está-trabalhando, tudo continua na mesma, tanto nas coisas boas quanto ruins. Minha irmã voltou da Disney, não trouxe nada do que eu pedi (outra novidade), continuo me fodendo no amor, ainda to sem grana porque não recebi e faz um tempo já que não saio com a intenção de causar, ESTRONDAR MESMO, beber, pegar geral, rir e me divertir. Mas isso são detalhes, tenho muito tempo ainda pra voltar a ativa e fazer tudo o que eu gosto ou ainda não fiz. Vou seguindo né :)

Ah, abri uma conta universitária no banco! Sou muito jovem e hominho agora! Quando vi o limite da minha conta até abri um sorriso hahahaha, to vendo que vou ficar sempre no vermelho ;D A vida é boa mano!

YO 1572

                                             “it’s a scene about me”

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Growing old is getting old


Que eu enxergo as coisas com outros olhos eu já sei. Que eu compreendo até fácil demais coisas que nem todo mundo compreende, eu já sei. Que eu entendo que nada é pra sempre eu já sei. Que eu sei que sou capaz de me adaptar com certa facilidade à mudanças, também já sei, mas caralho, mesmo sabendo de muita coisa, eu só quero saber de sombra e água fresca eterna, no maior estilo vagabundo mesmo.
Por que eu sou assim? haha.
Tenho plena noção de que tá todo mundo agilizando com a vida, correndo atrás, trabalhando, fazendo faculdade, ralando por um “futuro” melhor e que eu devo (ao menos devia) fazer o mesmo e ser como todo mundo, afinal, vivo em sociedade né. Juro que pensei que esse sentimento de querer crescer e tal iria aflorar em mim com naturalidade depois que eu fizesse 18 anos, mas até agora não aflorou quase nada e o pouco se deve a pura pressão psicológica dos meus pais.
Fui muito cabeçudo. A vida (ou sei lá, Deus, divindade superior, whatever) me deu várias dicas ao longo da minha infância pra eu não me tornar mais um no mundo e ter um futuro de destaque e sucesso. Por exemplo: quando criança eu era muito interessado em música, até parte do coral eu fui, hoje poderia muito bem ser famoso e rico com uma banda de rock. E também era muito ligado em esporte, dos sei lá, 3 aos 11 anos eu já fiz judô, vôlei, futebol, já joguei basquete e handball pelo time do colégio, natação, tchoukball (?) e tênis, mas foi só chegar na pré-adolescência que decidi dormir à tarde inteira. Já fui ultra nerd também daqueles que fazia xadrez depois da aula, hoje poderia muito bem ter conseguido uma bolsa em harvard, why not? Fiz aula de desenho por sei lá quantos meses, pintei trocentos quadrinhos quando criança, eu seria um puta artista plástico renomado hoje em dia meu! Teatro por algum tempo também, se tivesse levado à sério EU seria o fiuk das gatinhas em malhação.
Sabe é tudo culpa minha. Abandonei várias chances de ter uma vida excitante e diferente por meio da arte ou do esporte, fui muito cuzão.
Hoje curso o terceiro semestre de Arquitetura e Urbanismo numa faculdade local mediana, não tenho perspectiva de conseguir um estágio tão cedo porque parece que nenhum escritório local está precisando de estagiário, e o que me resta é, das duas uma: ou ficar dependendo dos meus pais o resto da vida ou tomar vergonha nessa minha cara e trabalhar com outra coisa.
Mas velho, hoje em dia, sinceramente, nem sei se arquitetura é o meu futuro! Vai se fuder por que eu sou tão indeciso assim? Nunca sei de nada, quero que decidam as coisas por mim e acabou, eu é que vou me adaptando. Conhecendo eu do jeito que me conheço (?), devia trabalhar com algo relacionado à arte, mesmo não entendendo muito bem dela. Abrir uma galeria, sei lá. Gosto de causar um certo impacto nas pessoas, tanto negativo quanto positivo, porque já passei um longo período invisível.

Tenho medo de crescer, a vida é muita boa do jeito que é, só que sem dinheiro pra mim haha. Não sei se é pedir muito, mas eu gosto tanto do tempo que eu tenho pra mim! Aprecio ficar rolando na grama com meus cães, pegar minha magrela e sair poraí pelas estradas de terra da cidade bonitinha que eu moro, ver o pôr-do-sol quantas vezes eu quiser no mês, ligar pra um amigo a qualquer hora e chamar pra tomar uma cerveja, ver estrelas em cima do capô do carro, dirigir sem rumo cantando BEM ALTO MESMO, conversar com a galera bem na hora da esteira, só pra deixar o pessoal da academia sem ar haha, ficar com os pés na água da piscina por horas pensando no passado, no que me dá saudade, até deixar meus dedos enrrugados..
Nunca fui um cara de querer coisas grandes, glamour, carros, dinheiro e poder. Gosto de coisa boa mas não necessito delas. Sou feliz tendo essa vidinha de passar o dia inteiro pensando alguma bobagem e à noite ir pra faculdade ou dormir ou cabular aula ou anotar tudo.
Não me leve à mal, mas a partir do momento que eu começar a trabalhar (olha que tá bem perto, sinto essa vibe chegando pelo ar, destino) vou virar um cara frustrado com a vida por não ter tempo nem pra ir pra academia ou pra passear com a Tila Tequila e a Nina Trouble (meus cães. excluí o Spock porque ele me odeia), daqueles que reza pra que chegue o final de semana pra ir pra balada beber e pegar todas, consquentemente pra esquecer que segunda eu vou trabalhar! Vou me tornar igualzinho ao meu pai, que toda semana joga na mega-sena com a esperança de um dia faturar milhões para justamente NÃO ter que trabalhar mais. Sabe velho, que porra injusta, todo mundo devia ter dinheiro depositado todo mês na sua conta só pra diversão e alegria. Afinal, viver não é isso? Diversão? Pra mim é, só quero saber dos momentos bons e felizes porque os tristes me cansam e só me fazem mal.
Pra quem teve coragem de ler até aqui, não me julga não, não pensa que eu sou mimado e só quero saber de viver às custas do meu pai porque não é verdade. Só tenho essa vontade de não crescer, de não ter que lidar com responsabilidade, pressão, impaciencia, frustração, rotina maçante diária, e por consequência, não lidar com dinheiro.
Tipo peter pan mesmo, fugir pra um mundo natural onde eu não fique velho e para sempre viver em harmonia com a natureza.


piedade 003


Desculpa pela brisa aí, eu tinha que falar, tinha que falar mesmo.
Vo lá encarar a realidade, beijão.

put out the fear of silence and put out the need of guidance”

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Protect me from what I want

Adoro ver filmes podres.
Quando digo podres quero dizer tudo que envolva coisa errada sem cometer nenhum assassinato. Que contenham sexo, drogas ilimitadas e ilícitas, prostituição, música psicodélica, decadência, fundo do poço, assaltos, vícios, e essas coisas. Tanto que a maioria dos meus preferidos envolvem pelo menos 3 items citados acima haha. Christianne F., The Dreamers, Trainspotting, Clockwork Orange, Pulp Fiction e etc.

Desde criança eu curto filmes assim, mas nunca entendi o porquê. Até que eu vi um filminho francês do tipo no dia dos namorados, que chama Hell (nem é bom por sinal, mó enrrolação) e eu fiquei pensando nisso. Cheguei a conclusão de que gosto de filmes assim porque é disso que eu gosto. No fundo, no fundo, eu gosto dessas coisas degradantes mesmo, de realidade fria e morta que muita gente ignora ou sente repulsa. Bem no fundo eu quero essas porcarias.

Sei lá, sempre senti atração pelo que era errado e perigoso. Tenho uma grande tendência em fazer coisa errada e uma forte queda a cair em tentação pelo proibido. Eu me conheço, já fiz algumas merdas e não me arrependo de nenhuma. Gente dessa laia que não se arrepende do que já fez é porque faria de novo! chris f.

E eu faria pior, do tipo get down and dirty mermu.

E é nessas horas de ver filme escrachado ou nas horas de tédio profundo que eu queria voltar alguns anos e ter as companhias necessárias pra sair por aí causando tumulto, barulho, me destruindo e ao mesmo tempo me divertindo, porque as consequências dos meus atos só poderiam gerar duas coisas: adrenalina e endorfina. Botando pra fuder mesmo na cidade grande e suja, de noite, saindo poraí sem rumo e sem ligar pro dia que vai chegar.

Agora o melhor (ou não) de tudo isso é que apesar de gostar do que é proibido, de sentir atração em fazer coisa errada e de curtir uma podridão do jeito que eu curto: eu jamais vou fazer nenhuma porcaria tão grande, mesmo que eu queira.
Primeiro porque tenho muito amor à vida haha, segundo porque eu amo meus pais e não faria nada que deixasse eles chateados comigo (não mais) e terceiro porque eu já passei da fase me meter em roubada por pura rebeldia adolescente. Mesmo que isso me cause uma certa melancolia..

 

DREAMERS47

 

Ahhh Daniel, seu hipócrita otário.

Malz pelo post nada a ver, acho que to cansando de ficar solteiro cara. Fico solteiro e penso em bobagem, odeio não ter ninguém haha, mas me cansa correr atrás as vezes.

sábado, 29 de maio de 2010

Me diz

Bom.. já é tarde e eu deveria estar dormindo mesmo sendo uma sexta-feira. O que acontece é que eu estou (pra variar) sem dinheiro e gripado, não saí hoje e fiquei em casa comendo pão-de-queijo, tomando suco de pêssego, lendo a Rolling Stone do mês e vendo filme.

Foda-se tudo o que eu escrevi acima, péssima introdução.

Têm sido dias ruins, sem nenhum motivo concreto aparente, só minha mente perturbada que involuntariamente não para de pensar e ter devaneios totalmente dispensáveis e que se eu pudesse tê-los, não os teria de novo. Detesto pensar muito, acho que já disse isso algumas vezes mas vale a pena reforçar. Quem pensa muito é porque não tem coisa melhor pra fazer, e quem não tem coisa melhor pra fazer é porque está sozinho. Bingo!

Sempre né, eu mesmo.

“Me dou bem com as mulheres, mas nunca fiz sucesso com elas.”

Oi.

Nunca fui conquistador, nunca fui o que mais fez sucesso com as meninas, nunca fui o que saiu à noite e beijou 10. Não sou eu, mesmo eu tentando me enganar e tentado ser alguém que eu não sou, esse não sou eu. Não consigo, sou incapaz. E também não quero (pelo menos não essa noite, nesse minuto, nesse segundo). Consequentemente não tenho o poder da persuassão e manipulação de corações para simplismente escolher um alvo e torná-la minha. Por mais que eu queira.. Das vezes que eu fiquei sério por muito tempo com alguma menina foi porque ela gostou de mim do jeito que eu sou, não fiz nada, e esse é o caminho mais fácil e honesto no meu ponto de vista. Fácil porque eu não tenho trabalho algum, e honesto porque não preciso ficar de nhe nhe nhe, agradando, comprando coisas, mimando e fingindo ser aquele cara que eu não sou. Triste é ver que pra maioria o certo é ser assim, fingir, arquitetar um plano de “como é que eu vou fazer pra ter aquela mulher?”. Confiança, auto-estima, pegada, saber chegar e o escambal é tudo invesão nossa, meus caros. Ideal seria que elas se apaixonassem pelo que somos, não pelo que demonstramos. Fingir é fácil demais.

Eu sou do tipo que se apaixona e que não faz com que ela se apaixone por mim. O que me dói é que é isso que ocorre: ela não se apaixona por mim. Uma vez eu li algo do tipo “prefiro sofrer a não sentir nada”, acho que é isso, e cara, acho que tem muita gente parecida comigo escrevendo coisas e eu não sei aonde elas estão! Ser o tipo de cara apaixonado não dá certo. Posso até me enganar nas noites com muito álcool, nicotina e tudo mais, posso roubar o carro e levar 1, 2, 3 meninas fáceis pro motel, iludindo elas, fingindo ser quem eu não sou por pura diversão, transando loucamente pra me afirmar como ser humano, vivo, instintivo que sou. Agora, no fundo, se isso me satisfaz por completo?

Nem um pouco.

Prefiro ter uma. A que se apaixone por mim naturalmente, sem eu precisar fazer trilhões de coisas pra que ela me note, pra que ela goste de mim, pra que ela veja que eu estou interessado, pra que ela saiba o que eu quero de verdade. Não faz sentido insistir naquela que sabe das coisas, sabe do que eu sinto, sabe do que eu quero, rejeita convites, e não demonstra absolutamente nenhum sentimento, nenhuma posição, nada, é quase estática quando ao assunto.

Quero e não quero. Quero é amor cara e não quero ficar na situação que eu to aqui escrevendo às 1:59 da manhã como um idiota na frente de uma tela branca. Não posso ser tão não-amável assim.

Isso não tem nexo algum..

500-days-of-summer-review-3

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Considerações

Tô puto. De saco cheio. Descrente de tudo e de todos.

 

Tá, exagerei.

Puto não é bem a palavra, foi só grecejo mesmo, acho que to meio desapontado sabe, quando você sente uma ponta de angústia e sabe porque, mas tem medo de admitir.

Começando por pessoas, claro, sempre elas, que acrescentam e só fodem com a minha vida ao mesmo tempo. Ai cara na boa já to quase desistindo de ser legal, ser brother, sempre fazer tudo pelos outros, me sacrificar, me fuder, ser bonzinho, ouvir, ajudar sabe, dar conselhos, ficar horas ouvindo problemas e tentar solucioná-los, dar afeto a quem precisa e o escambal a quatro. Isso nunca me afetou, jamais, mas e quando você para e pensa que ninguém (ou quase ninguém, ou menos pessoas do que o número de dedos que você tem na mão) faz isso por você? Não que eu valha muita coisa, mas não sou totalmente desprezível. Sou aquele que cuida, ajuda, dá risada, se fode pelo outro, mas aquele que também precisa ser cuidado, ajudado, que riam comigo e que se fodam por minha causa. Não é possível que eu seja tão desprezível assim, não posso ser não. Mereço o mínimo de consideração, pelo menos às vezes. Se quero sua amizade por algumas horas ou pra sempre, isso não importa, faço de tudo por ela, e não sou de esperar absolutamente nada em troca, mas é bom se sentir querido com demonstrações de afeto REAIS. Depoimentos, “eu te amo”’s por msn, e coraçõezinhos no twitter não dizem absolutamente nada.

A vida tá aqui fora, longe da internet e de qualquer site de relacionamento.

Esse é um dos motivos pra eu estar me afastando gradativamente de tudo isso que a internet me proporciona. Todo mundo é muito falso, fácil e descartável. Se eu não quero mais a “amizade” de alguém, simplismente dou unfollow no twitter, deleto do orkut/msn/facebook e pá: acabou, deletei uma pessoa da minha vida. Não é assim que as coisas devem funcionar cara, isso não tá certo, não quero lidar com contatos e não quero que lidem comigo como se eu fosse apenas um contato, um número, eu sou uma pessoa caralho. Me ignorar no msn ou dar unfollow no twitter pode até ser chato, mas francamente, com qualquer pessoa que eu conheça SÓ por internet, também não significa absolutamente nada.

Quando disse um dos motivos é porque tenho outros. Preciso me dedicar mais à faculdade porque to vendo que vou me fuder esse semestre. Entretanto ainda não comecei a me dedicar, rs. Meu pai comprou uma tv nova foda que tem um zilhão de coisas e pra completar comprou todas as temporadas de LOST, ou seja, internet pra quê? Sipá é por isso que ainda não comecei a me dedicar aos estudos. E outra coisa, longe da internet quase que consequentemente fico (indiretamente) longe de gente. Longe de gente sei que gente me quer por perto, que gente gosta de mim e que gente me procura não só quando precisa. Triste é saber que não sou tão querido assim. É verdade ué, você que ler isso aqui, não me venha depois com “Nossa que post dramático e emo foi aquele seu? Af” porque já to de saco cheio de me dizerem isso, com essas exatas palavras. Porra meu, é o meu blog, minha vida, as coisas que acontecem comigo, quem são vocês pra me julgarem? Sabe.. que merda. Ninguém, ninguém mesmo sabe por cada uma que eu passo quase diariamente, das coisas que eu vejo e sinto, das merdas que eu penso, das frustrações que eu ando passando e da carência (sim, existem pessoas sozinhas, existem pessoas que não pegaram 5 na última balada simplismente porque não quis, ou porque achou deprimente tanta gente drogada em um ambiente só. malz por esse parêntesis, haha.) que eu to pra ficar falando um A de mim, então o próximo filho da puta que vier com uma dessas, mesmo na zuera, eu vou ignorar. E se for por internet (o que eu acho bem provável) vou bancar o frio e hipócrita, te deleto.

 

No fim das contas acho que tô puto mesmo.

skinsssss

nada a ver essa foto com o post, mas acabei de ver esse episódio e ele ainda tá na minha mente.

terça-feira, 11 de maio de 2010

I don’t wanna wait

(Antes de tudo, tem alguma coisa no ar que tá estranha. É o segundo dia seguido aqui, a vibe de escrever tá pegando)

 

Pego ônibus desde os 13 anos de idade pra ir pro colégio e agora faculdade. Até o fim do colegial era muito, pra não dizer extremamente divertido ir pro colégio de busão. De manhã e na volta eu ia dando risada com a mô e com o tó, fazendo guerras com a ju, reparando na vidinha de cada um que pegava sempre o mesmo horário, ficava sabendo de coisas com a aline, chorava de rir com o lê, fazia as mesmas coisas e tinham os mesmos gestos. Já passei por umas no viação jacareí do 12:20 que você nem imagina!

Com a faculdade e sem meus amigos, minha rotina diária não passa mais do que míseros 30 minutos com os fones de ouvido, sentado no meu assento favorito (o pra uma pessoa) e ocasionalmente dormindo. Será que o tempo é tão cruel comigo como é com todo mundo? Há sei lá, 1 ano e meio, o que podia ser maçante pra muita gente era só risada pra mim e agora é essa chatice de todo dia. É um saco. Parte disso é culpa minha por ter me afastado das pessoas daqui, mas outra parte é da vida mesmo, quanto mais eu cresço mais tudo fica chato. Sempre achei que seria o contrário.

Hoje na volta da faculdade não dormi, fiquei delirando sobre vários tópicos (alguns não publicáveis) e cheguei a uma conclusão triste: já vivi muito. Calma, não vou me matar, haha, mas me dei conta de tudo, ou pelo menos quase tudo o que um jovem adolescente desejo de fazer, eu já fiz! Já passei por muita coisa nesses 19 anos e a vida que sempre foi tão cheia de surpresa e descoberta pra mim hoje é monótona, chata, quase vazia e quase dormindo.

Olha só, tirando experimentar drogas ilícitas que eu não sinto vontade mesmo, já fiz tudo o que toda pessoa na minha idade espera fazer. Poderia fazer uma lista gigantesca e creio que só iriam faltar drogas ilícitas e ir pra fora do país. Como eu detesto drogas (já disse isso daniel), ficar esperando a hora de ir pra fora do país não é algo muito excitante, então, não tenho o que fazer! Pra você ter uma idéia, até ser enganado por uma doente e psicótica menina da internet que se passou por outra pessoa pra mim e pra minha irmã por, sei lá, uns 9 meses, eu já fui! Não tenho mais o que esperar, experimentar. Que me desculpem os gays, mas não vou provar da fruta só porque estou no tédio.

Entende aonde eu quero chegar? Minha vida virou um ciclo: casa, academia, faculdade, rolé com os amigos. Acabou! Por mais que só dependa de mim fazer algo novo, o que mais tenho pra fazer? O que mais posso fazer que esteja ao meu alcance e que ainda não fiz? Ser preso? Comer uma puta sem camisinha? Ir pra uma rave? Não são coisas que me atraem..

Achei que tivesse aprendido uma coisa com aquele filme Yes, Sir. mas acho que funciona bem só na teoria, na prática é outra coisa.

Então vou lá ver tv, e me desculpa se você perdeu o seu tempo lendo esse devaneio sem o menor nexo de um cara que vive do ócio E do feijão que mamãe fez pra janta.

 

PS: nada a ver com o post, mas só uma coisinha. Muita gente que eu conheço e que eu não conheço, que não deveria ler aqui, sei lá, vem me dizer “cara adoro seus textos!” ou “nossa esse último texto tava foda, do caralho”. O que vocês não entendem é que, pra mim, aqui não são apenas textos. O termo diário não é correto, mas também um blog de simples textos com temas aleátórios também não é, então digo que aqui é somente um lugar onde registro a minha vida periodicamente. Não são só textos, é o que tá nessa cabeça que pensa demais que eu tento tirar um pouquinho e jogar pra cá, pra ler, rir na maior parte das vezes ou chorar com o passar o tempo. Não são somente textos, é realidade, é o que eu vivo, o que eu sinto, o que eu anseio, as coisas pelas quais eu passo, vejo, que me perturbam ou me deixam apaixonado. Textos são só palavras… tá?

                    “What do you know? It happened again”

segunda-feira, 10 de maio de 2010

É no frio que a temperatura diminúi, a solidão aumenta e a saudade quase, quase que mata.

Tenho vontade de vegetar no sofá, só com a tua cabeça no meu colo, fazendo cafuné, tomando café, vendo filmes velhos, debaixo das cobertas.. é o melhor que o frio pode me oferecer, mesmo que não dependa só dele.

Além de eu estar viajando pois nunca vivi essa cena, a love is not complete with only heat..

Detesto, detesto essa situação, mas eu gosto! Gosto de sofrer provavelmente, silenciosamente. São nesses momentos de aperto que eu saio, pego o carro e saio por aí, ouvindo a boa trilha sonora e tentando desviar meus pensamentos que só querem teu bem.

É uma pena não poder fazer isso agora porque é madrugada. E frio.

Porcaria de clima, me faz querer ficar quentinho, sendo abraçado, mimado, beijado, ninado e infinitos ado’s: só por quem eu quero.

 

Quem disse que eu consigo tudo isso?

 

 

 

“I'm going to love you more than anyone

I'm going to hold you closer than before

And when I kiss your soul, your body'll be free

I'll be free for you anytime

Before i see you again

What can I say to convince you to change your mind of me?”

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Leia ouvindo We Are The Sleepyheads – Belle and Sebastian



Parece que quanto mais o tempo passa e mais eu queira ir embora da onde moro, mais eu gosto daqui!

Minha tarde foi excelente, como nos velhos tempos. Tirando o fato de que hoje eu dirigi, foi como nos velhos tempos.

Por mais que eu goste muito dos meus 16 anos e queira voltar no tempo quase sempre, isso é uma coisa que a maioridade me proporciona, pegar o carro numa tarde de sexta e sair poraí sem destino algum ouvindo música boa.

Fiz uma playlist ótima hoje, resolvi sair poraí e fiz um tour rural por onde eu moro, com direito a estradas de terras, sítios, bois e cavalos na paisagem. Ai maaano é uma sensação ótima sentir o vento na cara e cantar (leia-se gritar) sem perturbar ninguém!

É disso que eu gosto daqui, do verde, do céu azul, da 0 porcentagem de poluição, da liberdade que eu tenho em dar um rolé sem me preocupar com absolutamente nada, só com a gasolina :)

 

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                 i’m doing fine

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