sábado, 26 de abril de 2014

never sent letter

i could give a hundred reasons but i prefer to keep it with me. it's been a while since my feelings are locked in a safe place and i won't ever dare to free them away. but this is for the best, the best for me and the best for you.
tem horas que eu fico de bobeira pensando em quantos motivos já me desse pra eu sorrir do nada, quanta risada boba, conversa fora jogada fora, conversa boa guardada, poucos abraços repentinos mas cada um deles me deixou completa e absurdamente feliz, seguro, amado. mesmo sem merecer. não há nada como nós dois juntos, linda.
to say you're the one would be like saying the sky is blue, because my dear i can't see anyone that fits me so right and it feels so right all the time.  i smell you everyday in my neck, it's like you're with me day by day, holding me.
i dont ever wait for the day that you'll realize that I am the right choice because I know this will never happen. that's fine for me. só não me larga por aí, fica na minha vida, não me deixa sozinho não que eu não tenho mais ninguém.
e quando meu chorinho escorre pra minha cama é só meu corpo reagindo à essa angústia que me bate e me derruba com saudades, aperto ocasional, carência emocional, falta do que nunca vai ser meu.
blessed to know you well, cursed to never have you, but always happy that you're the best part of my life.
even though i say it a lot, that's the one thing i will never say to you.

                                                                                                           there's nothing like you and i, so why do i even try?

sexta-feira, 18 de abril de 2014

20 uncool for what

Eu ando observando umas coisas relacionadas a alguns amigos meus e outras pessoas da minha idade mais ou menos também. Vou escrevendo tudo o que se passa na minha cabeça sem me preocupar muito com o esquema em si só pra eu liberar esse pensamento mesmo, talvez não faça sentido algum no final.
Parece que quando você chega nos vinte e poucos existe essa coisa constante em uma parcela da galera que é meio que procurar coisas novas, explorar caminhos diferentes, tudo o que é excêntrico e fora do comum se torna interessante e relevante, arte e afins. Aquela música em polonês soa estranha mas irada, a foto no ângulo despretensioso e sem nexo me atrai, uma paleta de cores mais sóbria e esquisita é legal, roupas esquisitas, lugares tão fora do normal que você se sente especial em estar nele, não sei se dá pra sacar. A gente (porque eu acho que em certos aspectos me incluo nisso) passa a buscar cada vez mais tudo aquilo que não estamos acostumados, ficamos inquietos com novidades a todo momento, informações surreais sejam elas em formatos de sons, palavras, imagens, videos, vestuário, linguajar, hábitos, modas e por aí vai. Não sei se isso acontece com todo mundo porque ao mesmo tempo eu vejo gente que eu gosto muito que está bem satisfeita indo no sertanejo na véspera do feriado e tirando a foto pro instagram com o filtro toaster de noite e tá tudo bem. E eu não tô recriminando, porque realmente tá tudo bem. Mas não entendo por quê eu e tanta gente nessa idade, nos 20, se apega tanto à sempre procurar alguma coisa diferente que tire a gente do contexto imposto e dito "normal" toda hora. Ser diferente em tantas circunstâncias sejam elas artísticas ou não parece tão interessante e empolgante mas por quê? Queria entender. Meu rabisco no moleskine junto com aquela pincelada de azul azulejo da vovó é agradável aos meus olhos, não sei se aos de todo o resto também mas se me agrada pela falta de pretensão então tudo bem. Mas na foto em hdr ia ficar meio babaca pra mim, pra blogueira de moda não. Perdi o fio da meada mas era nisso que eu tava na cabeça.

domingo, 6 de abril de 2014

several hours

i have an empty head full of thoughts
i have an empty heart full of feelings
i have an empty life full of actions
i have an empty future full of distractions
leading my own breakdown, waiting for some rescue that is coming from nowhere

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