quarta-feira, 30 de abril de 2008

Meu "bom-humor"

 

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Alguém podia me levar para a floresta de coníferas

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Uma frase, duas pessoas, várias interpretações

A cada dia que passa, menos me tens.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

2 coisas

 

No café da manhã de domingo, tive uma conversa sobre a vida com a minha tia que eu nunca tive com ninguém, nem com meus pais. Aprendi coisas significativas que ninguém jamais havia me mostrado.
Pare e pense, o que é essencial pra você estar de bem com a vida? Existem duas coisas principais: respeito e carinho. Sem respeito as pessoas te passam pra trás, não te dão valor, sua auto-estima é baixa, você não tem importância pra ninguém se não tiverem respeito por você. Carinho não é amor. Você pode viver sem amor, mas sem carinho não! E quando eu digo carinho, não digo no sentido físico, mas sim na atenção que uma pessoa te dá quando te escuta, na ligação que você recebe de alguém querido só pra bater papo, quando a caixa do supermercado te dá um sorriso na hora de te atender, no interesse que seu primo de 5 anos têm quando você explica pra ele como se amarra um cadarço, tudo isso são formas de carinho! Sem respeito e sem carinho somos infelizes.
Mas só tem um jeito de ser respeitado e de receber carinho: oferecendo. “A vida te dá o que você dá pra vida”. É aquele famoso clichê mas que é a mais pura verdade, suas atitudes refletem diretamente em você. Claro, não podemos oferecer carinho e respeito só para querer de volta, isso é falsidade. O fato de ser cordial com os outros simplesmente por querer ser cordial, por querer o bem das pessoas, por não desejar o mal pra ninguém é que faz toda a diferença. Às vezes vemos pessoas poderosas, ricas, populares e podemos pensar que elas são completas, suas vidas são ótimas. Entretanto, ao vermos à fundo, descobrimos que muitas delas são infelizes, suas amizades são por puro interesse, têm grandes desavenças familiares e por aí vai. É fácil julgar né.
O ponto em questão é o segredo pra ser feliz, dá pra entender? Ninguém que só faz coisas ruins, passa por cima dos outros, deseja o mal ao próximo, trata com desdém o pobre coitado do porteiro (ou seja lá qualquer pessoa humilde), trapaceia no trabalho pra conseguir o que quer, enfim, nunca são pessoas felizes. E mesmo essas pessoas, todo mundo quer ser feliz e busca a felicidade. Ter atitudes boas: é assim que se chega lá, é assim que conseguimos o tal respeito e o tal carinho! Eu quero viver bem, eu quero ser uma pessoa feliz, e é isso o que eu venho fazendo desde o começo do ano, quase tudo o que minha tia me disse eu já sabia, só que ninguém havia descrito com tanta precisão.
É tão fácil viver, a gente que dificulta as coisas.

home 069

ps: malz ae pela repetição de palavras, é que eu não vou revisar é mais nada.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Hoje é dia de nostalgia

Passei uma tarde como há tempos não havia passado. Com uma das pessoas que eu mais gosto no mundo e fazendo as mesmas coisas de 2, 3 anos atrás.
Minha pré-adolescência foi a mais legal. Sinto falta de sair do colégio, ir pra casa dela, fritar batata frita e ficar conversando sobre coisas que só a gente entende, o assunto flúi naturalmente.
Era bom o tempo em que íamos ao Placidina ver os antigos amigos dela, fugir dos futuros peguetes dele (ela tinha medo pois nunca tinha sido beijado, jovens), gritar na rua, comer no estrela, aaahhh i miss those times. Depois as coisas foram mudando, nossa rotina também. Ficávamos eu, ela e Lethícia nos intervalos conversando, gostava dessa proximidade.
Até que descobrimos o Narguilé e nossas vidas mudaram :D As tardes na companhia dele eram cada vez mais divertidas e maléficas, ocasinalmente acompanhadas com nossa amiga fermentada plus batatas fritas do estrela que vinham até nós graças aos dotes de Gustav Mahler.

O tempo passa, a gente muda, o tempo é cada dia menor, e a gente cada dia maior. Sinto falta dos tempos áureos..

sábado, 12 de abril de 2008

12/04/08 - 09:37 AM @ Praça

Ontem eu sonhei bem. Voltei às origens e estava estudando na Escola Paulista, graaaande Av. Ataliba Leonel! Meus amigos eram outros, eu estava feliz. Tinha dois brothers. Andávamos de skate, não tínhamos limites e a família não existia. Fui viajar com a minha sala para uma pequena cidade mineira. Aquilo era uma vida boa. Quando caminhava por uma rua estreita de paralelepípedo, tropecei e acordei com More Adventurous tocando no meu celular. Eram 9 horas. Já tinha programado de andar de bike pela manhã. Porém, havia me esquecido que na tarde do dia anterior tinha tomado uma baita chuva infernal e estava gripado, à beira da morte. Merda. Não fui ao colégio. Não fiz nada o dia inteiro. Na internet, li várias páginas sobre "New Urbanism". Cada dia que passa tenho mais certeza que vou cursar Arquitetura e Urbanismo. É a minha praia. Mas quero dar mais enfoque ao urbanismo. Acho ultra foda essa coisa de projetar cidades, construir bairros, fazer planos-diretores, definir o espaço urbano. E a leitura sobre "New Urbanism" mudou meu ver sobre o planejamento de subúrbios.
No fim da tarde fui dar um passeio agradável ao relento com Kiki Tohmé, a personalidade local mais pop de todos os tempos, hahaha. Cheguei em casa comi uma pizza, vi a novela e fui dormir.
Hoje peguei o busão pra Mogi, com um bêbado juvenil reclamando do calor ao meu lado. Que nostálgico. Me lembrou tempos áureos.
Agora estou aqui, ouvindo um psytrance nada a ver, sentado num banco verde da Praça dos Infartados, tomando um café diliça e vendo as pessoas caminharem. Isso só me faz sentir sedentário e dependente de cafeína. Cadê minha salada verde e meu ânimo matinal? Haha. É melhor ir andando. Já me atrasei, e a Publicidade e Propaganda me aguarda.

Nota: depois do curso, indo pra rodoviária, encontrei o bêbado juvenil na rua. Que cheiro ruim.
Nota²: preciso muito/extremamente/demais/demasiadamente/desesperadamente de uma emprego. Quem puder me indicar, ou me dizer se tem algum lugar com vagas, em qualquer área (tá, não qualquer), me dá um ligão que eu to dentro truta.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

I don't see what anyone can see, in anyone else but you

If you wanna burn yourself, remember that I LOVE YOU
If you wanna cut yourself, remember that I LOVE YOU
If you wanna kill yourself, remember that I LOVE YOU
Call me before your dead, we can make some plans instead, send me an IM, I'll be your friend.
Are you calm? Settle down
Soon you'll know that you are sane
You're on the top of the world again.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sí, pero no mucho

Querer esquecer mas não se conter em perdurar o tal afeto incansavelmente é algo exaustivo e quase que inconsciente. Quando você vê, o sentimento volta, o carinho permanece e a vida parou.
Não dá pra saber se é certo ou errado, só tem que ver no que dá. Ou não. E isso sempre acontece. Está acontecendo.
Será que moi, dirty pretty boy aqui tengo chances? I see.

home

quinta-feira, 3 de abril de 2008

É melhor

ficar quieto, na paz, estudando à tarde na escola, ouvindo minha música, lendo meus livros, tirando minhas fotos e estudando mais um pouco pra compensar os dois anos perdidos.
Só sinto falta de umas pessoas que poderiam me ouvir melhor..

Saci-com-giratório, saci com giratório

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Judgemental

Voltando pra casa de ônibus como qualquer dia normal, Mônica sentou do meu lado e começamos a conversar sério dessa vez, sem bobeiras cotidianas, haha. Papo vai, papo vem, a gente percebeu que temos uma coisa em comum, grande por sinal. Odiamos e não suportamos a cidade em que vivemos (:D).
Isso não é novidade pra ninguém, acho que até aqui eu já escrevi sobre. Mas hoje foi uma análise foda sabe, deu pra entender várias coisas.
Eu e a Mônica somos o exemplo de pessoas isoladas por aqui, haha. Não saímos aqui, não ficamos conversando com os amigos em praças, não vamos para à balada local, não estudamos aqui, não temos amigos aqui. Não que isso seja bom, é claro que não. É chato você morar numa cidade em que você passa o seu dia na frente de um computador, ou dorme, ou estuda, nada além. E é o que fazemos. A Mônica ainda faz academia, mas ela não conversa com quase ninguém porque tem certeza que lá tem pessoas que não vão com a cara dela. E o pior é que tem, nem com a cara dela e nem com a minha, ou principalmente. Chega a ser engraçado, você passar na frente do grupinho que não te suporta e todos ficarem encarando e cochichando, haha. Engraçado pra não falar deprimente, claro. Já liguei muito por ter gente que não vai com a minha cara aqui, ou com a da Mônica, mas hoje até prefiro. Claro que ia ser muito bom ter mais que 4, ou 5 amigos here, mas é aquele tal negócio, prefiro ficar sozinho do que mal acompanhado. Como em colégios, aqui temos os grupinhos e suas divisões. Basicamente são aqueles jovens, super adolescentes que ficam nas praças conversando, cantando e tudo mais. Tem os manos nervosos que batem em todos nos colégios públicos. E tem a pseudo-elite local, aqueles, ricos, bonitos, "populares" e tal. Mesmo que cada um não dê rótulos a qual guangue suburbana pertence, julgam as outras. Incoerente né? Eu e a Mônica somos casos isolados, graças a Deus. Haha, até de patinho feio já me chamaram, só porque eu sou isolado na cidade. I don't give a damn.
Foi o que a Mô me falou hoje, a melhor coisa do mundo que a gente fez foi estudar em Mogi, a melhor. Porque antes disso, a gente tinha a cabeça tão vazia! Nossas vidas se resumiam ao colégio, clube à tarde e pizzaria ou lanchonete nas sextas à noite. Quando mais eu pegava o ônibus pro shopping de mogi com algum amigo, o que era extremamente raro. E a gente gostava, e como! Achávamos o máximo, éramos fúteis, ligávamos pra marcas e essas coisas. A gente tinha vários preconceitos, sobre quem estudava em tal colégio era ridículo, ou um colega de classe que não tinha aquele nike shox foda, sabe, essas coisas ridículas? É a única escola particular da cidade, por isso eu (como a Mônica também) querendo ou não, inconscientemente ou não, me sentia superior de certa forma. Foi tão bom ver que eu cresci.. Mudar de colégio em outra cidade me abriu muito a cabeça, eu não passava de um merda, a Mô também. Lá quase não se vê isso. Porque todo mundo é como você meu, você vai em churrascos, encontra gente que estuda desde no Objetivo até do Colégio Guarani, e ninguém se importa. Claro que existem as pessoas mais metidas, mas não é como aqui. Tem gente aqui que sei lá, compra uma camiseta da Cavalera (ótimo exemplo) e acha que é o maioral, literalmente o fodão do pedaço. Holly crap. Lá tem tanta gente rica que ninguém se importa. Não que ser rico é sinal de superioridade moral, mas é que sei lá, é coisa comum já sabe, ninguém repara como reparam aqui. Fora que você não pode fazer nada de errado: no dia seguinte meio mundo já sabe e você é completamente difamado. Ah vá pro inferno. Ninguém tem que cuidar da vida de ninguém.
Hoje eu encontro na rua gente que estudou comigo que nem cumprimenta. Vejo que a maioria delas continuam as mesmas, sem mudanças, continuam vazias e fúteis. Dá até raiva. Com a Mônicão é a mesma coisa. Agora, pra quê ser simpático? Nossos pais dizem pra saírmos, fazermos amizades poraí. "Daniel, vai sair com seus amigos pela cidade pô". Haha, papai i don't have friends here. E quando eles dizem que eu não saio mais de Mogi, que eu tenho que ficar mais em casa, eu sou o culpado. Não tive escolha em vir pra cá. Se eu fico na cidade vizinha é porque toda a minha quota de amigos estão lá, oras . Prefiro ser sozinho aqui, ou melhor, ser sozinho com a Mônica, somos felizes sozinhos e temos menos de um ano por aqui (GRAÇAS A DEUS). Como ela disse hoje "é sufocante morar aqui". Tem gente que gosta, como meus pais ou como os adolescentes em geral. Bom pra eles. Quando eu digo que queria morar em Mogi todo mundo de lá fala que eu tenho problema, haha, isso é porque eles moram lá. E eu aqui.
Resumindo, odeio Guararema. "Aii você mora em Guararema? Que legal, é tão limpinha, tão calma". ha ha ha.

Quero dormir..

terça-feira, 1 de abril de 2008

1 sol

Depois que a Gi* me contou que esses dias o Paulo* roubou o carro da mãe dele pra ir vê-la no meio da madrugada, fiquei com inveja. Queria poder fazer o mesmo. Só me falta alguém pra visitar.
Ficar sozinho é algo que me destrói e me constrói ao mesmo tempo, acaba sendo necessário. Mas tem horas que eu me vejo saturado disso e fico com vontade de virar o jogo.
Queria roubar o carro e ver a menina de madrugada. Queria ter mais amigos por aqui. Queria pegar o metrô do outro lado da rua e descer na primeira estação da linha Praias Paradisíacas. Queria poder voar pra Amazônia e me descobrir índio, longe de toda essa parafernalha tecnológica e de regras socias para viver em harmonia com a natureza. Queria saltar de bungee jump na ponte Millau gritando "JAMAAAAAIS" e afundar minha cara na água fresca do rio Tarn. Queria ser o buda, mas iria além: passaria o resto dos meus dias meditando, sem lembrar dos problemas, das angústias e da rotina. Queria viver de uma vez uma garrafa de absinto, entrar em coma eterno e acordar em 2043, de ressaca. Queria selecionar 10 pessoas para me conheceram à fundo, me ouvir as vezes e me xingar outras. Queria ser um tubarão branco, não poderia parar de nadar nunca, meus pensamentos seriam ágeis e certeiros, e eu provavelmente não estaria aqui, escrevendo essa ladainha toda que só a marvada da solidão me força a escrever. E o pior é que nem é piadinha de 1º de abril, abraços pra quem lê.

* nomes fictícios

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