quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

what can I do

if you don’t go out of my mind? what can I do if I can’t stop thinking of you? you’re one in a million, and trust me, I wanna be part of you.
baby why don’t you see? all I ever wanted wanted was you and me.
I know I’m a fool, I know I’m a dumb, I know I’m weird, but I know I can make you the happiest girl or so at least very close to that. baby stick on me, i’m gonna stick on you. You already know that you’re the only thing I want because you’re everything I need. Just hold me.
Let me kiss you beside the green green grass in a twilight summer. That is my fantasy, and I know it’s yours too.
Now please, just pretend I didn’t tear your world apart..

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Look at me, I’m growing

Como tudo o que eu me precipito em dizer aqui antes de saber se vai dar certo sempre mia, o lance do emprego miou também.
Pedi demissão. Pra ser mais exato, simplesmente não compareci ontem e deixei um bilhete carinhoso dizendo que não iria voltar nunca mais =). Era tudo picaretagem gente, só isso que eu posso dizer. E que se eu continuasse por lá, no mínimo eu ia ficar neurótico, triste, e workaholic. Foi a melhor coisa eu ter voltado pra casa, e melhor ainda ter tido o apoio dos meus pais pra isso. Mamãe, papai, camila, vovó e vovô: todo mundo achava que era melhor eu ficar em casa. Pois estou aqui.

Nessa semana conturbada fora de casa e ‘morando’ em São Paulo, aprendi e me lembrei de várias coisas.

Sei como é uma entrevista de emprego, sei como é um ambiente de trabalho e suas rivalidades internas, sei que existe muita gente invejosa em qualquer meio. Hoje eu to muito mais seguro pra seguir em frente e desencanar totalmente de vagabundear. Só de fazer planos com a grana que eu futuramente vou ter, já me dá vontade de fazer alguma coisa. Me lembrei de um lance que eu já tava me esquecendo, ninguém é melhor do que ninguém, independente de quanto você ganha, da onde você mora, da sua religião, e etc. Somos o que fazemos, certo? Me surpreendi convivendo com pessoas horríveis e ótimas, de realidades completamente diferentes da minha. Isso me fez lembrar de outra coisa que eu tava esquecendo também: caralho, eu sou privilegiado pra porra. Moro numa cidade linda e tranquila, numa casa gigantesca, sempre estudei em colégio particular, fiz inglês, fiz isso, fiz aquilo, tenho uma estrutura familiar invejável, minhas condições financeiras (apesar das dívidas) são ótimas, e o melhor de tudo é que eu não preciso de emprego nenhum hoje pra sobreviver. Deu pra sacar com que tipo de pessoas eu me relacionei nesses dias né? Outro mundo.
Hoje sou grato, de coração, aos meus pais por terem saído de São Paulo. Me dei conta de que aquilo simplesmente não é vida. Em todos os lugares existem muita gente, muito barulho, muito stress, muita correria, muita poluição e muitas distâncias. Eu realmente me adaptei à vida que eu tenho por aqui, e agora eu vejo como é bom morar fora da capital. E digo mais, se possível, eu nunca mais quero voltar à morar lá, nunca. Quero distância daquele caos. Aqui mano, em Guararema e em Mogi, eu tenho tudo o que eu preciso, mesmo com algumas carências, não me falta nada de tão importante. E o melhor, em mogi e em gma das pessoas te conhecem, te olham na cara, te encaram como gente, isso é demais. Quando eu sair de casa por causa da faculdade, vai ser alguma pública no interior de SP ou em outro estado, e, futuramente, vou morar na praia, em Guaecá, e ter a vida que eu quero ter, com sol, mar azul e brisa pra me refrescar.  Pra quê sair daqui pra ir viver num ninho de agitação daqueles? Se eu quero ir pra balada eu vou pra Lazzul com a galera, hahahaha, e me divirto muito mais do que em um lugar desconhecido, com gente desconhecida. Muito mais.
É isso, decidi ficar em casa, começar o cursinho só em maio pq a fadiga é grande, arrumar um emprego em Mogi só pra bancar meus rolés de fim de semana e estudar muito. E ficar perto de quem me faz bem, minha família e meus amigos. Beijão pra quem leu tudo.

kikiandIaroundthehill 002


“oh there’s no other place in this world where I rather would be.”

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

No one told me life was gonna be this way

Como a vida inteira meu pai me disse que aos 18 eu teria que crescer, ser responsável e começar a tomar conta do meu próprio nariz, cá estou. Arrumei um emprego super 10 perto da av. paulista, pra ganhar uma grana show de bola (digo, show de bola mesmo). Meu primeiro emprego, que maravilha. O cara do treinamento ficou falando várias merdas de sucesso e blablabla, mas por um lado foi bom pra me fazer acordar e ver que eu preciso crescer, mesmo contra a minha vontade. Vou trabalhar numa escola de inglês entrevistando futuros alunos em suas respectivas casas, ou seja, provavelmente será um trampo cansativo, mas a grana vale o esforço (eu acho).
Mas aqui vem o lado negro da história: não sei porque, mas eu não consigo estar feliz. Mudei muito. Há um ano atrás, sei lá, eu dizia que queria voltar pra são paulo e viver na metrópole, cheio de gente, causar e etc. Já hoje.. sabe, agora eu dou valor pra Guararema. São Paulo é uma merda, cheia de gente, cheia de coisas pra fazer e cheia de tumultos, é um inferno. Me cansa. Um dia inteiro andando em Mogi me cansa menos do que um dia inteiro andando por lá. E nesse trampo eu vou andar muito. Também to triste porque eu to com medo de sair de casa. To com tanto medo.. essa é a verdade. Vou sentir falta da minha família, da minha casa linda e grande, dos meus cachorros, de acordar sem barulhos, dormir sem barulhos, de ver o verde, de andar de bike à tarde, de tudo isso. Vou ficar longe dos meus amigos e da minha família. Justo agora no momento que eu mais preciso deles. Até chorei no ônibus vindo pra casa hoje. Também chorei aqui, com a minha mãe. É muita coisa pra mim, sei lá, mesmo eu sabendo que uma hora ou outra essas decisões e mudanças iam aparecer, é demais pra mim. Vou trabalhar de segunda à sábado até às 5 da tarde. Mal vou ficar com meus pais, quem dirá com meus amigos. Rolê de bike acabou. Aliás, praticamente qualquer rolê acabou.

O que me conforta é o apoio que meus pais estão me dando e a compreensão deles também. Graças à Deus não passo fome, e não dependo de trabalho pra viver, tenho meu pai. Então, se eu não me adaptar, e se eu ficar muito triste, simplesmente desisto e volto pro colinho da mamãe, e procuro algo em mogi, mesmo que ganhe menos, o dinheiro não me trás felicidade. São as pessoas e os momentos que me fazem feliz, e é isso que eu quero pra mim. Eu bem que podia renunciar à tudo, fugir pro litoral e viver às margens da sociedade. Pena que eu tenho medo disso também. Cagão.

Enfim, não vou mais ter tempo pra nada, cada dia vou usar menos a net e é isso aí. Quem tem meu telefone, me liga, sempre, por favor, não se esqueçam de mim =/
Um beijo pra quem lê.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tchau

(to com dor de cabeça)
Fui ao colégio ontem pra pedir um atestado de conclusão de curso. Foda cara. As coisas estão meio diferentes, a sala do primeiro ano, a Maria Thereza com várias escoreações na cara (fiquei com vergonha de perguntar o que era), Tio Cláudio gordinho do olho junto emagreceu, a pancinha dele diminuiu haha, cortaram umas árvores grandes, sei lá, me dá a sensação de que fizeram uma reforma no meu quarto e não me avisaram. Mano cada banco, jardim, bebedouro, sala, a cantina, tudo me vem lembranças na cabeça, tudo. Quando eu entrei lá veio um filme na minha mente com zilhões de bons momentos. Como quando tacaram uma bomba e eu tava em prova e senti o chão tremer HAHAHAHAH, essa foi muito boa. Maria e Gugu dançando like a virgin no show de talentos, o fedôzinho no segundo ano, quando o Álvaro brincou de massagem cardíaca comigo e eu vi mesmo a morte de perto na oitava série, da séééérie de vídeos com meu celular como o clássico "Como anda a sua vida sexual?", o pinto fly, quando tacaram chiclete no cabelo da professora Arlete HAHAHA ótima, psytrance nos intervalos, risada o dia inteiro, chegar 20 minutos atrasado em cada aula, fazer um cooper pra espantar o frio e comer o delicioso bolo da Day. Odeio o tempo porque ele não volta mais. Fiquei dando um rolé pelo colégio e lembrando de várias coisas, até caiu umas lágrimas :S Quando saí de lá passei pela rua atrás do maktub. Quantas vezes não fui com a Jaqueline conversar ou dá uns peguinhas antes de ela ir pra aula? Com a Giuli também, poucas vezes. Ficar com a Aline conversando antes do plantão de física ou cabular uma aula com a galera, mijar com o Tavis no muro e chegar um pouco alterado na terceira aula por causa de bares nojentos? Eu amo essas lembranças.. Queria gravar o tempo em dvd e retornar quando eu quisesse e desistir de viver novas experiências, prefiro ficar com as boas do que enfrentar as piores que estão por vir. Sipá eu sou o único que adora Mogi das Cruzes, haha.
No caminho de ida ao shopping fui ouvindo as músicas que me lembravam esses tempos como If you, toxic, samba merengue, lapada na rachada, i’ll be there for you, I don’t know why, o granfino e o caipira, e poraí vai. Me encontrei com a Isa kulikovski por lá, e essa foi a melhor parte do meu dia sz.

rolé 091


                                                   “even on my worst I’m best with you”

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