segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sometimes I think I should really step away from you, literally talking, even more and more. I have this feeling that you might be the right choice, the right one, the most  wise decision. Still, I could ruin everything if I accept this feeling. I’d put an end of all of this I’m used to and even take the risk of the biggest rejection I’d ever been to.
How am I supposed to deal with it? Why is it so unfair to feel this?
If I’m not able to love the perfect one (perfect even full with defects by the way), I really should get out of the scene. It’d be hard, but I don’t see any silver lining in this story.
I choose to break my own heart than tear your world apart.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

quinta-feira, 25 de abril de 2013

“Even in my dreams I’m an idiot who knows I’m about to wake up to reality”


A pior traição é aquela que você comete consigo mesmo. Detesto, me causa raiva, fico puto quando me traio, e isso acontece bem regularmente. Ultimamente tem sido quase diariamente.
Luto dia após dia pra esquecer e deixar pra trás uma porção de fases da minha vida. Tento (em partes) me afastar de pessoas, lugares, hábitos, tudo em prol de um amadurecimento que eu julgo necessário e pra mim só vou conseguir quando deixar de lado muita coisa. Até que eu deito, durmo e sonho.
Meus sonhos são tão cruéis. Minha realidade neles é, ironicamente, justo aquela que eu tento deixar de lado. Sempre. Não acontece uma vez ou outra, acontece quase todos os dias. Parece que é meu sub-consciente ou algo do além martelando meu cérebro dizendo “você não pode esquecer disso, desse lugar, dessas pessoas”. Eu tento, de verdade, eu tento me livrar de tanta coisa, e quando eu acho que tô perto de conseguir vou lá e tenho um sonho mais real do que uma picada de agulha no braço.
Queria saber o por quê de tudo isso. Por que essa obssessão maluca? Por que isso nunca acaba? O que que eu tenho que fazer pra continuar vivendo?
Meu medo é que eu nunca sossegue e precise voltar atrás.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Já te quis na minha cama mas você sequer notou
Não quero nada além de abraço e um pouco de amor

terça-feira, 23 de abril de 2013

HIT pra você, meu bem


Foi no meio do banho que inesperadamente (e meio convenientemente) você renasceu nos meus pensamentos como uma fênix vinda das cinzas. Havia muito tempo que não lembrava de você dessa maneira. Suspeito que seja talvez pelo lugar que era propício, a gente se conheceu bem debaixo do chuveiro.
Já faz muito tempo que não sinto falta do seu corpo. Mas ontem eu senti. Nunca vou esquecer do calor que você me deu. Calor que água nenhuma conseguiu amenizar.
Me deu saudades do seu cheiro, do seu cabelo, da sua boca. Das suas bochechas. Me deu saudades do seu peito, das suas coxas, da sua bunda. Gostosa de apertar e eu gosto muito dela até hoje.
Fica difícil pra mim hoje em dia saber diferenciar se me apaixonei pela sua personalidade complicada ou pelo teu corpo tão bom de penetrar. Acho que ela permaneceu por tanto tempo porque foi por pouco que fiquei dentro de ti. Ainda não sei o que você me causou, nem porque escrevo sobre isso.
Na confusão de um dia triste e feliz simultaneamente foi no seu box que eu te vi pelada. Foi naquele espaço apertado de apartamento que te beijava o pescoço e ia mais além. Enquanto acariciava teu peito, apertava sua bunda e a água corria. Por mais bêbados que a gente estivesse, lembro de cada detalhe. Minhas costas arranhadas pelas suas unhas sentem arrepios sempre que isso me vem à cabeça. 
Latejei ao lembrar que em um lugar semelhante eu te virava de costas, beijava a nuca, puxava seu cabelo e suas pernas estremeciam.
Não reprimi minha vontade de ter você no meu colo no chão molhado. Aliviei o desejo sozinho. Te senti de longe. Logo depois, se foi pelo ralo.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

“where is home? what do you leave?”


Conforme o tempo vai passando, as consequências das atitudes e decisões que eu tomei pra minha vida vão surgindo. Preciso daqui pra frente constantemente lembrar que o que eu faço hoje se reflete no amanhã, e que o amanhã uma hora ou outra vai chegar. Esse papo de viva o momento é a maior balela que eu já caí. Vivi o momento, vivi vários momentos, curti tudo pra caralho, tenho milhões de histórias pra contar mas.. e agora que os momentos passaram?
Se hoje eu tô aqui foi porque eu fiz com que viesse parar aqui, sou o único culpado.
Sabe, é foda. Eu tento esquecer, tento superar todo dia, mas é foda pra mim ter que lidar com o fiasco que foi minha ida pra Blumenau. Não foi um fiasco completo porque as pessoas maravilhosas que eu conheci valeram a pena e as experiências que eu vivi também. Mas fracassei no objetivo principal dessa aventura toda que era crescer, ser independente dos meus pais e tocar minha vida. Não tem um dia que eu não pense “e se..”. E se eu tivesse feito diferente? E se eu tivesse me esforçado mais? E se eu tivesse pego o primeiro emprego que eu consegui? E se eu tivesse conversado com a professora do design antes de trancar a faculdade, teria pego a vaga que ela me ofereceu? E se eu tivesse insistido um pouco mais?
Por mais bagunçada que a minha vida estivesse nos últimos meses por lá, pelo menos uma coisa tava resolvida: eu tava feliz na faculdade. Depois de anos num curso que eu peguei ódio, eu finalmente ia pras aulas do design com vontade, estudava em casa, me empenhava nos trampos da facul, eu tinha me encontrado de verdade no curso. E hoje me arrependo de ter voltado mais por conta disso. Afirmo sim que me arrependo de ter voltado pra cá, porque é o que eu sinto ué, vou fazer o quê? Voltei e ainda fiz a cagada de resolver dar ouvido (mais uma vez) ao meu pai e decidir terminar uma coisa que eu não quero. Alguma coisa eu tenho que terminar nessa vida e escolhi justamente terminar arquitetura, que porcaria. Não bastou eu regredir e voltar pra casa dos meus pais, voltei pra uma faculdade que eu odeio. Só fiz merda. Só me afundei.
Mas apesar dos pesares eu tô bem e tô bem feliz. Tô com essa coisa de me manter constantemente motivado com tudo, de aceitar que existem chatices que devem ser feitas e acabou, buscar coisas que me façam bem já que a faculdade não faz (e ultimamente tem sido desenhar, ler e me exercitar), tento trabalhar mas esse meu emprego tá meio foda também já quero procurar outro, e tô tocando, tô levando a vida. Mesmo ela não estando do jeito que eu planejei, não quero mais ficar noiando, nessa montanha-russa de tristeza e alegria que eu sempre caio, tô afastando as bads mesmo elas insistindo em aparecer todo dia. Porque minhas bads se resumem basicamente em o que fazer da minha vida e amor, então pelo menos o que fazer da vida já aceitei minhas condições e vou levando até num guentar mais. Já amor.. sempre me fodo né.
Eu tenho consciência de que posso soar chato falando sempre com as pessoas sobre Blumenau e sobre o ano passado e tô tentando mudar isso. É que o problema é que infelizmente eu sou saudades de tudo e todos e sempre vou ser. Não consigo desapegar assim. Nem quero. Sempre vou querer voltar pra visitar todo mundo e dar um alô nos lugares que eu costumava colar. Se foram meses de uma relação de alegrias e tristezas com essa cidade, eu sempre vou lembrar das alegrias. Prefiro lembrar só do que é bom.
Vai ver que pra eu estar aqui hoje tinha que ter passado por lá.
Brincadeira, não quero mascarar o fracasso não, só esquecer e aceitar já tá bom.
Se eu tô aqui é porque eu quis estar.

                                                         “what is home? what does it mean?”

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