terça-feira, 26 de janeiro de 2010

STOP COMPLAINING!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

Você está de férias. Acorda às 13:47 numa terça-feira, abre o armário e diz: “Porra, cadê meu cereal?” Cadê? Acabou ué. Fica emputessido e acaba tomando um copo de iogurte. Vai pra sala de tv, liga na tv por assinatura e passa horas assistindo E!, Vh1 ou Warner Channel. Chega uma hora que tudo cansa, e você vai almoçar macarrão alho e óleo com filé de frango. Em seguida passa umas 4 horas na internet conversando com amigos ou pessoas que nunca viu na vida, o tédio te consumindo, não sabe mais o que fazer e reclama “Não tenho nada pra fazer.” Um amigo te chama pra ir pro barzinho à noite mas você tá sem grana. Seu dia termina depois da janta, com mais algumas horas de internet e ócio. E você reclama.

Reclama da comida, reclama do tédio, reclama da sua casa, reclama da falta de grana, reclama dos seus pais, reclama do colégio, reclama da merda de tv à cabo (500 canais pra quê?), reclama de tudo. Quando na verdade deveria agradecer por tudo isso.


Contradizendo (ou complementando) o post anterior, venho aqui dizer que agradeço à Deus, ao Universo, às forças divinas que eu não conheço, aos meus pais, à natureza, à seja lá o que ou quem me proporcionou a vida saudável, cheia de oportunidades e loucuras que eu posso ter. Ao invés de se queixar de tudo, para e pensa: tens motivo pra isso? Felizmente eu não tenho.

Sou saudável, tenho os 5 sentidos normais, não tenho nenhuma deficiência física ou mental, moro num lugar limpo e agradável, tenho tudo o que preciso pra crescer como ser humano e me desenvolver da melhor maneira possível, pessoas que amo ao meu redor, educação, tecnologia ao meu dispor, eu tenho tudo. Garanto que muita gente, muita mesmo, tem também! E garanto que 90% delas reclamam da vida. Da festa que não pode ir, do porquê não foi pra Europa nesse verão, de não ter o celular que quer, de não ter 4426678253 followers no twitter e não ser popular, do fulaninho ou da fulaninha que não te quer, de não ter o carro automático que teu pai prometeu.

Enquanto você quer morrer porque não foi pra Paris no verão, milhões de pessoas vivem abaixo do nível de pobreza :) Olha que justo né. Milhões de pessoas no nosso país moram em favelas, em condições desumanas e degradantes, com menos de um dólar por dia pra sobreviver. Sem saneamento básico, emprego, educação, ou qualquer coisa vital pra nós. E falando de algo mais recente, essas chuvas loucas de agora, afetam muito mais essas pessoas que mal têm onde morar, do que você que está seguro no seu apartamento.

Pense no Haiti. Um país inteiro destruído por terremotos. Sei lá quantas mil pessoas perderam, além de casas, pessoas queridas, pertences, tudo. Elas perderam, agora e aqueles que nunca tiveram nada? Quantas pessoas nasceram sem nada e vão morrer sem nada na África? Quantas já não nascem com o vírus do HIV? Sem nenhuma perspectiva de vida?

Quantas pessoas nasceram com deficiências ou se tornaram deficientes físicos ao longo dos anos e hoje conseguem manter uma vida relativamente normal? E quantos NÃO conseguem?

Anteontem vi no Nat Geo um documentário sobre a vida de um chinês com um tumor gigantesco, no rosto. Ele é conhecido como homem-elefante. Não preciso entrar em mais detalhes, só eu sei o impacto que ver aquilo causou em mim.

Enquanto você reclama, alguém poraí está na fila de espera por um transplante de medúla óssea, na incerteza de que irá viver por mais tempo ou morrer em breve.

Enquanto você reclama, alguma criança árabe está chorando a morte da mãe que estava num café aonde ocorreu um ataque terrorista.

Enquanto você reclama, 40 pessoas estão sequestradas no estado de São Paulo.

Enquanto você reclama da vidinha de merda que é a vida sem um iPhone, milhares de pessoas estão fazendo fisioterapia nesse momento na esperança de voltar a andar.

 

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Lembre-se sempre: você é saudável, você vive bem, você tem um teto, no teu país não há terremotos/furacões/vulcões/tsunamis, teus pais fazem o impossível por você mesmo que não pareça, e você é capaz de fazer o que quiser.

Ah, e se ainda assim está insatisfeito com tudo ao seu redor, lembre-se também: coisas boas só acontecem para pessoas boas e com boas atitudes.

;*

 

domingo, 17 de janeiro de 2010

I (still) have the time of my life


Na última sexta 15 eu completei 19 anos de idade. Originalmente o título que eu tinha em mente do post relacionado à essa data, era "It's sad but it's true how society says my life is already over", coisa que eu achava até há poucas horas atrás (e que provavelmente vou achar depois que colocar minha cabeça em ordem de novo), mas percebi que não é bem assim.
Pensa: todas as pessoas velhas que conhecemos dizem "aaah, essa tua idade, é a melhor época da vida de uma pessoa, a adolescência", e quando somos adolescentes ou ignoramos pensando "rs, típica coisa que velho diz" ou discordamos, querendo crescer, querendo ser velho, querendo poder fazer tudo que não pode.
Ao mesmo tempo que ignorava, eu dava ouvidos, aproveitava (aproveito) cada minuto dessa fase e também queria crescer. Quando era criança queria ter 13 anos logo, quando fiz 13 queria fazer 16, quando fiz 16 queria fazer 18, quando fiz 18 queria voltar aos 16 :) haha.
O bom dessa época é que num momento tudo é novo, tudo é legal, você tem o DIREITO de se divertir com amigos sempre, passe livre pra cometer irresponsabilidades as vezes, afinal, se meter em problemas é normal. Isso tudo sem compromisso com nada, apenas mandar bem no colégio, se preocupar com provas e essas coisas chatas, dar muito mais valor ao rolé do final de semana (ou mesmo da tarde, voltar pra casa depois do colégio é pedir pra dormir) do que estudar horas por dia pro vestibular daqui a sei lá, 3, 2 anos.
É quando a maioria acha que ser fútil e superficial até que é legal: quem liga pra guerra no Iraque quando te contaram que aquela menina deu pra aquele otário no banheiro do prédio onde tava rolando um churras no sábado? É quase um crédito pra se desligar do mundo em que vivemos por uns 7 anos e resumir sua vida no circulo casa+colégio+shopping+balada+bares . E SÓ. As poucas preocupações que se tem são com a grana da mesada que tá acabando, a prova de física que você não estudou absolutamente nada e se fudeu, a pessoa que tu gosta e o que vão falar quando descobrir quantas meninas você pegou no show de ontem. No fim sempre temos razão, sempre conseguimos o que queremos dos pais, mentimos, temos uma vida paralela fazendo coisas proibidas aos olhos deles mas que julgamos comuns, coisas que "pessoas mais velhas" fazem sem problemas. E no fundo sabemos que eles sabem de tudo o que a gente faz, só fingem que não pra evitar conflitos :)
Mesmo parecendo o extremo da imaturidade, vai dizer que não é/foi muito legal?

Logo quando fiz 18 comigo vieram as responsabilidades e dores de cabeça. Poder dirigir e entrar na balada sem rg falso (por favor né, matinê é tão 12 anos.. agradeço ao meu velho fake id por não ter ido nunca em nenhuma) é muito bom no começo, mas depois perde a graça totalmente, fica comum. E a pressão com vestibulares, seu pai te enchendo o saco pra procurar um emprego porque você não é mais uma criança, precisa crescer, precisa amadurecer e pensar como um adulto, cada amigo indo pra uma faculdade diferente em lugares diferentes, saber que sua rotina de anos muda totalmente e que na universidade tem 500mil pessoas estranhas são coisas desgastantes, chatas e que consomem minhas energias. E muito. Fico nostálgico lembrando de como as coisas eram boas e eu não dava valor.
Mas sabe, ontem a Carol me disse que 19 é estranho mesmo, a gente fica assim mesmo, ainda é tudo muito confuso e novo, mas ela disse que com 20 anos ela se encontrou e disse "É aqui mesmo que eu deveria estar." E é aqui mesmo onde eu estou, e vou estar, querendo ou não.
Não posso viver do passado, se as coisas não são tão boas hoje eu tenho é que me esforçar pra torná-las o melhor possível num futuro próximo ou não. Viver só de diversão 24h é ótimo, mas pra evoluir como pessoa preciso entrar em equilibrio com as minhas responsabilidades da minha realidade atual com as horas vagas de vadiagem. E eu vou tentar. Lembrando que me resta um ano só com teen na idade, haha. Cresceeeer galera, é difícil pra porra mas necessário, hahaha. Pode parecer muito exagero da minha parte porque afinal, querendo ou não, ainda não trabalho, minha faculdade é de noite e eu to só no segundo semestre, moro numa casa gigante muito confortável, não passo necessidades, papai dá tudo o que eu quero (até o que não preciso) e nada me falta, sou mimadinho mesmo (HEHEHE DROGA, hipocrisia do cão)
mas a pior cobrança mesmo vem de mim.

Até ontem eu dizia "queria ser adolescente pra sempre ;( ", à partir de hoje vou dizer "Eu quero evoluir sempre."


go ahead but DO NOT cry yourself to sleep, never again

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

20DEZ

Acho que o papinho de sempre em cada fim/começo de ano não cola mais. Fico bonzinho, penso (mais) na vida, faço 40 planos pro ano seguinte, digo que vo ficar mais saudável, parar com uns maus-hábitos, arrumar um emprego, arrumar uma namorada legal, aprender a surfar, passar mais tempo na praia, mas no final das contas continua tudo como tá mesmo! Ou a minha preguiça que me domina por inteiro mesmo, ou as coisas não dão certo pra mim.
O que fode é que a cada ano eu espero mais de mim mesmo e fico criando expectativas, querendo fazer tanta coisa ao mesmo tempo que eu acabo não fazendo é nada.
Minha virada foi uma merda, a maioria dos meus primos não estavam e só me restou ficar bebendo vinho sozinho pq parecia que geral tava querendo me irritar. Aí juntou eu sozinho + vinhos de todos os tipos + ano novo + todos esses pensamentos de mudança + outros pensamentos que é melhor eu n dizer = BAD.
Foi um lixo. Tenho que parar de pensar em coisas que não valem a pena, já fazem anos, mas eu não consigo. Que bosta.
Enfim, primeiro post do ano meio estranho né cara, tô desanimadão e ansioso ao mesmo tempo, mesmo que algumas coisas não mudem. Nunca mudam.

我仍然认为你, Ek dink nog steeds van jou, Jeg mener stadig af dig, Я все еще думаю о тебе, मैं अभी भी तुम्हारे बारे में सोचता, אני עדיין חושבת עלייך, Ég held samt að þú, 私はまだあなたの考え. In tutte le lingue.

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