sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Jingle Bell Fuck

AAAAAA o Natal, que época BO NI TA, de paz, reflexão e amor! Que idiotice, grande bosta. Sempre gostei do Natal, sempre achei a época mais legal do ano, mas esse ano I realized that o Natal só era legal pra mim porque eu ganhava presentes. Parando pra pensar, cheguei numa conclusão: O Natal é uma merda. Claro, tirando o lance de que Jesus Cristo nasceu e tudo mais né, porque eu sou casado com Cristo, meu salvador. Fora isso, é só uma data comercial, onde algum trouxa inventou o tal do Papai Noel pra fazer as pobres criancinhas serem boas o ano todo e pedir presentes caros pros pais comprarem: consumismo. No fundo é só porisso. Ficamos amigos de todas as pessoas, fazemos metas pro ano seguinte, do dia pra noite somos solidários, amamos ao próximo e amamos muito mais a nossa família, mas que coisa linda meu Deus. Gente, tudo isso é a maior patifaria do mundo. O ideal seria que todos nós fossemos assim o ano inteiro, claro, mas não é porra, então porque que tem que ser no Natal? Muitos nem se lembram do verdadeiro sentido, até eu esqueço, porisso que eu penso que tirando o fato de que Jesus nasceu, essa data é só para fins comerciais e de pseudo-auto-amadurecimento pessoal.
Não sei se vou postar antes do ano que vem, então, até ano que vem e é isso. haha. Acho que eu so muito frio.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Don't pretend you ever forgot about me

don't pretend you ever forgot about me 2

Acho engraçado, é como a Carol disse hoje, agorinha pra mim, "eu finjo que me apaixono pra esquecer o anterior.", acho que é o que eu to fazendo. Não vou citar nomes. Tenho medo de estar enganando ela, ou melhor, me enganando. Isso não é muito legal. Pensar só em mim as vezes não é tão conveniente, eu sou obrigado a pensar nela pra não vê-la triste. Mesmo sabendo que a outra ainda deve pensar em mim, mesmo não falando comigo. Eu também não falo com ela, é melhor pra mim. Não acho agradável ficar sabendo do namoro, das coisas que eles fazem, do quão ela está feliz e eu não tanto. Prefiro a distância à amizade, a repulsa ao sofrimento e o silêncio à tristeza. Acho melhor assim, já cansei de ficar com ela na cabeça o dia inteiro, não pensar em mais nada, andar deprimido por aí de cabeça baixa. Entretanto, eu não consigo alavancar outra relação com a atual, não tem sintonia sei lá. Eu gosto de mulheres ousadas e com iniciativa também, sou só eu quem toma a frente do partido, sempre. Enche o saco, direitos iguais sempre, cansa só eu ter que chamar pra conversar, só eu ter que puxar assunto, só eu ter que abraçar, beijar, essas coisas. Não to revoltado, só acho que ela devia ser mais participativa no negócio, se é que me entendem colegas. E é porisso que eu não finjo que esqueci a outra, faço que nem ela, mas eu que comecei isso tudo primeiro. O fato é que eu devia desencanar de todo mundo e fazer que nem a mulher do casos de família de uns posts anteriores, me aproveitar das menininhas e descartá-las. Pena que eu não sou tão filho da puta assim.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

No class

É deprimente você estar sentado num ônibus com muitas pessoas estranhas ouvindo música e a Fergie dizer "We flyin' first class up in the sky, poppin' champagne livin' my life, in the fast lane, And I won't change by the Glamorous, oh flossy flossy.". Ela lá voando de primeira classe e eu num ônibus da viação jacareí indo de Mogi das Cruzes até minha terra, ô vida tirana.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Parei

 

Imagem(5402) Hoje achei estranho ter acordade cedo e de bom-humor, mas andando de bicicleta cedo me lembrei, sonhei com você. Você veio pra minha cidade e eu pensei "Nossa, Guararema tá famosa até nesse centro-oeste brasileiro". Você desceu de um ônibus do futuro, eu tava brisando comendo chocolate na rua e você gritou "Daaaaaaan!!!! xDDD", eu não sabia como reagir! Nunca imaginei você vindo pra cá, e, na hora, era real! Nós caminhamos, conversamos muito, você me mostrou teu celular novo, era um Motorola v8 animalesco, e eu fiquei feliz por você ter ganhado já que haviam roubado o seu faz muito tempo. O resto não me lembro bem, só que eu estava dirigindo, levando você pro Morro do Gerbásio pra conhecer uns amigos e do nada começou a tocar I'll be there for you e eu acordei.. Aí me esqueci do sonho, só fui me lembrar horas depois andando de bicicleta. E por ironia do destino, tava pedalando e passei do lado de uma fábrica de chocolates chamada "Chocolates Laura". Que ironia. E ironia não dá medo, é deboche, pobre de mim. É ruim isso, mas eu tomei a decisão certa. Prefiro hoje a distância do que a convivência, e consequentemente tentar preservar a amizade pra não confundir com o amor. Não falo mais com você faz um bom tempo na tentativa de esquecer de vez, e conversando todo dia é impossível. Mas tá aí, eu to conseguindo. Quando o tempo passar e o sentimento ser como o dos primórdios de 2005, volto a falar com você. Se me quiser de volta, tudo bem, senão, eu entendo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

I'm nothing without you.

gugumariaQue merda. Que merda dupa. Que merda tripla, quádrupla, que merda multiplicada pro trezentos e sessenta milhões, porra! Eu sei que eu reclamo muito da vida e sou muito insatisfeito com ela, mas eu vou continuar assim. E hoje eu tenho motivos. Meus dois melhores amigos repetiram de ano, vão sair da escola, seguir em frente, estudar um ano a mais, não vão comigo pra Porto Seguro, não vão mais ter vida social ativa, no casa da maria está sofrendo, triste, no caso do gustav diz que não liga, mas acho que no fundo liga. É ruim pra eles sabe, é um ano perdido, cada um agora vai estudar em outra escola, o trio ternura, a elite pensante do pais estará desunida. Por mais que todos digam que iremos manter contato, todos sabemos que não é fácil e que não é como antes. Prova disso eu tenho no ano passado, que eu estudei em outro colégio, mal via os dois, quando muito uma vez por mês, ou menos. Foi terrível. Odeio isso, essa situação. A parte boa é que acho que os dois aprenderam muito bem a lição e ano que vem irão se dedicar melhor, e estudar pra valer. Eu passei, mais naquelas, minha média global foi 6,63, mas passei. Foda, não quero que o ano que vem chegue. Pra piorar o dia, tirei o maldito piercing do sépto, GREAT. Papai conseguiu again, que legal, palmas, mostrou que tem pulso firme e opinião, agora, o que tinha tudo pra mudar daqui pra frente depois daquela conversa, foi por água abaixo. Só conseguiu aumentar mais a minha antipatia, digamos, por ele. Legal né, depois vem me cobrar afeto familiar. E também vi o pior desenho, o mais chato do mundo agora pouco, BEE MOVIE, na boa, não assistam, é uma merda. Que saco.


Vo sair também, só de pensar nas duas criaturas já fico deprimido, tomara que ano que vem seja melhor..

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Ná Brasil e Antônio Pavan

Voltando de um churrasco agora, fui até o ponto de ônibus da Igreja Matriz, levar a Ná, namorada do Antônio. Ela veio falando dele. O Tó foi pro Canadá nesse semestre, vai ficar até fevereiro, ou até julho, se der pra pagar. Cara, esses dois se amam tanto, mais tanto! Ultrapassa limites. Acho lindo. A Ná veio falando dele no caminho, deles dois, de como ele tá por lá, da saudade que ela sente dele, e os olhos dela brilhaaaavam e brilhavam. Ele fez um vídeo pra ela antes de ir, ela tá neurótica sentindo a falta dele. Acho tão lindo! Como ele tá lá, é gringo, carne nova, as meninas loirinhas aproveitam e ele também, ele pega várias. E a Ná sabe, e ela me falando que não importa, porque ele tem que aproveitar mesmo porque ela sabe que quando ele voltar vai ser só ela, e que ele nunca mais vai ver aquelas meninas. Caraaaalho, a Ná é a melhor namorada do mundo! O amor desses dois meu, ultrapassa tudo, eu nunca vi algo do tipo. É sobrenatural saca? É uma coisa que vai além do amor, dá pra entender? Não né, eu também não entendo. Mas não entendo porque nunca vivi nada assim, e nem sei se eu vou viver. Gosto pra caramba dos dois, apesar de conhecer a Ná faz pouco tempo, e do Tó ter começado a falar mais só esse ano, considero bastante. É de admirar a Ná falando do Tó, dá emoção sei lá. Não é paixão sabe, que é forte por uns tempos e depois passa, é mais que amor. Por mais que eu já tenha me apaixonado trezentas milhões de vezes ou até amado bastante, nunca senti isso com ninguém mano. Eu queria muito sabe, gostar de alguém tanto assim, de chorar pela pessoa, essa coisa bem emocional sei lá. Todo cara sente isso, por mais que não admita. Pegar várias numa noite faz dele fodão, mais é só ele que sabe à noite que ainda falta algo mais. Ou é só comigo né, sei lá.
Tive que escrever sobre, ehaueau.
Felicidades pros dois, eles merecem. E muito mais.

Possibly maybe, probably love

Teve um dia que eu tava assistindo Casos de Família e lá tinha uma mulher locona, gorda, negra (sem racismo), horrorosa eeeeeee vadia. Galinha mesmo, pegava geral. Ela tinha uma boa teoria pro amor, ele simplesmente não existe. Dizia que não se pode confiar em nenhuma pessoa nesse mundo e que todas são descartáveis. E você se pergunta, como ela pegava geral? Ela simplesmente ia para os lugares, se alguma pessoa (não homem) despertava o interesse dela, ela ia atrás, conversava, chavecava até conseguir o que queria: sexo. Depois do sexo, ela descartava, porque pegava nojo. E ela também não pegava ninguém que desse em cima dela, porque ela ficava com nojo também. Simplesmente usava as pessoas para seu bel prazer, transava, beijava e jogava no lixo. Pra ela todos são meros objetos que ela adorava brincar. Depois, continuava com a vida, até aparecer qualquer outra pessoa, conhecida, desconhecida, casada, ou não. Claro que ela passou a pensar dessa forma depois de duas grandes decepções com ex-maridos, mas é a opinião dela. Adorei isso, tem horas que eu penso que eu devia ser assim também. Não me apegar a ninguém, usar as pessoas, não querer ninguém que me queira, e continuar vivendo. Mas eu sei que eu não consigo. Mesmo na parte amorosa minha vida sendo uma completa merda (desde sempre), não seria capaz de usar ninguém, embora quisesse muito. Já to de saco cheio de me fuder, vou gostar de quem gosta de mim, no caso, a Giulie. Mas não estamos namorando, e eu nem quero compromisso, vou deixar, vou levar, sei lá.
Peidante o post hein?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Vida tirana

Que vida de merda mano. Até fui pro colégio pra sair dessa bad, haha. Todo mundo no desânimo.. depois fui pro shopping tomar cana, gastar contra a minha vontade e tudo mais. Sei lá, tava tão deprimido, e sem motivo. Pra piorar, fui pra Americanas e tive vontade de comprar toooooooooodos os cds e dvds, mas, CADÊ O DINHEIRO? CADÊ A PORRA DO DINHEIRO? QUE MERDA, QUE MERDA! Odeio não ter dinheiro, é o que eu mais odeio no mundo. "Vai trabalhar!", é o que me dizem. Mano, eu já procurei emprego, já mandei zilhões de currículos e nothing. Ninguém emprega mais menores de idade. Que vida tirana mano, que merda! Só queria uns 500 reais mensais, tava good. Vida tirana. Pra completar meu dia, no ônibus, a senhora que tava do meu lado tava olhando estranho pro condomínio que tão construindo do lado da di cicco, perto do Orion e do Open Mall. Super sociável, perguntei "Não gostou do condomínio?". Pra quê. A mulher locona começou a gritar: "É UM ABSURDO, EU NÃO ACREDITO, NÃO ACREDITO NA PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES, ESSA CIDADE TÁ PERDIDA.", e eu "8|". A velha loca lá começou a falar um monte, de que aquela era a última área verde central da cidade, que a prefeitura tinha que construir "uma mega-estrutura turista-ambiental pra população", e mano, gritando, toda neurótica! Ainda disse "AMANHÃ EU VOU LÁ NO PODER JUDICIÁRIO, PORQUE ASSIM NÃO PODE FICAR, ISSO SE EU ESTIVER VIVA ATÉ LÁ, PORQUE AQUI PODE TER UM ESPIÃO DELES". Haha, caralho cara, que doidona! Ficou falando disso a viagem toda, nem me deixou durmir. Mas tudo bem né, ela me deu o cartão dela. É um contato a mais.


PS: Tava ouvindo música na aula de história, fui pro intervalo e coloquei no bolso. Quando voltei o ipod tava com a tela toda preta e não ligava mais ;((((((((((((((((((((((((, não vi se ele não liga nunca mais, porém a tela já era ;((((((( Sorry kiki, desde que eu comprei ele só tá piorando! Mais eu ainda te devo muitas brejas

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Haishuzikmörkavech

Não vou pensar pra escrever hoje, vou só escrever, hahaha
To de férias, que beleza. Beleza o caralho, beleza a puta que pariu de beleza. Vão ser meses em casa sem fazer nada porque eu nunca tenho dinheiro, falando com amigos por msn, indo pro shopping de vez em quando e torcendo pras aulas começarem. O mais deprimente disso tudo é que é o último ano que eu vou sentir isso.. Não sei como vai ser, esse fim de ano só me faz pensar no fim do ano que vem. Meu pai mesmo disse que eu to me preocupando à toa com o fim da escola, vestibulares e tudo mais, porque ainda tenho um ano pela frente. É que eu que sou bem neurótico com isso, porque não sei como vai ser pra eu me manter sozinho em outra cidade, sem meus amigos, família e o dinheiro do papai. So muito inseguro? haha. Que merda. Sexta-feira eu furei o sépto sem a autorização dos meus pais e eles ficaram decepcionadíssimos comigo. Choraram, brigaram, me reprimiram, falaram altas coisas. Umas certas e outros exageros, mas ok. O fato é que agora eu não sei o que eu vou fazer, se eu tiro porque eles estão tristes, ou se eu deixo. Se bem que no fundo eu sei que eu vou deixar. Eu sou muito egocêntrico e penso mais em mim do que nos outros. Outros são pais. Vou deixar porque é algo que eu sempre quis desde muleque, foi um ato super impulsivo ("Oi galera.. ah, acho que vo fazer um piercing, maria vamo lá comigo"), não me trouxe nada negativo, muito pelo contrário, se eu não tivesse colocado, não teria tido uma excelente conversa com meu pai. E pra mim ficou legal ué, se ninguém gostou, se a sociedade repudia, se o bush acha uma merda: F O D A - S E. Não ligo, não sofro, i dont care. I dont care mesmo. Haha, i dont care pra muitas coisas né. Se o mundo tá entrando em colapso, se israel e a palestina ainda estão em uma guerra nada a ver, se há muitos miseráveis, se fulano separou, se a mãe de beltrano morreu, nunca ligo. Acho que eu so meio frio. No caso da miséria, eu não ligo mesmo sabe.. sabe porque? Meu maior exemplo, meu Daddy, Papai, nasceu em são paulo, morou em barraco na beira do córrego, teve mais 10 irmãos, cuidou de boa parte dele, repetiu um ano na escola, conviveu com a pobreza e miséria por muito tempo, tinha vários animais nojentos tipo ratos aonde ele morava, já passou fome, tudo conspirando pra que ele nunca saísse dessa situação ou virasse um bandido do crime. E hoje ele tá aqui sabe, ninguém deu dinheiro pra ele, ele nunca ganhou uma casa do governo, nem ganhou na mega-sena, nem participou de bolsa família nenhum, e hoje ele tá aqui. Tá aqui com uma casa de 2,500 m², trabalha no Brooklyn, tem suas casas alugadas, um carro, não deixa faltar nada pra sua família e está super bem, com dívidas, mais super bem. Então fico puto sabe, meu pai conseguiu tudo o que ele tem por perseverança dele, e não com dinheiro público, casas populares ou invadindo propriedades. É pobre quem quer. E já to de saco cheio de escrever, esse é o post mais nada a ver do mês. Vou até baixar um cd da Björk, beijos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Fim da vida, end of life, fin de la vie, τέλος της ζωής, конец жизни, eind van het leven, conclusione di vita, Ende des Lebens, 생활의 말, 生命の終わり.

De uns dias pra cá eu tenho notado que eu devo estar no fim da vida, sérião. Tenho reparado nas árvores lindas na estrada que vai pra Mogi todas as manhãs, são tão verdes e lindas, a paisagem toda sendo invadida pelo sol das 6:50, é tão lindo. Tipo, é verde saca? Gosto tanto de verde.. Fico viajando reparando nas paisagens naturais dos lugares, nas paisagens urbanas, adoro prédios. Acho que é porisso que eu vou ser arquiteto. Tenho reparado também nas atitudes das pessoas, nos momentos, tipo hoje. Me bateu uma sensação estranha quando eu fiquei observando a conversa da Maria com o Gustav hoje, ela tava chorando, e disse "Não adianta mais Gustav, a gente repetiu, isso é fato". Foi tão, tocando isso sabe? Não fiquei triste, até achei um pouco engraçado, mas não dá pra definir o que eu senti. Amo muito os dois, não sei o que vou fazer se um deles sair o ano que vem. É ótimo observar as pessoas, a gente acaba conhecendo melhor elas. É como a Professora Ângela Rovida. Meu, de uns dias pra cá, eu me dei conta (I realized) que ela é a melhor professora que eu já tive! Melhor que a Cláudia do CSF. É a única que ensina, que conversa, que é agradável, mas que sabe comandar. Ela é demais, melhor professora daquela merda de colégio sem dúvida, a única que eu vou levar comigo always. Tá tudo muito estranho meu, tenho reparado nos momentos únicos como ir à cantina e dizer "Um salgado e um suco, por favor", em como as pessoas te olham quando você entra no ônibus, te sugando, ou quando você abre a porta de casa e começa a andar, e vem aquela trilha sonora na sua cabeça. É tudo tão único sabe? Não vai acontecer de novo, já passou, não volta mais. Têm sido quase 17 anos assim e eu nunca percebi. To tipo pirando meu. E a culpada disso tudo é a Shafa meu, depois que ela chegou no jogo de futebol no sábado pra mim, do nada, brisando muito, e disse "Cara, qual é o sentido da vida?". Tenho plena certeza de que eu não sei, e de que eu nunca vou saber. O que resta é ir vivendo, comendo, dormindo, sorrindo, chorando, se separando.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

suck my left one

Vem cá, sou muito irresponsável? Sou muito esclarecido com o que faço ou deixo de fazer, tenho certeza que eu aproveito mais a vida do que muita gente poraí. E também não me arrependo do que eu faço (e sim do que eu não faço), peço desculpas por educação, e só pra algumas pessoas também. O que mais me deixa deprimido nisso, é porque sempre fazemos coisas que as vezes não devíamos porcausa daquela história: "vou ter história pra contar". Puta que pariu né, e se eu não quiser contar história pra ninguém? Fazer pra ter história pra contar não é fazer, é mentir. Eu faço porque quero, não pra ter história. Loser é o que sai poraí drogado em raves tirando a roupa e mostrando o pau pra todo mundo ver e quando vão reprimí-lo diz: "Foda-se, pelo menos eu tenho história pra contar". Contar que 10 mil pessoas viram teu pau e você não lembra né meu amigo, que bela história. Se eu escrevo o que eu fiz no final de semana, por exemplo, é porque eu quero relembrar, não é pra contar história. E nada de diário porque eu sou muito do moderninho.
O lance é que eu vou continuar saindo, fazendo o que eu quiser e tudo isso porque simplesmente eu quero, e eu sei o que eu quero.. Afinal galera, o que mais importa, na minha opinião, sou eu.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Knock'em out

Afe, sei lá, essa vida só não tá mais broxante do que o penis da cássia (92cm). É ano acabando, é gente indo embora, é gente brigando, é o fim pra tanta coisa que eu fico só na sofris aqui. Vou sentir TANTA FALTA, da Lívia (L), Lala e da Shafa o ano que vem.. o colégio não vai ser o mesmo. Até no meu inglês, o vitão vai embora, sipá a Maggie (haha), isso porque a minha maior perda lá foi a Cleide ter saído no meio do ano, a melhor professora do mundo.
Acho que eu sou muito apegado às pessoas, às coisas e etc. Guardo um monte de tranqueiras porque acho que vou sentir falta, cultivo lembranças, porque acho que são válidas, e ainda acredito nos amigos que se foram, porque na minha mente ainda acho que eles pensam em mim com o carinho que eu penso neles. O que eu não deveria, claro. Dou muita importância até ao zé da esquina. Se ele cair do chão, ajudo a levantar. O fato é que eu sou muito bonzinho. E vou ser sempre. Vou lembrar de todos que já se passaram pela life com todo amor e carinho, enquanto a maioria não vai lembrar nem do meu nome. Essas coisas me deixam puto. Até achei super engraçado quando o Zach disse no final de semana "you're the coolest guy I met here in Guararema". Haha, achei muito legal. Tudo bem que ele tava mais bêbado do que eu essa hora, mas é quando estamos bêbados que dizemos o que pensamos (ó). E eu disse "and you're my best canadian friend", ehuahea, e único né. Quero ver se ele vai se lembrar de mim, o cara vai embora hoje daqui a 13 minutos. É foda mano, não gosto, não gosto mesmo de despedidas, perdas, separações, mudanças (se bem que são necessárias), fico muito deprimido. Se tudo isso tá assim nesse ano já, imagina ano que vem? Vai triplicar tudo, cada um por si e Deus pra todos, vamo que vamo, ou não vamos.

domingo, 25 de novembro de 2007

Vou ligar

o foda-se. Sabe meu, faço o que eu quiser e bem entender né? Alguém aqui paga as minhas contas? Tudo bem que eu tb nao, mas foda-se. Ninguém tem nada comigo, eu faço a cena que eu quiser.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

friday morning

Acordei e coloquei a cueca ao avesso, maior demente. Nem percebi, fui perceber agora quando fui tomar banho. Moi, Maria, Gustav, Simone, Priscila e Tavinho fomos cabular as primeiras aulas para ir à "padaria". Fomos ao bar. Num lá perto da Shangai, na frente do Fórum, hihi. Pedi uma dose de smirnoff, depois outra, depois outra, depois o gustav comprou um maço (L&M, o mais nojento do mundo), depois outra dose, e depois uma de jurupings. Queríamos um curaçao blue, mas a infeliz não vendia a dose, só a garrafa inteira. Foi uma desculpa, claro. "Você são de maior né?", claro dona! A gente só tá de uniforme por pura nostalgia, relembrar os velhos tempos. Trouxa. A Maria ainda é cara de pau e diz que tem dezoito, e que eu e o Tavinho éramos juvenis de 16, haha. Coitada, ele tem 14. Andamos poraí, sem rumo, meio (bem) altos, smoking, desviando da ronda escolar, até que o gugu e a maria sumiram. Do nada me aparecem com um Black, haha. Paramos, sentamos na sarjeta e ficou porisso. Entramos na escola todos juntos, inclusive junto com o coordenador. Fudeu né. Fudeeu naaada, só pra Maria ;( O diretor velho-sem dentes-sem pulmões-fedido-hipócrita fez questão de ligar só pra casa da Maria e ainda dizer que ela estava sozinha, haha, é muito cuzão? Só pra fuder. Pena. Tá. Cheguei no colégio fedendo a pinga e a cigarro, meio tonto, mais tá beleza. Esqueci o esparadrapo na orelha e o seu Zé (maldito) veio me enxer o saco todo folgando e tudo mais. Eu cheguei e disse "Seu Zé, VÁ-PRO-INFERNO." E ele, "ahh ééé? então vai mandar o seu percy pro inferno". Dito e feio, o diretor veio falar comigo na sala. haha, imagina o estado, eu bebado, fedendo a cigarro indo falar com o diretor. Falei um monte. Porra, eu não sou o único que usa essa merda na escola, o terceiro ano inteiro usa e eu ainda sou trouxa e coloco um esparadrapo por "respeito às regras". Ele me deu uma semana pra não aparecer mais com isso, eu quero mais é que o cu dele pegue fogo. Fiz uma prova loca aí depois disso. Saindo do colégio, ia embora, quando me chamaram pra um pique-nique, haha. Foi o programa maaaaais saudáááável que eu já fiz na vida. Na praça do habibs, todo mundo nojento embaixo do sol, comendo sanduíches de presunto e queijo e tomando coca-cola em cima de uma linda toalha xadrez! Que cult Deus. É a life né. Eu, maria e gustav ensinando nossos discípulos mirins da oitava série a viver bem, com rolês dignos e a few alcoólicos. Certeza que tudo isso só aconteceu por causa da cueca ao avesso, CER-TE-ZA.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

GIVE GIVE GIVE

Saindo do ônibus hoje, lá pra umas 18 horas, tava indo super distraído pra casa ouvindo música numa boa, quando vejo Roberta*. Essa menina tá grávida, com 16 anos, enorme. O cara é um cara nada a ver, metido a malandrão do rock que no mínimo deve ser um drogado que parou de estudar na oitava série. Ela sempre curtiu esse tipo de cara, digamos, quase mendigos. Mano, quer dar? Pode dar! Mas porfavor né, camisinha pra quê? Pílula pra quê? Espermicida pra quê? Não vá me dizer que não teve informação cara, porque se sabia que um pau ia entrar dentro de você, sabia que ele podia estar encapuzado. Fico puto. Depois que a peste nasce, quem cuida é a avó, enquanto a mãe vai sair a noite pra chapar e se drogar. Que nem a outra, Tamara*. 15 anos e mãe de um menino. Não sei se engravidou com 14, o fato é que se apaixonou por um cara de Ferraz de Vasconcelos, típico louro dos olhos azuis (porém gordo), metido a malandrão  do morro. Me fala o que que alguma menina vê num cara desses (sou bem mais gatinho)? Enfim, deu, várias vezes e todas sem a maldita camisa pequena. Já era né meu, acabou com a life. Agora ela tá morando com o patife, com um filho que deve ser moreno dos olhos azuis (brincadeira né, é que ela é bem morena e ele claro), meio brigada com os pais, não deve tá indo pra escola, e se distanciou dos amigos. Eu gostava dela, tenho saudades até. Mas é uma loser, se fodeu, embarassou e deu nisso.
Quer dar? Dê a vontade. Pode dar até assar, sério, mas tome providências né, porque não tem ninguém na etiópia aqui pra não saber o que é um maldito preservativo de merda. Revoltei.

*nomes falsos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Day by Dan

Acordo às 6:05 (DANIEEL, LEVANTA SÃO SEIS E CINCO!!!), bem. Vou ao bath, dou aqueja mijadinha matinal, lavo as mãos, claro, e vou todo nojento em direção à cozinha. "Bom dia mãe", não bom dia pra Camila. Não quero ué. Como sucrilhos ou pão com manteiga ou bolo e bebo uma xícara ou duas de café. Volto ao banheiro e tomo um banho rápido, quentinho e ecologicamente correto pois o aquecimento é solar, ah-há. Me seco, ponho o uniforme lindo do meu colégio, e vou usar a internet. Todo dia me sinto a pessoa mais nerd do universo ligando o computador às 6:30. Mas tá. Às 6:40 vou embora, e pego carona com o meu vizinho até mogi. Das duas uma: ou vou ouvindo a Rádio SulAmérica Trânsito ou um cd com músicas trash from 70s. Chego no colégio, logo na entrada o Seu Zé diz "Olha o brinco, vo falá pro seu percy hein". Eu ignoro. No meu colégio meninos não podem usar brinco, no meu caso, alargador, cult. Sento no banco perto do bebedouro e dou risadas matinais com a Laís e o Eduardo, até os meus amigos chegarem. Só vou pra sala depois tp 7:50, dez minutos depois que o sinal bate. Não importa qual aula que é, eu não estou prestando atenção. Se for física, matemática, inglês, geometria ou geografia então, eu ainda bagunço mais pra eles ficarem nervosos. Na boa, tem professor que merece, são muito idiotas! O ano inteiro não impuseram um nada de respeito na sala, agora quando a gente põe música alta, começa a dançar e cantar parabéns pro invisível eles vêm querer impor sua autoridade? Haha, poupe-me. Amo minha sala com todos os defeitos dela. Passo umas 3 horas da manhã virado pro lado falando de rolês passados, constrangendo as pessoas com perguntas íntimas sexuais (maria said today: você coloca quantos dedos pra tocar uma pra uma menina?), fazendo vídeos, dançando, jogando truco (no mini-truco por bluetooth no celular né bem, somos todos super geeks na sala), falando de drogas e porres, jogando sudoku e poraí vai. Nos intervalos (ao todo são 4), passo mais com meus amigos juvenis de outras séries, como da oitava e a cocô da sétima. Gosto deles, são tão unlimited como os da minha sala. Eu e a Maria chamamos eles de nossos discípulos. Vou levar todos pro mau-caminho, a maioria já estão, heuahea. Vou 30 vezes beber água nos intervalos, sou marinho. Sempre volto atrasado pra sala e o Seu Zé fala sempre o mesmo texto: " Vamo vamo vamo, o seu percy tá lá na porta já, vou anotar seus nomes, tira o brinco" SEMPRE, ele nunca se cansa. Eu sempre berro "Daniel Ribeiro, segundo ano". Se ele anota mesmo os nomes eu não sei, o meu já deve ser VIP. Chega uma das últimas aulas eu já to bodiado, coloco os fones e durmo. Se for Biologia então é certeza! Sério, acho que fazem umas 9 aulas de biologia que eu só durmo. Saio 10 minutos mais cedo com a Mônica, pois nós inventamos pra direção que nosso ônibus tem saído mais cedo e que o próximo era só 1:30. Vamos ao Maktub, compramos uns snacks e uns refrigerantes e vamos para o bus stop. Entramos, sentamos num lugar na sombra. Nós sempre falamos muito alto, mas últimamente a gente tem se controlado, porque é bem constrangedor e tal. Hoje foi um dia incomum, apostamos que eu ficaria a viagem inteira de olhos fechados, e eu fiquei ué. Sensação peculiar, falar não vendo a pessoa e tal. Dei vários foras. A gente sempre se soca vendo fuscas azuis pela estrada, volto roxo pra casa cheio de ematomas. É deprimente essa brincadeira, mas com a Mônica é engraçado. Chego em na cidade umas 13:05. Desco do ônibus no ponto do Roberto Feijó. A partir dali meu humor fica péssimo, aquele povo nojento impedindo a passagem, gritando, se movimentando, tudo pra eu não poder passar, claro. Corto caminho pelo estacionamento do Mago e foi comentando do dia com a Camila. Chego em casa, almoço, e passo o dia de uniforme. Aí vem a rotina né, passo horas no computador, depois saio, como alguma coisa bem gordurosa, durmo, vejo televisão e só. Quando eu to bem, às 17:30 vou pedalar poraí, gosto muito disso. Retorno suado, vou tomar um looongo banho. Deixo o celular no banheiro pra eu ir cantando, euaheua. Um dia ele estraga. Ponho o pijama, vejo mais TV. E olha que ver tv aqui em casa é uma desgraça, porque desde que nos mudamos pra roça eu não tenho tv a cabo. Vou jantar, meu pai chega com aquele humor insuportável de gente que se estressou o dia inteiro, e ficamos comendo vendo as novelas. Minha mãe é super dona de casa, e assiste Dance Dance Dance, da band. Depois vejo Duas Caras. Como meu pai "trabalhou o dia inteiro e teve um dia estressante", ele geralmente é calado e depois de comer manda eu lavar a louça e vai ver o jornal lá em cima. Lavo a louça, é nojento, mas eu sou obrigado ué, dependente é foda. Como alguma porcaria depois da janta e subo pra sala de TV pro sono chegar. Quando eu não durmo na sala, vou pro meu quarto lá pra umas 23 horas. Claro que passo no banheiro antes pra escovar os dentes, saúde first. Deito-me, coloco o celular pra despertar as 6 e 10, mesmo sabendo que minha mãe vai me chamar antes. Minha música pra despertar é Foundations, da Kate Nash. Já acordo super underground, haha. E é assim, tooodo santo dia.. haha, ninguém vai perder tempo lendo, beijos.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

To out da vida'

Tipo, sei lá, to out da vida

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Sem título

Putz, como esse mundo virtual é malvado. É melhor eu tomar cuidado com o que eu escrevo, antes que as pessoas fiquem comentando poraí. Não no blog né, no fotolog, porque aqui eu não ligo. Acho ridículo, tá na internet meu. É foda, você não pode escrever nada que a região inteira vê, comenta e faz fofocas. Até quem não te conhece! Não que eu tenha escrito nada, é que me veio isso na mente. Mesmo porque, aqui na vila guararemense poucos me conhecem de vir conversar comigo. Posso contar nos dedos quantas e quais são as pessoas que tem muita moral ou o mínimo de moral pra falar de mim e de qualquer coisa que eu escreva. Eu sei que não falam, é que eu tenho mania de perseguição e uma boa quantidade de egocentrismo pulsando nas veias. O que eu gosto muito, o egocentrismo. Niguém care about me, so, i don't care about anybody. Vou declare independece já. Farei progrrresso na vida, prrrrrrrrrosssssiiiigggaaaa!

domingo, 18 de novembro de 2007

Meu querido diário II

Não tenho nada pra escrever, então quem não gosta de posts assim nem perca seu tempo.

Sábado tinha marcado com a Fer e com a May de ir ao cinema ver 1408. Fui ao Center Norte esperar a Fer na Saraiva, quando ela me pede pra esperar ela na entrada principal. Chegando lá, ela me avisa que vai conhecer umas amigas de internet do Paraná e tal, e eu tipo, legal. Depois ela me avisa que não deu pra May ir, tudo bem, eu gosto da Fer. Tá. Andando um pouco, a Fernanda visualiza as meninas sentadas. Primeira impressão:
Emos, suas calças jeans coladas, all star, cinto de rebites, pulseira de bolas e dados, colar de bolinhas, lápis exagerado nos olhos, uma com o cabelo enrrolado roxo e a outra com o cabelo vermelho liso. Podia parar o post poraqui né.
Ok, nos apresentamos. A do cabelo roxo, não lembro o nome dela, deu um pinto de chocolate pra Fernanda. Imagina que agradável você receber um pinto de chocolate de uma amiga, se eu fosse a fernanda ia pensar muito "que legal, vc deve achar q eu gosto mt de pintos". O tempo foi passando e nos primeiros 5 minutos já não aguentava mais. Emos frenéticas, falavam como se tivessem 3 anos, colocando as mãos na boca como se fossem fofinhas. Puta mano, que ódio. Aí a gente encontrou dois amigos da Fernanda, também não lembro o nome deles, eles são muito gente fina. Continuamos andando naquele shopping infernal, tava muito cheio. Quando de repente, as duas começam a abraçar uns hipopótamos gigantes pra divulgação de alguma promoção do shopping. Jesus. Não foi um hipopótamo, e sim 3. Vá se foder né. Depois, no Playland, a do cabelo roxo chegou e me perguntou "Você é sempre quieto assim?", e eu super sociável "Não.". HAHA, mandei bem. Ela se virou, e começou a fazer algo com as mãos, imitando um emoticon. "Aiinnn, eu to com mania de fazer isso". Fiz até uma ilustração pra quem ler ver como é ridiculo:
merda

Tipo, meu, você é demente mental? A essa altura já tava bolando vários planos pra ir embora. Foi quando a Fer insunuou que não tava aguentando mais, haha. Descemos, e andando mais um pouco, do nada, as duas se jogam no chão. Tooooodo mundo que estava sentado num restaurante perto, ficou olhando. Uma mulher loira tava olhando tipo fuzilando as meninas, e eu disse pra Fer "Vamos continuar andando como se a gente não conhecesse". Foi o que fizémos. Depois do tal fato, a do cabelo vermelho veio e me disse "Nossa, voc é quieto mesmo né?" e eu "Não." e ela "AHHH, então vamos interagir!". Ótimo. Elas começaram a me entrevistar: "Quantos anos vc tem? Você vem sempre aqui? O que você gosta de fazer?" e eu respondendo super agradável "16. Sim. Ir ao bar.". Foi quando a de roxo disse "ainnnn eu acho q ele não gosto da gente" e eu pensei comigo mesmo "NOSSA, SÉRIO? QUE PENA". A gente passava e todo mundo olhava. Meu, o que eram aquelas aberrações? Depois da entrevista, eu coloquei os óculos pq queria ver melhor. E a de roxo: "Nossa, você parece nerdzz assim de óculos". Simplesmente ignorei, não respondi. Nerdz é a sua avó, débil. Depois de 5 em 5 minutos elas ficavam falando que eu era super quieto e o caralho. Foi quando eu e a Fer decidimos bolar um plano pra escapar das loucas. Quando a gente ia botar ele em prática, a de roxo disse "Aiinnn a gente já vai indo. Pode sorrir amigo da Fer, eu sei q vc não gosto da gente", e, inconscientemente, abri um sorriso enorme no rosto, hahahaha. Dei tchau, quando elas viraram, eu levei a mão pro céu e disse "AHHH GRAÇAS A DEEEUSSS". E a Fer "Fico te devendo uma ;("
Caralho mano, vá a merda. Depois fiquei sabendo que um dos amigos da fernanda era a fim da de roxo, só que ele é muito lerdo e não catou a mina. Por pouco eu não disse "Mano, o que é que você viu nela?" mas me controlei.
Depois fomos ver 1408, MUITO FODA. É louco meu, te confunde muito e dá MUITO medo, mas é muito bom.
E foi isso, meu saturday night trash.

sábado, 17 de novembro de 2007

Só pra constar

Ontem at night fui pra casa da kiki fumar narguilé e tomar umas brejas, nice. Tava passando excelentes filmes na TV, tava super entretido e dando risadas. Depois chegou o primo dela, o, o, o.. não lembro o nome dele, tem pobrema não. Enfim, ficamos nessa um tempo, falando merda e tal. Até que o primo (vou chamá-lo assim) agitou pra ir pro bar, so here we go. Chegando lá, fiquei super feliz porque vi a Cleide e a Ju, tava com saudades da Ju, não via ela fazia mais de um ano. Depois de algumas Brahmas e Malboros, o Gian aparece super bem-humorado (vulgo bebado) e senta lá com a gente. Foi legal, dei muitas risadas num curto período de tempo. Falamos muito da Bjorrrrrrk, das pessoas bonitas lá de fora, da vida alheia e de coisas cults. AHAHA. Até que o esperto aqui exagerou um bocado nas brejas and cigarrets e começou a ficar zuado. Great Dan, good boy. Fiquei malzão, haha. Não conseguia me mexer direito, e pra disfarçar, sorria pras pessoas que vinham falar comigo parecendo que tava entendendo absolutamente tudo o que elas estavam falando, haha, super falso. Aí o primo achou melhor a gente ir embora, eu já tava conseguindo andar. Buuut, não estava 100%. O primo me levou até a calçada do lado do carro eeeeeee "Bota o dedo na guela, vai" haha, gorfei. Que beleeeza, a pizza de frango com catupiry foi embora, ô desgraça. O ponto alto foi na primeira gorfada (detalhes) que pegou um pouco na manga da minha blusa. Conclusão: em todos os lugares que a gente ia, cheirava vômito, hahaha, me espanto com o quanto eu sou agradável. Depois da vomitera e de uma coca cola (thanks primo), fomos (eu, Kiki, Primo e Cleide) pro ponto mais underground da cidade: Gerbásio's Hill. Chegando lá, de carro né, tinha uma galera loca com uma fogueira, uma galera bonita (hum). Mas, como o nosso instindo sociável é zero, claro, que a gente voltou. Eles estacionaram um pouco abaixo, era tipo uma pseudo-underground-zone, haha, curti essa. Depois que a galera brow foi embora, e, destruíram a fogueira, a gente foi pra lá se esquentar perto das brasas(mora) e dançar! Haha, dancei muito, umas musicas muito cults. Eu e a Cleide exaltamos a nossa soberania capricórniana do dia 15 de Janeiro, eu tentei mexer no meu iPod novo *_* (comprei da Kiki por 10 dólares!!! eu só não paguei ainda, haha, sorry kiki), mas sem sucesso. Ele veio meio destruído, sem fones, com bateria de 2 horas e meia e liga só quando ele tá a fim, haha, mas tem musicas undergrounds, é uma boa oferta.
Enfim, fomos embora, não tinha mais o que fazer.. Cheguei em casa, lavei a manga da blusa pra mamãe não perguntar do cheiro, e thats it.

Post muito meu querido diário, mas não rola de ser filosófico de ressaca, beijos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Green Dan

Como ontem, hoje eu acordei as 9 horas e fui andar de bicicleta. Até a Pedra Montada. ;(
Pra quem não sabe, Pedra Montada é um parque municipal ridículo, onde no topo de um morro de 50 milhões de metros tem uma obra magnífica da natureza: uma pedra gigante em cima de outra pedra gigante, UAU. Grande bosta, só serve pra gente subir mil escadas e chegar lá querendo a morte por ter subido tudo aquilo pra ver pedras. Tá. O fato é que eu pedalei uns 10, 15, 40 km, não sei, até lá, com todas as suas subidas e descidas vertiginosas total aventurescas. O ponto positivo disso é que chegando lá eu bebi 5 litros de água pra ter coragem de voltar. Jamaaaaaaaaais faço isso de novo, queeeeeeeeee isso. É muito longe mano, sai pra lá. Eu to muito saudável, não to acreditando. Só comendo saladinhas frescas e orgânicas, bebendo sucos naturais e me exercitando. Desse jeito eu vou me desintoxicar totalmente, porque não bebo nem fumo faz tipo, uma semana, ou mais, nem lembro! Que alegria. Mentira. Estou saudável porque não tenho dinheiro para farrear, haha. É foda, esses tempos difíceis não passam, e a única opção válida pra eu me sustentar (libertinamente), é trabalhando. Ok Green Dan, vá andar de bicicleta, comer comidas verdes e trabalhar.

Depois de tudo isso viro adepto do celibato, nice.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

68 ou hoje?

Acabei de ver um filme muito bom, o tipo de filme que você sempre vê nas prateleiras para alugar mas nunca aluga. Os Sonhadores, ou The Dreamers, é um filme tão bom quanto Vanilla Sky, senão melhor, é, acho que melhor (sorry Vanilla). Mas não vou ficar aqui falando como se fosse um crítico de filmes. O filme me fez refletir sobre uma coisa que eu venho pensando já de longos anos e sei lá, é só uma opinião, não humilde, é a minha opinião. Em 1968 com toda aquela quase revolução estudantil francesa, os jovens tinham um ideal, tinham um propósito para protestar, eles queriam mudanças, sentiam-se repreendidos pelos administração das universidades e da polícia e que no fim causou aquela pseudo-guerra com greves, manifestações e até mortes.
E é justamente porisso que eu acredito piamente que eu era algum tipo de revolucionário ou que eu participei de alguma coisa do gênero em algum país europeu em vidas passadas! Mas fiz alguma merda enorme e vim pagar porisso em Guararema. Mas foda-se, o fato é que tudo que aconteceu antes de mim parece tão mais atrativo do que hoje! Porque pensa, what the hell we do today? Só pensamos em gastar dinheiro, comprar roupas, sair no fim de semana, beber e o caralho a quatro. Que porra, todos nós somos um bando de inúteis caralho. Enquanto zoamos os que querem ideais, hoje, só sabemos ficar longe deles. Na década de 60, ou sei lá, 50, 80, não havia nada disso de hoje, internet, celular, dvd, ou puff, essas coisas que deixam a gente presas nelas, e, parece que eles eram mais felizes assim. Discutiam cinema, iam ao cinema, saíam pra conversar nos cafés, liam muito, discutiam sobre as coisas que pensavam, participavam de alguma coisa da escola, iam aos parques, sei lá, sou só eu que acho que o passado era melhor que o presente? Porra, o que nós fazemos hoje? Vamos ao colégio, durmimos no colégio, pegamos um resumo dos livros para a prova, saímos, bebemos, ficamos consideráveis horas na frente do computador, gostamos mais de ir ao shopping acabar com o dinheiro dos pais do que saber o que está acontecendo no país, fofocamos sobre quem transou com quem e o que fizeram, programamos roles de final de semana, e nossa vida se limita a isso. Na boa, acho tudo isso uma grande merda. Não temos objetivos, focos, coisas pra que lutar a não ser um celular novo no natal! Que merda de sociedade é essa? Não que eu odeie o capitalismo, mas tem limites. E não que eu seja socialista, longe de mim, só acho que devia haver um meio termo. Tudo de bom deveria vir antes do ruim. Deveríamos nos preocupar mais com coisas sérias, ao invés de comprar alguma coisa. É aquele tal negócio que ouvimos do professor Itamar nas suas longas aulas: Houve uma época em que você era o que você tinha, e não o que você defendia, seus valores, seus princípios. Essa época predomina, na boa. Pelo menos no meu mundinho inútil. Não temos nenhuma preocupação com o mundo num todo, quando te perguntam alguma coisa sobre o que você queria do mundo (geralmente quem pergunta é alguém mais velho), você só diz “Queria que houvesse a Paz Mundial”. Só queria né meu bem, porque você não vai mover um palito para isso. Somos todos uns acomodados bizarros que nos limitamos a ver de vez em nunca o Jornal Nacional, só porquê depois vai começar a novela das oito.
E o pior de tudo é que eu não sei como mudar isso..

Good morning, good morning.. papapapa-papapapapa, Good Morning.

 

Acordei hoje às 9 horas, um bom horário. Levantei, mijei, lavei as mãos, escovei os dentes. Todo nojento e só com a bermuda do pidjama, fui à cozinha e fiz um café. Tomei duas xícaras de café pra cafeina agir bem e pensei "Vou andar de bicicleta, claro!". Olhei pela janela e o tempo tava do jeito que eu gosto: nublado, úmido e escuro. Colequei uma camiseta velha, uma bermuda velha e um tenis velho. Peguei o cellphone, conectei os fones e lá fui eu. Na minha bicicleta velha e sem marchas, comecei a pedalar ouvindo Back at Your Door do Maroon 5. Ótima música para pedalar! Peguei a Marcondes Flores aqui de casa mesmo e fui. Algumas pessoas na rua, todas lindas sempre, com seu ar interiorano matinal formidável. Muitos idosos fumando um cigarrinho logo pra acordar, velhas indo comprar pão e umas crianças fazendo bagunça logo cedo. Deprimente. Enfim, já estava na Dona Laurinda indo em direção ao trevo que vai pra Mogi e Jacareí. Não sei se eu tava ridículo, ou se eu sou ridículo, ou se era porque eu tava catando as músicas (sempre canto ouvindo música mesmo com fones), mas todo mundo ficava me olhando. Acho engraçado. Eu iria achar bizarro ver uma pessoa andando de bicicleta e cantando pra todo mundo ouvir. Quase chegando no trevo vi dois caras de bicicleta parados e achei que deviam estar com problemas. Como acordei de bom humor, fui super simpático e solidário e disse "Aí, vocês querem ajuda?". Um dos dois disse "Valeu cara, foi só a corrente que soltou.", e eu "Ah, certinho então. Té mais.". Mais que momento cidadão prestativo hein? Num dia normal eu nunca faria isso, não é do meu feitio, haha, como escreve essa palavra? Todavia (nunca disse nem escrevi essa palavra na vida), gostei do meu gesto, ainda que recusado, foi uma iniciativa. Depois dessa dei a volta no trevo, retornei e pláft! atropelei uma bosta de cavalo. Tinha uma maldita carroça na minha frente, que ódio. Legal, legal, continuei. Entrei na rua da rodoviária e vi muita gente feia. Odeio esse bairro, mais continuei. Peguei um atalho até o Pau D'alho e vi uma legião de idosos alimentando os peixes no Rio Paraíba do Sul. Agradável! Me juntei a eles! Parei a bicicleta e fiquei lá vendo todos aqueles velhinhos de sei lá onde se divertirem com os peixes. Fiquei uns 10 minutos lá, imaginando se eu vou ser assim quando for velho. Provavelmente não. Ok. Peguei a bicicleta fui reto até atravessar a linha do trem. Virei em direção ao Nogueira, outro bairro feio. Umas crianças ficaram gritando quando eu passei, acho que atrapalhei o futebol delas, haha. Tava de fones de ouvido, e com a maior cara blasé, ignorei. Virei em direção à Praça do Coreto, contornei ela, peguei a D. Laurinda de Novo e virei no posto de gasolina até a rua do Rotary Club. Fiquei dando voltas naquelas ruas, adoro elas! Largas, bem planejadas, arborizadas e com casas boas. Virei ali na pizzaria, peguei a D. Laurinda novamente e virei depois do supermercado. Cheguei em casa já estava chovendo, great. No problem. Andei uma hora de bicicleta e me senti o cara mais saudável do mundo. Adoro pedalar, me faz muy bien.
Agora estou aqui, e triste. Fui no site da FAAP e da Belas Artes, e vi que a mensalidade do curso de arquitetura na BA, custa exatos R$ 1520.. Quanta tristeza Deus, vou ter que virar garoto de programa (only for girls) pra pagar a faculdade. Meu future.
É chato ver como simples R$1520 mudam minha manhã agradável, num início de tarde deprimido. Nice, nice.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Good mood

sorriso


Não sei se eu acordei com o pé direito, Jesus tá me dando uma trégua ou as forças do universo estão à favor da minha pessoa, mas o fato é que eu acordei muito bem =D
Meu humor tá excelente, to feliz. Não me irritei (muito) hoje com os professores (exceto o Eduardo, claro), nenhum ignorante me estressou, até as gaivotas no céu me fizeram bem, haha.
Tem dias que eu não to assim, no geral acho que eu sou bem irritado, é um lance meu, sei lá.
Todos os dias chego no colégio com aquela cara de "vai pra puta que te pariu" pra todo mundo, até que chega a nana pro meu humor melhorar. Ninguém nem me cumprimenta quando eu entro na sala, haha, sociável. Gosto disso, não sei porque.
Só não sou assim logo que eu acordo, ao contrário da minha irmã, camila. O mau-humor dela é muito insuportável. O meu só fica ruim quando eu entro no carro pra ir pro colégio, ou no ônibus e quando eu chego no colégio.
O melhor do bom-humor, é ver o mau-humor dos outros total em fúria, a desgraça alheia, o caos mundial e nada disso te afetar! Muito bom. Se bem que o caos mundial nunca me afeta mesmo de mau-humor, mas sei lá.
De uns dias pra cá eu tenho "ligado o foda-se" tanto, mais tanto, que eu to me sentindo a pessoa mais superior e fria do mundo, haha. Muito bom.
Mas isso é pra outra hora..

ps: O sorriso não é o meu, claro. busquem "sorriso" no google, e vai ser a primeira imagem a aparecer. Thanks google.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Horny Sex Addicts on Youtube


Não seja medíocre e reflita sobre si mesmo depois de ver o vídeo suuuuuper da hora do cara mais nada a ver do mundo, haha.
Lembrando que voce só vai conseguir assistir se tiver um great level of english, like me babe.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

cult alternativv

Como eu sou diferente de todo mundo e de todos, coloco no meu orkut "estilo: alternativo". Gosto de coisas que 90% da população brasileira não conhece, e queria morar na Inglaterra. Oxford, por favor.
Fiz até uma lista que comprova que eu sou cult, alternativo, eu sou indie bem. ou mano. nunca djow.

- Moro em Guararema e consigo ser super descolado mesmo assim. Quer mais?
- Ouço Belle and Sebastian, puff
- Nunca tenho dinheiro
- Só convivo com pessoas undergrounds ao extrem
- Uso calça xadrez (cult)
- Uso boné xadrez
- Uso tudo xadrez
- Não vou à baladas. Prefiro fumar no ponto mais alto da cidade e me sentir dono do mundo
- Tenho idéias pseudo-filosóficas e escrevo num blog
- Frequento os bares da Luis Dummont Villares, e não da v. mariana
- Gosto de História
- Falo a todo momento "nossa", "acho válido", "porque raios?", "por que cárgas d'água?" e faço uma careta com a boca muito legal.
- Meu perfil do orkut é enorme, cult
- Não amo mais
- cansei
ehauehau.

ironia né djow, eu sou do sertanejo.

sábado, 10 de novembro de 2007

Fúteis e inúteis

Perguntinha: como alguém com mais de 18 anos pode não fazer nada da vida, não trabalhar, não estudar, ficar em casa o dia todo e agir como se ainda tivesse 15? Não consigo entender. Ter medo de crescer é uma coisa, se revoltar e fingir que não cresceu é outra, fato. Acho que eu nunca iria admitir ficar numa situação dessa. E eu não to falando de uma pessoa específica, e sim de algumas. Amigos entre 18 e 25 que não fazem nada, na boa, são uns merdas. Nunca mesmo vou me permitir ficar que nem eles, na boa. Acho ridículo, agir como se fosse um pré-adolescente que só pensa em putarias, vive com o dinheiro dos pais e não faz nada pra conseguir o seu, passa o dia na internet como se o mundo não oferecesse mais nada pra fazer. Poupe-me. Tenho exemplos ótimos para não seguir daqui a alguns anos. Eu já me acho um inútil desocupado com 16, imagina se eu tivesse 18? Não acho válido. Pra quem ler e se identificar, acho bom progredir e fazer alguma coisa da vida. Fica a dica.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Future me

Pro futuro, das três uma:


1. Concluirei o ensino médio ano que vem, vou passar com folga, porque ano que vem eu realmente vou estudar. Vou pra porto, vou vadiar muito, pegar geral, beber demais e fazer tudo o que eu não posso fazer aqui. E vou voltar. Prestarei fuvest, anhembi-morumbi, mackenzie, belas artes, espm AND faap. Vou passar com certeza na mais fácil, anhembi. Se eu for muito cagaço, eu passo na belas artes, que é o que eu quero. Vou prestar pra arquitetura e publicidade, vou decidir só se passar em alguma. Passarei, vou me mudar pra São Paulo (novamente) e morarei num lugar perto da faculdade. Meu pai vai me dar um carro bem velho. Ele quer me dar um fusca, mas eu disse que se for pra dar um fusca, que dê uma kombi. Pelo menos vai dar pra levar o pessoal pra balada (válido). Vou ter um apartamento alugado legal, de no mínimo 50 m² a no máximo 75 m². Meu pai vai ser muito legal e vai pagar um dos dois, ou o aluguel, ou a faculdade. Trabalharei no início de qualquer coisa pra adquirir experiência, porque nunca trabalhei sério. Depois vou conseguir um emprego que dê pra me bancar razoavelmente, meu pai vai me ajudar com o que eu precisar, até eu me estabilizar. Futuramente vou trabalhar na área em que eu passar, como estagiário. A essa altura já terei uma graninha guardada, vai dar pra me manter sem meu pai (acho). Vou estar namorando com uma garota muito legal, ou de lá mesmo, ou uma de longe (a esperança nunca morre.. c'entendeu, c'entendeu), tomara. Até o fim da facul, minha vida vai ser boa, vou trabalhar, ter meu dinheiro, sair sempre, viver de altos porres alucinantes e ter uma vida muy legal, vadiando sempre. Quando a fase unlimited passar, eu estiver num emprego bom e com um namoro estável, vou casar. Claro, eu quero casar. Vou me mudar pra um apartamento melhor, casar, e ser feliz. Quero ter 4 filhos: Sofia, Otto, Carol e Otávio. Quero ter 4 filhos pros meninos serem amigos, as meninas serem amigas, e todos amigos de todos. Eles vão estudar num colégio ótimo de são paulo: ou bandeirantes, ou rio branco, ou dante, ou humboldt. Quero ver eles crescerem, ver as duvidas das idades, ajudá-los ao máximo e ser um pai super descolado. Quero envelhecer com saúde, indo sempre pra academia, e amando muito minha mulher. Até que no fim da vida estarei rico, minha herança vai 40% pra minha mulher (se ela estiver viva), 50% pros meus filhos e 10% pra alguma obra de caridade. Espírito voluntário sempre né.

 

2. Vou levar um último ano ao extremo, vou ser pior do que esse, vou passar, mais por bem pouco. Vou pra porto, vou vadiar muito, pegar geral, beber demais e fazer tudo o que eu não posso fazer aqui. E vou voltar. Vou prestar vestibular pra várias universidades, não vou passar. Vou fazer um ou dois anos de cursinho, e vou trabalhar nesse tempo em alguma coisa relacionada à arquitetura, ou à publicidade, ou à computação. Vou juntar uma grana. Já vou ter um carro, meu pai vai me dar. Não vou passar em nenhuma faculdade legal, sipá UNIP ou alguma de Mogi mesmo. Vou morar numa república de estudantes, dividir tudo com todos e aprender a ser sociável (válido). Minha vida vai ser legal até, altas putarias, rolês, tudo sem limites. Mais nada de drogas, hum. Vou concluir a faculdade e procurar um emprego na área. Vou conseguir um mais ou menos, vou levando. Alugo um ap. minusculo e vou juntando dinheiro pra tudo. As coisas podem ficar apertadas, sipá vou vender o carro, mais depois vou comprar outro, e assim vamo que vamo. Vou namorar, casar e ter filhos, os mesmos 4 dos de cima, todos lindos. A vida não vai ser tão confortável, mais não tem problema. Vou crescer, envelhecer e morrer.


3. Ano que vem não vou fazer merda nenhuma, vou me afundar na zuação, vou adorar, e aproveitar o momento. Vou pra porto festejar, altas orgias, drinks e afins. Vou voltar, não vou passar em nada, eu já sei. Meu pai não vai pagar cursinho, vai me dar o carro mais não vai me pagar cursinho. Vou trabalhar, com o dinheiro não vou conseguir pagar o cursinho, não vou fazer cursinho. Vou trabalhando em algum simples, vou melhorando no trabalho, mais vou deixar os estudos de lado. Vou morar com meus pais até que surja alguma briga feia, pois não vou suportar viver com eles pra sempre. Vou me mudar pra algum lugar de baixo valor em mogi ou são paulo, vou levando. Vou casar com alguém próximo, por proximidade. Vou levando a vida, na pindura, vou morrer, não deixar nada pra ninguém, uma vida humilde, sipá feliz, sipá na merda.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Odeio

muitas coisas, fato. Odeio meio mesmo. Do que seria o ódio se ninguém odiasse? haha, filosofei, diz aí.
Gosto de odiar, odeio muitas coisas. Palavra negativa? Não pra mim. Pessoas então odeio várias. Se eu pudesse matar umas 10 ou 15, minha vida seria muito mais feliz e agradável. Do meu colégio tem umas 6, por fora mais algumas e assim eu vou vivendo e odiando. Pra quê fingir que gosto se eu posso declarar que odeio? HAHA, nao é mais fácil? Cacete. Odeio gente falsa que me odeia e finge que gosta! Esse tipo é o pior. Odeio humanos. Pior mesmo é aquela coisa ou pessoa que voce não tem um motivo para odiar, simplesmente odeia! Se não tem motivo pra odiar é porque alguma coisa tem. Odeio feijoada, odeio pessoas, odeio que me acordem, odeio que me cutuquem, odeio meu cabelo, odeio mina baranga que se acha gatíssima (íssima), odeio purê, odeio patê, odeio pessoas invasivas (não efusivas), odeio colheres, odeio a palavra Fronha, O D E I O cariocas (salvo algumas exceções), odeio peruanos e bolivianos do centro paulistano (ô peste), odeio não ter o que fazer, odeio futebol, odeio professores, odeio estudar, odeio odeio odeio.
Depois dessa eu lembro da Mônica:
- Bota Jesus no teu coração Dan!
Válido.

domingo, 4 de novembro de 2007

Eu sou saudável

Blog é pra escrever o que quiser certo? Pois então.
Last night, tinha tudo pra eu ficar vendo zorra total e me sentir deprimente. Chuva, guararema, no friends, enfim.
Eis que eu entro na internet pra morgar e vejo Qüiqüi online e pergunto se ela nao quer levantar a bunda da cadeira. Pronto. Liguei pra Cleide, fomos ao olaria bar (hum). Uma galera meio nada a ver, mas tudo bem. Tinha cerveja e cigarros, ótimo. Demorei pra ficar bebado, eu sou muito forte (haha). Depois de falar da vida alheia, de freiras e ver alguns queridos, saímos. Kiki e seu gol branco nos guiou roça adentro, todos sóbrios. Achei super engraçado mano, ri horrores. Desde o sotaque da björk (querida) até do bicha que abriu as cervejas, ri muito. Fomos do bar pra freguesia, de lá pra nao sei na onde, depois pegar cigarros, depois pro bar, depois pro pau d'alho, depois pro gerbásio's hill (tem tudo lá) depois pra sl a onde, nao lembro. Vi a morte de perto com duas bebadas dirigindo várias vezes, hahaha, brincadeira kiki. Ouvi muito gino e geno, mas, eu achei que eu era eclético, mas a cleide é a pessoa mais eclética do universo. nando reis, gloria gaynor, sidney magal, cranberries e sei lá o que. hahaha
foi fods minha nit, vou ligar mais pra kiki e pra cleide.
nota mental: trazer engov na carteira sempre.

sábado, 3 de novembro de 2007

Indecisão e medo do futuro não é só eu que sinto, convenhamos. Mas eu particularmente sinto muito medo. Tenho medo de sei lá, não ser nada na vida e acabar numa favela com 12 filhos sendo 8 com vermes. Parando pra pensar, eu não tenho nenhum propósito pro futuro, nenhum objetivo, nenhum foco. Nos ultimso episódios de heroes, o Linderman diz pro Nathan que existem dois tipos de felicidade. A primeira é a que vc aproveita o momento, não liga pro passado nem pro futuro, faz o que der na cabeça e sem pensar nas consequências. Esse é o tipo mais feliz, porém voce corre o risco de ter uma velhice péssima e depressiva. A outra é de quem usa o passado como exemplo pra não cometer futuros erros, priva-se de tudo no presente e trabalha e faz escolhas pensando só no futuro. Esse é o tipo mais sacrificante, pois vc pode passar uma vida inteira pensando num futuro melhor e ele não chegar. O bom é que eu não me encaixo em nenhum dos dois, ou nos dois ao mesmo tempo. Procuro sempre aproveitar o momento e as oportunidades, mas ao mesmo tempo me preocupo com o futuro. Se bem que eu não faço nada pra garantir um futuro melhor, mas ok. Vivo com uma constante insegurança sobre não passar em faculdades. Meus pais já disseram que não vão pagar faculdade pra mim, muito menos aluguel de apartamente em sumpaulo, nem contas, nem comida, nem nada. Trabalhar eu tenho certeza que eu vou né, não quero ser dependente. Mas pra pagar tudo isso, vou precisar de um emprego que pague tipo 3000 reais, o que é impossivel pra um merda que nao sabe fazer nada e nao tem nenhuma experiência. Oh céus, oh vida. Faculdade pública? Sonha né mano, nunca vou conseguir passar nem com 7 anos de cursinho. Fato. Antes ainda preciso decidir o que fazer, outra questão. To em duvida entre publicidade, arquitetura e psicologia. Mas to mais a fim de arquitetura no momento. Mas sei lá sabe, queria não ter que decidir tudo isso. Como se não me bastasse tudo isso, ainda tenho os malditos problemas cotidianos, aguentar pessoas que deveriam morrer e aprender a lida melhor com meus pais a cada dia. Na boa, acho melhor mandar tomar no cú tudo isso.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

aiai..

Quando eu digo que minha vida oscila entre momentos de tédio profundo e de hiperatividade eu não brinco. Nunca faço nada, mais quando faço..
Ontem a tarde fui num churrasco de um muleque de guararema que estuda no meu colégio. Nunca fui de muito papo, fui no churrasco de bicão com a flávia e uns caras do colégio. Tava foda! haha, tirei a má-impressão que eu tinha de uma galera, bebi muito e tal.. é, haha. chegando em casa dei uma durmidera básica, e fui pra mogi. Na fila do show do teatro mágico peguei uma chuva do caralho, cheguei lá molhado e sujo. Tava legal até, achei que ia ser mor chato! Vi várias pessoas conhecidas, várias! A cidade toda tava lá certeza. Me emocionei com a di, ahsudiashudisa, maior momento "QUE SAUDADEEEEEEEE". Marquei uns rolês gizísticos com o gian, vi a shally mt loca, a shafa me oferecendo vinho de 5 em 5 minutos e uma galera despirocando. Teve uma hora que a nana tava tão loca que agnt viu um cara com um cabelo muito loco. Aí agnt foi lá e dissemos: "Meu, seu cabelo é muito loco!" DHASUIDAHSDIUOSA. Desacreditei mano! Daí começou a miar, nao sabia as musicas pô! Fui pro ópera café com a nana, lala e gustav. O gustav tava tri-loco, mais eu prometi que se ele passasse mal ia deixar ele na sarjeta. Deixei, haha. Tava legal, tinha muita gente feia, mais tava legal. Dancei altos-psytrances, acho que so muito psyer. Meus pés nao respondem por mim. Achei que ia com mor galera no vermelinho depois, mais todo mundo miou, e eu nao tenho o celular do tavis, senão ele tinha ido comigo. Peguei o onibus pra cá era 5:40, cheguei aqui era 6:20 nojento, fedendo a cigarro, suado e com dor de cabeça. Essas nights me matam.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

31 de outubro de 2007

Não to a fim de posts temáticos por um bom tempo. Sei lá sabe, esse lance de gente que escreve sobre um tema a cada dia me enche mano.
O calor apocalíptico, as dores de cabeça e o show do teatro mágico amanhã estão me desanimando ;( Haha, mogi das cruzes inteira vai nesse show e 80% não sabem nem quem são. Conheço de longa data, acho que desde o começo do ano passado, mas não gosto muito. Na verdade não gosto mesmo, só de uma música: Pena. Vou porque não tenho nada melhor pra fazer amanhã, to a fim de um bar pós-show ou balada pós-show. A Giuli ia, mas não vai, porisso também que não vai ser tão legal.. Sei lá.
No colégio hoje eu saí por espontânea vontade da aula de química:
" - Daniel, para de falar! Você quer fazer companhia pro Gustav lá embaixo? " Daí eu levantei e disse: "Vou sim, prefiro ficar lá embaixo do que assistir a sua aula". ehauehauea, mandei muito bem.
Como hoje é dia das bruxas, fiz várias piadinhas do tipo "parabéns maria!". Nana provocou uma guerra aquática num dos intervalos, o seu Zé anotou meu nome umas 30 vezes pra mandar pro diretor e dormi em 2 de 5 aulas. Rotina.
Não sei, mas acho que vou sentir falta dessa rotina ano que vem.. Muitos vão sair da escola, tem o vestibular, depois acaba o colégio, eu nao vou passar na faculdade, vou apodrecer em guararema ou acabar morando com alguém em sp e trabalhando de garçom. Porisso que meu projeto de vida atual é trabalhar muito e futuramente abrir um bar na praia, acho super válido.
Não to inspirado, preciso de uma cerveja.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

untitled

Tenho certeza que se tivesse ficado em guararema, os rolês em mogi teriam sido melhores. Sábado fui numa festa de bicão que, sei lá, tava sussu. Não tinha bebida, tinha um pessoal meio nada a ver (desculpa) que não queria ir no bar comigo, ficamos soh eu e a may praticamente a festa toda, o dj era mt bosta, e ainda rolou um clima tenso lá e tal, ehauhuea. legal né. Domingo fui numa festa de 1 ano, legaaaaal. Até que tava. Surgiu uma paciência enorme por crianças no dia, incrível. Fui em todos os brinquedos, menos, no labirinto. Tenho o mínimo de limites. Tava bom. Os rolês poraqui foram melhores, e claro, eu sempre perco, porque todo final de semana é ir pra são paulo OU não ter dinheiro. Falando em dinheiro, isso me acaba muito rápido ;(
Mal recebi a mesada e já gastei 15 reais em comida, vou gastar mais 20 no show de quinta feira, mais 25 pro piercing no septo, mais uns 15 pro bar pós-show, fora os eventuais gastos com comida! haha. 90% do meu dinheiro é gasto em comida. O lance da magreza extrema certeza que é genético.
Enfim, vou postar todo dia agora. Não pra querer que as pessoas leiam, mesmo porque ninguem lê, e sim pra mim. To tendo necessidade de escrever todos os dias faz um bom tempo, vou levar isso mais a sério.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Going out

Falei com meu pai sobre o intercâmbio ano que vem, e acho que ele gostou da idéia. Disse que antes de eu falar com ele, ele achava que eu ia pra uma familia qualquer, sem seleção e sem treinamento, porisso ele não gostava da idéia. To bem mais leve, pena que zuou o lance de flavinha gatinha e eu juntos lá ;( Com meu pai vai demorar ainda pra fechar, os pais dela só precisam assinar os cheques. Tudo bem. Agora o lado bom é que eu posso escolher pra onde eu vou, e não vai ser pra LA ou qualquer lugar da costa oeste. To em dúvida se eu vou pela patinha e fico em kamloops ou eu vou pela experimento ou ci ou ef e fico na região de NY. to mt em dúvida. Em kamloops no canadá o Zach já disse que me apresenta pra várias pessoas, várias bitches e que lá tem altas festas alcoolicas divertidissimas. Mas em NY tem NEW YORK NÉ, preciso falar mais? É só o meu sonho e projeto de vida, nada más. E ainda tem o davisão amigão que tá morando no queens e ia me fazer companhia as vezes.
Sei lá mano, mas que eu vou eu vou.
E essa é a prova de que a força do pensamento que O Segredo diz que existe, existe.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

to num stress incontrolável, juro! haha. se umas 10 pessoas que eu não suporto estivessem aqui na minha frente, mataria todas, no duro! não paro de falar 'no duro' desde que terminei 'o apanhador no campo de centeio'. é um livro muito bom, senão um dos melhores que eu já li. acho que eu me identifico pra caralho com o holden. as únicas diferenças são que ele mora em nova york, é rico, tem cara de maior de idade e viaja sozinho. eu moro em guararema, gasto sempre meu dinheiro em uma semana e o máximo que viajei sozinho foi de caldas novas até goiânia, por um dia.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Como eu tinha dito no fotolog, é, eu preciso de uma namorada.
Não pra esquecer a Lau, mais sei lá, quero companhia. Nada de sair catando todas e se aproveitando delas. Se bem que ser um pouco cachorro e filho da puta as vezes não ia me fazer tão mal, confesso. Entretanto não é o que eu quero agora. Eu quero uma namoranda.
Eu tenho vários platônicos, não vou escrever o nome delas, só letras. A L., a G., a M., a MT, a La e a MY. haha, so ridiculo? Tá não são platônicos, mas são meninas que eu olho diferente. Umas gostosas, outras lindas. Têm sua diferença. A L. é gostosa, inteligente e tudo mais. Essa é das minhas, total sem limites, adora uma brejinha e sair. Não vo dizer com quais eu já fiquei ou não fiquei porque se alguém ler (tipo maria) vai sacar pelas letras quais pessoas são. A G. é mais nova, pequena e muito simpática. é bonita e legal, ela me atrai, sei lá. A M. é amiga de loonga data, porisso não ia dar certo. Ou quem sabe ia, ela é perfeita. A MT. é de são paulo, namora, no way. A La é de são paulo também, solteira, mais séria, linda, inteligente e escreve tão bem.. A MY também é amiga mano, demais. fode. Sei lá, so total azarado nessa parte. Se bem que meu horóscopo pra esse mes disse que é o tempo pra isso, namoros e o caralho. Mais sei lá, nunca acreditei em horóscopos. Talvez ao invés de namorar, eu tenho que ser filho da puta né? Vai saber..

terça-feira, 14 de agosto de 2007

mud(ança)


Acho que eu não sou o único que gosta de mudanças, mas também não vou ser o último que ache difícil se adaptar à elas. Ao longo desses sweet sixteen years (que na minha opinião foram bem vividos) eu já passei por inúmeras mudanças. De cidade, de colégios (5), de amigos, de paixões, de gostos musicais, e etc. Mas dessa vez é diferente. Em todas as vezes eu era forçado a mudar contra minha vontade, ou as mudanças simplesmente aconteciam e eu, como um pato, nem me ligava. Dessa vez não: eu que quero mudar, e por vários motivos.

Motivos:

1. É o melhor pra mim
2. Se eu não mudar, minha big life não vai pra frente
3. Vai ser bom pra eu aprender a não me meter numa dessas de novo
4. Eu consequentemente vou ficar um pouco mais frio e vou começar a ligar pra quem liga pra mim, o que não é o que acontece.
5. Não quero mais ficar tanto tempo triste.

O mais foda disso tudo, é que mesmo eu sabendo que é o melhor pra mim, no fundo, lá no fundo tem uma parte de mim que não quer isso, que prefere sofrer e continuar como tá. Mas a maior parte não, eu preciso deixar um pouco de lado pra esquecer essas semelhanças, não ver sempre seus nomes e tal. Quero muito forget, demais, demais, demais. Porra, tenho tudo pra deixar essas neuras de gente velha e seguir pra frente curtindo a vida caralho! Sábado tem um churrasco aí, à noite o show do inimigos e depois do show ainda tem the afrika! Eu quero mais o que? Vo conhecer várias meninas, e é isso que eu preciso. Definitivamente. Tá tudo indo muito bem, é só questão de tempo, do meu velho amigo tempo que cura e que estraga ao mesmo tempo. Vamo vê no que dá, tomara que até o fim do ano tudo se resolva e eu tenha amadurecido um pouco mais.

terça-feira, 17 de julho de 2007

I fall apart

É indiscutível, sou um ser humano comum. Que merda!
Dou uma de forte, passo uma falsa impressão pras pessoas, acho que eu sou um grande oposto. Não é legal isso, ontem eu tive a sensação de ser uma farsa enorme (ridículo).
O que me fez acordar foi o filme ontem, Show de Vizinha (que por sinal é demais, holly god). Velho, a quem eu quero enganar? Eu não sou que nem os outros, as vezes eu acho melhor não ser, as vezes não. No filme o Matthew era um nerd que só pensava em estudar, ser presidente e praticamente não tinha vida social. Tirando mais dois amigos nerds. Ele sempre quis ser como os caras normais, que saíam, comiam todas as meninas, bebiam muito, total unlimited. Mas sempre teve medo, porisso é nerd. Até que aparece a vizinha gostosa dele e ele acorda pra vida, deixa os medos de lado, fica milionário com um video educativo sobre sexo e ainda fica com a vizinha!
Se liga cara, a quem eu quero enganar? Eu não tenho nenhum AMIGO, fico preso achando que a minha vida tem que ser da escola pra faculdade, da faculdade pra um bom emprego, do bom emprego para o sucesso. A única diferença entre eu e o Matthew é que eu não sou nerd, de resto.. Se bem que eu aproveito a vida mais que ele, eu bebo, haha. Mas sério, é foda não ter um amigo sabe. Quando eu digo amigo eu digo um amigo homem, porque amigas eu tenho a rodo. Os caras que eu conheço são legais, gente boa, mas não são meus amigos. Não é legal voce não ter com quem conversar sobre coisas que não dá pra falar com as meninas, não ter um amigo pra chamar pra durmir em casa pra falar ou assitir merda (se é que deu pra entender), ou não ter um amigo só pra ligar e marcar um futebol com a galera toda. Pra ir pra boate, fazer uma viagem ou só pra sl, dizer que tem um melhor amigo. Eu não, eu não tenho, o único que eu tive foi quando eu tinha 12 anos, era nerd e chato. Caralho eu devo ser muito anti-social. É bem assim (bemassim), tudo, tudo o que eu digo pros outros é o inverso comigo. Sabe a expressão "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"? Então, se encaixa à mi persona. Até mesmo ao post anterior, é total contraditório. Eu digo que nao ligo pro que os outros pensam, mentira. Eu digo que eu sou um menino comum, mentira. Tem horas que eu queria sim, ser comum, pensar o que os outros pensam, ser normal, fazer as coisas nas horas certas. Mas não, isso já não dá mais. Mudar é a palavra, ooooooooo clichê! Palmas! HAHA. É preciso mudar, eu já pensei várias vezes. Não sei como, mas eu preciso mudar tanta coisa.. Eu tenho, preciso ser mais sociável, pensar diferente, agir diferente, praticar coisas novas, conhecer gente nova, é tanta coisa..
Não sei o que escrever, mas eu to me sentindo bem melhor. É fato sabe eu tenho depressão, sei disso, só preciso ir num psicólogo para ele dar o laudo. Se alguém aqui ler vai pensar "af, mais um depressivo, deve ser emo" Foda-se né, isso é pra mim, pra eu escrever o que eu quiser..
Não li o texto que eu escrevi, provavelmente vai tá super incoerente, mas tem que ser assim.
Sempre é assim..

quarta-feira, 11 de julho de 2007

D

Tinha feito um post enorme, mas tava muito ridículo.

Certo, vou escrever como se fosse um profile de orkut, haha.

Meu nome é Daniel, eu moro na zona metropolitana de São Paulo obrigadamente. Sou um garoto de 16 anos normal, faço coisas que todo garoto normal faz. Gosto de mulher, futebol, cerveja e rolês. Já fui bem fofinho e meiguinho há uns tempos atrás mas tudo aquilo já tava me enchendo o saco e me prejudicando. Tinha umas frescuras idiotas e isso tava me camuflando para os outros. Enfim, é passado.

Ta, não sou totalmente igual a todo mundo, tenho algumas particularidades, haha.
Minha auto-estima é super baixa, eu não sou satisfeito comigo mesmo em tudo. Com meus amigos eu sou eu mesmo, sempre falo merda, faço merda, sou bobão e palhação. Agora fora do meu pequeno círculo eu sou bem tímido, as vezes chega a ser preocupante. Eu não sei chegar e ir conversar com uma pessoa pra fazer uma amizade nova. Só quando eu bebo ;( Chega em uma menina também é impossível, aí é que o bicho pega. Menos quando eu to bêbado. O álcool é muito meu amigo, principalmente as cervejas malzebier. Já fui muito de ligar para o que as pessoas pensavam de mim, como:
“Ele é baixinho”, “Só anda com meninas”, “É rockeirinho, é emo”, “Ele é nerd”. Antes eu fazia tudo pensando no que as pessoas iam pensar de mim, hoje eu nem ligo, me acha baixo? Só ando com meninas, sou viadinho emo e nerd? As pessoas que dizem isso não me conhecem, então eu ligo o foda-se e ta tudo bem. Mas a auto-estima continua baixa.
Os que me fazem mais feliz são meus amigos. Eu sem eles é incompatível, já eles sem mim eu não sei. Os mesmos programas no shopping, no bar, na casa da nat, na rua, na praça são sempre únicos, não tem um que não seja memorável. Sempre movidos à uma boa brejinha, ou chopp germânia, eles são meu ponto de fuga e minha salvação. A maioria deles moram na cidade vizinha, ou em São Paulo. Uma minoria significativa é da internet, alguns eu já conheci, outros queria muito. Meu melhor amigo não sabe que é meu melhor amigo pra mim, acho que nem vai saber. Não tenho melhor amiga, gosto de várias.
Tirando os amigos sobram a família e o amor, o que poderia caminhar junto nem sempre caminha. Amo minha família, mas é um amor estranho. Minha mãe, irmã e cachorro são tudo pra mim, não substituo por nada. Já meu pai, não sei, minha relação com ele não é das melhores, nunca foi e não sei se isso um dia vai mudar. No fundo eu amo ele (mais bem no fundo mesmo). Ele não reconhece que eu dou valor ao que ele me proporciona de conforto. Acha que eu sou ausente com ele, o que na verdade é o contrário. Como ele quer que eu demonstre carinho e afeto se ele me deu isso poucas vezes? Eu nunca vou entender, e não gosto de falar disso.
Já quanto ao amor, eu sou solteiro, mas já namorei duas vezes. Uma com 10 anos e outra ano passado, virtualmente. Podem comentar ‘que dó’, eu deixo. O namoro virtual foi com a pessoa mais incrível que eu já conheci, e que provavelmente eu nunca vou conhecer alguém parecido. Já vi ela duas vezes. Ela é tudo o que eu imaginei pra mim em um amor (isso se eu sei o verdadeiro sentido dessa palavra). É doce, inteligente, carinhosa, linda (meu deus, muito. O que ela viu em mim?), honesta, divertida, engraçada. Ninguém nunca me entendeu tão bem quanto ela, nós ainda temos uma sintonia incrível. A única coisa que ia ser legal era se ela bebesse que nem eu EHAUE, brincadeira Lau. Não me conformo que nós dois moramos a mais de 1000km de distância, o maior empecilho. Se um dia nós morarmos na mesma cidade tudo poderá ser lindo. Se não, não tem problema, mas ela irá ver que eu fui o único que a amou de verdade e que ninguém vai amar ela mais do que eu (a ponto de chorar). Penso nela todos os dias, mas já cheguei a pensar em todos os minutos, segundos, milésimos de segundo. Já chorei, enfrentei pais, a família Ribeiro inteira e já agüentei piadinhas de muito mal gosto de amigos por causa dela. Hoje somos grandes amigos, se o futuro quiser ainda vamos ser algo a mais novamente. Ela é meu ideal e modelo de mulher perfeita, sem tirar nem por. Se alguém um dia quiser saber como é my dream girl, eu passo o orkut dela, sério.
Já não sei mais o que escrever, acho que nunca escrevi tanto sobre eu mesmo.
É foda, moro numa cidade pequena que não tenho nada pra fazer, mas tenho o maior orgulho em dizer que nasci num hospital na av. paulista e saí de são paulo com 11 anos. É meu orgulho ok, haha. Antes eu odiava mais essa cidade, hoje eu suporto. Não tenho muitos amigos aqui, é bem pelo meu eu antigo de não querer amigos aqui. Hoje eu to super sussa, quer ser meu amigo? Venha falar comigo porque eu sou tímido carai, EHAUE. Se bem que é foda sair, fazer coisas, e ter amigos em cidade pequena, porque todo mundo sabe da vida de todo mundo, fala da vida de todo mundo, é um inferno. Porisso que eu gosto de ficar mais escondido na minha mansão de luxo e sair só em áreas mais urbanas, haha, que dó. Faço sempre os mesmo roles adolescentes, shopping, colégio, bar, shopping, colégio, casa de amigos, shopping, balada, shopping. É um ciclo, é sempre assim. Mas eu gosto. Quando eu for um velho caquético vou sentir falta dessa vida que eu tenho hoje, eu sei. Passo muito tempo na frente do computador, mas isso eu dou a desculpa de que eu moro em cidade pequena que não tem nada pra fazer. E nos meus pais né, que nunca me dão o dinheiro suficiente pra eu ficar todo o dia na cidade vizinha que eu estudo e me divirto. É porisso que um dos meus focos pro próximo semestre é arranjar um emprego (o primeiro é melhorar minhas notas). Qualquer emprego menos motoboy e gari eu to dentro, me pagando no mínimo 380 reais com vale alimentação e transporte, meio período e com folga nos finais de semana. HAHAHA, um desses, pra um cara de 16 anos sem nenhum experiência é foda hein? Mas eu chego lá. Eu curso o segundo ano do ensino médio, meu inglês é muito bom até (brinks), e faço um curso técnico de Publicidade e Propaganda numa ETE. Eu acho que é isso que eu vou seguir depois do colégio, isso se eu não ganhar na mega e abrir minha própria rede de cafeterias (Starbucks já era). A real é que eu sou bem indeciso quanto à isso (só isso?), eu fico em dúvida entre várias carreiras e procuro não pensar muito a respeito e viver mais. Odeio neuróticos com o futuro que planejam a vida toda e estudam mais do que vivem a vida. Posso dizer já fiz muita coisa nessa vida, já experimentei muita coisa e sei distinguir o certo do errado em vários aspectos. Mas ao mesmo tempo eu não sou um adulto, eu so um merda de 16 anos, não sei nada da vida e posso errar a qualquer momento (essa é a desculpa para os erros).

Já deu né, poderia escrever muuuuuito mais, mas, pra quê? HAHA, ia escrever num post só tudo e não ia ter sentindo ter um blog. Se bem que eu não fiz isso pra ninguém, só pra mim mesmo.

Au revoir, te vejo na next!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Primeiro

Me empolguei com uma amiga gaúcha que decidiu fazer um blog pra escrever o que ela quiser. Faz tempo que eu penso em escrever tudo o que me vem na cabeça, qualquer merda, qualquer coisa. E não poderia ter um dia melhor pra começar do que um dia de pleno stress! HAHA, é foda. Meu humor muda muito, com uma palavra você pode zuar meu dia, sério. O fato é que hoje eu não to pra depressões adolescentes, pra gente que quer ser o que não é, pra melosidades em geral e muito menos pra falcatruas pseudo-amigáveis! O pessoal fala que tipo uma vez por mês eu tenho tpm que nem mulher, mas não é (lógico ier). Todo mundo tem seu dia de stress sem motivo, os meus são um tanto frequêntes. Mais foda-se né. Então, não to fazendo essa merda pra que as pessoas comentem, é só pra eu escrever. Se quiser comentar ótimo, senão, melhor ainda. Um beijo e um queijo, to com sono e com fome.

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