It hurts to know that the distance didn't make you forget him as it did you forget me. Go for him, stay with him, be with him. You are growing up my dear.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
bad stereotype, wrong way of life
(já faz um tempo)
Parece que pouco mais de um ano pra cá eu mudei do avesso e virei esse cara que gosta tanto de se divertir que possa ser que não me levem nem um pouco à sério por causa disso. Não que acho errado, mas entendo. A gente gosta de julgar mesmo, só que cada um é cada um né.
Sinto uma baita satisfação estando entre amigos, tomando minha cerveja, fumando meu cigarrinho, dando risada, encarando todo mundo, paquerando por aí, dando uns beijinho ali, levando pra casa outro dia, acordando de ressaca e prometendo: "Vou parar de meter o louco assim." E rindo, rindo, com essa sensação de que eu tô aproveitando o lado bom da vida quase sempre ao máximo.
A verdade é que essa filosofia do meter o louco lifestyle virou uma coisa que enraizou na minha cabeça e na de vários amigos meus. A gente só diz "vamo mete o loco" e é isso, as merdas acontecem e no final das contas é sempre risada e muitas horas de conversa no dia seguinte. Me sinto vivo assim, vivendo.
Só que tem aquela parte de mim que fica triste demais com isso tudo. Já aceitei minha realidade e personalidade há um bom tempo já, mas o Daniel que adormece não concorda com muita coisa que eu faço.
Não é transtorno bipolar. Eu sempre fui, mesmo nos tempos do colégio, um moleque que sofre, sofre, sofre, chora, e sofre mais um pouco. Uma moça. Gosto de me apaixonar, de ficar com a menina na cabeça o tempo inteiro, de procurar, chamar pra sair, ficar ansioso pra ver, essas coisas, não só da parte sexual, nunca fui de ligar tanto pra isso como hoje ligo. É de mim ser romântico e carente ao mesmo tempo. Já faz tempo que eu não fico com ninguém sério e meu último namoro eu tinha 18 anos. De lá pra cá, além de muita coisa ter acontecido e mudado, me tornei meio arrogante e seletivo. Menos pro sexo.
Na minha cabeça agora não vale a pena cair de amores por alguém que não seja 100% perfeito pra mim. Isso é meu cérebro que diz, acho. Já deixei passar algumas boas oportunidades ou porque não soube o que fazer, ou porque não me empenhei por causa dessa mentalidade. Se antes eu sofria sofria por conta dos romancezinhos, hoje sofro sofro por não ter mais nenhum.
E eu quero ter ué. Mas tô tirando esse perfeccionismo amoroso pouco a pouco e já ando mais aberto pra muita coisa. Tomei conta de que não sou esse homem especial que merece o melhor do melhor, eu quero alguém real, só isso me basta. Idealizo tanto aquele amor Sofia Serrano só que loira, inteligente, carinhosa e ingênua mas ela não existe, ninguém é perfeito. E eu quero alguém comum agora. Alguém que trabalhe, estude, tenha a vidinha que todo mundo nos 20 tem, saiba conversar e goste de mim. E goste de cerveja.
Quanto mais ansioso fico, caçando namoros, paqueras por aí, querendo uma companhia e não uma fodinha, menos encontro. E nunca nada vai pra frente, nada desenvolve de um jeito legal. Entro na seguinte questão: será que eu sou tão não-namorável assim? Aí eu penso que, com certeza, quem me levaria à sério enquanto eu falo tanta bobagem por aí, meto o louco nos finais de semana, fico carentão e bobo em redes sociais, e sou chato chato chato pra caralho, meio vazio até, superficialzinho, sei lá. Acho que não muitas pessoas ou só gente que não presta. Vai ver eu não presto mais, né.
Não sei se isso é o que chamam de imagem ou reputação, baixa auto-estima, whatever, só que se eu cheguei num ponto em que me olhando de fora eu não me acho mais interessante, quem achará? E na verdade, como é ser interessante hoje? Fico perdido e acabo só sendo ou não sendo eu mesmo
Enquanto minha ansiedade só aumenta junto com essa mistura conhecida de aperto com solidão, eu me distraio e caço atenção negativa por aí, o que é completamente desnecessário. Tenho que parar e levar uns socos na cara, sossegar essa pica e só continuar na rotina, fazendo o que tem que ser feito e deixar essas bobeiras de lado. O foda é ter foco, alguém sabe aonde compra?
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Dan R.
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
I'm gonna see that I'll go far
Achando esquisito demais ter aberto clicado ali nos favoritos em Several Hours e ver que não escrevi nada em agosto inteiro. Esse mês longo e tumultuado foi foda.
Tive muito tempo pra aceitar e decidir sobre muita coisa e cheguei a uma única conclusão sobre tudo: gosto da direção que a minha vida está seguindo.
Claro que tem coisas que não mudam né, sempre reclamo da faculdade e penso em largar o curso todo o dia, mas reclamar é uma coisa, fazer é outra, e essa é uma questão bem definida. Vou me formar e ser arquiteto sim.
Aliás tô com vários projetos de várias alternativas pro futuro na minha cabeça! E é muito bom isso, porque finalmente caiu a ficha de que eu posso sim fazer o que eu quiser, só tenho que correr atrás. Se mesmo depois de graduado e pós-graduado eu sacar que não vou me satisfazer na profissão, se eu não conseguir um emprego na FG em Balneário ou na Thá em Curitiba, ahh cara, eu recomeço tudo de novo e invento algo pra fazer. Parado eu não fico mais.
Percebi que eu gosto de trabalhar. Cada dia no estágio eu aprendo um negócio diferente e o ambiente é bem gostoso, as horas voam e me sentir útil me faz muito bem. Quando chego na faculdade ainda dou umas escapadas pro bar ao invés de ir pra aula, mas esses dias apresentei sozinho um estudo de caso direto com o professor que eu mais odeio e pra minha surpresa - chorem - não fiquei nervoso, não tremi, não caguejei e ainda consegui justificar cada ponto de vista que eu tive sobre o projeto. Será que eu tô crescendo?
É meio engraçado até ver que hoje em dia minhas preocupações são outras e que infelizmente ou felizmente eu cedi, sim, ao crescer. Houve um tempo que eu renegava absolutamente tudo o que faço hoje: trabalho, universidade, trabalho, rotina, ser adulto, blablabla. Sempre achei uma chatice e imaginava que a vida era muito mais prazerosa se a gente só aproveitasse o momento e soubesse passar por cada dia bem intensamente, stress do dia-a-dia de trabalho não poderia ser certo. Só que a gente acorda e precisa de dinheiro. E pra ter dinheiro a gente precisa ser responsável. Depois de uma maratona de sei lá, 8 semanas saindo sexta/sábado/domingo, sosseguei, ando ficando muito em casa, fazendo meus trabalhos e saio só pra tomar uma cerveja ou outra com poucos amigos. Não que eu goste muito disso mas é que a grana que eu ganho é pouca mesmo.
Finalmente aceitei que não dá pra eu querer ter tudo ao mesmo tempo e que se um dia eu quero acordar numa cobertura na Av. Atlãntica eu tenho que começar de baixo, e é justamente o que eu tô fazendo. Ser estagiário e pior, ser estagiário em Guararema pode não pagar a melhor grana do mundo mas é um começo. No final das contas eu vou ser grato por tudo e dar valor a tudo o que eu conquistar porque foi com muito esforço, não do esforço de papai. O que eu mais quero mesmo é depender cada vez menos dele, já que ano passado o plano vida nova em Blumenau eu fiz questão de arruinar.
Sem brincadeira, chego a sorrir e pensar em como minhas preocupações são outras e ando dando importância a outras coisas que não imaginava que daria. E da mesma forma me alivia muito deixar de lado coisas e pessoas que me faziam mal, me impediam de evoluir e hoje não fazem falta. Tenho tanta coisa importante pra me preocupar e correr atrás que parece que qualquer bobeirinha infantil que eu veja por aí já é tão distante da minha própria realidade que não consigo sentir nada além de alívio por não fazer parte disso tudo mais. Se a minha vida mudou, se eu mudei, nada que me faça tropeçar e cair do cavalo ou vou aceitar mais.
Gosto da euforia no meu peito de querer fazer tanta coisa e do bom-senso que ando criando em mim com relação a cada decisão minha. Já que o momento de transformar o que eu sonho pra mim e planos, pra que um dia eles sejam concretos, não dá pra ter outra coisa além daquilo lá, que é a palavra do mundo corporativo né? Vamos acompanhar e ver até onde eu posso chegar.
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Dan R.
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
Blessed
Parece que quando você acha que tá na maior merda da vida e não tem a menor chance de você conseguir levantar do fundo do poço, surge sei lá um anjo que te dá uns tapas na cara e te faz acordar pra realidade.
Tirando a parte do anjo, acho que fui eu mesmo quem me dei uns tapas.
Esse mês de julho que termina hoje foi um período nada menos que de afirmações. É esquisito parar e abrir o live writer pra escrever quando não tô triste, mas é bom escrever isso: tô muito feliz. Tô em paz. Tá tudo bem. Não tenho do que reclamar não.
Corri atrás e descolei um estágio bacana, que não paga lá aquelas coisas mas o lugar é legal, minha chefe é ótima e eu vou de bicicleta trabalhar. Voltei pra academia e isso tá me fazendo um bem danado. Aceitei que por mais que eu odeie arquitetura vou terminar essa porra e deu, não quero mais me distrair. Além do mais, não é a faculdade que pode me impedir de fazer as coisas que eu quero, né?
Em casa meu relacionamento com os meus pais tá bem legal, tive uma conversa séria com eles e agora parece que eles sabem que não adianta tentar me prender ou ficar se incomodando quando eu não tô em casa porque eu não faço nada de errado e me desculpe já tô velho né? As tretinhas agora são só por causa do carro (e isso é algo que tem que mudar em breve). Tô planejando ainda contar uma coisinha pra eles mas ainda não é o momento, isso com certeza vai deixar tudo na merda de novo mas sei lá, tô a fim de agitar essa casa também.
Nesse meio tempo coloquei tantos pingos nos is e pensei tanto em tanta coisa diferente que não sei explicar muito bem. Muita confusão da minha cabeça e do meu dia-a-dia eu deixei de lado e resolvi filtrar tudo o que chega até mim pra só receber coisas boas. Assim consigo praticar coisas boas também. Eu sou desses que acredita muito em energia e eu tô preferindo evitar as negativas.
E pra me deixar mais leve, nada melhor do que ter consciência tranquila sobre quem você é, do que faz e do teu caráter. E eu, hoje em dia, só mudaria em mim essas espinhas que brotam de vez em quando dando um alô da adolescência. De resto, tô bem feliz comigo mesmo e não pretendo ser diferente não.
Como consequência dessa série de mudanças acabei me afastando de algumas pessoas, mas não foi por mal! Claro, tem gente que não me fazia bem e eu só deixei ali de escanteio, vou sempre fazer isso com quem eu vejo que não me acrescenta nada de bom. Mas têm também aquelas pessoas que o carinho é o mesmo de anos, o problema é que a vida é imprevisível e leva a gente pra caminhos não-traçados, com isso a gente acaba indo mais longe do que uns e outros, não por mal, por querer, é só a vida. E por menor que seja o contato que eu tenho com muita gente que eu era mais próximo, sempre vou querer bem da mesma forma. Esse é um problema quando você conhece, gosta, tá aberto e mantém uma relação de amizade com muitas pessoas: nem sempre consegue dar atenção suficiente a todo mundo que gostaria. Fazer o quê.
Já os que estão comigo bem de pertinho eu não poderia ter melhores. Têm horas que eu acho que não mereço o amor e carinho das poucas pessoas que convivem e sabem da minha vida realmente. Eu sou profundamente grato pelo melhor amigo que eu tenho, é o cara que eu mais confio e que eu amo. Não é à toa que as pessoas entram na sua vida e eu acho que ele surgiu pra me ajudar em muita coisa e eu ajudar ele também. Ele é meu irmão que não é de sangue, mas de coração. Os outros que também são muito ligados a mim também. Não poderia pedir por melhores vidas vivendo comigo. E eu espero que só continue conservando essas amizades e construindo muita coisa legal porque quando eu fico amigo de alguém eu fico 100%. Amigo é pra vida toda.
A melhor parte dessa fase positive vibrations que eu tô passando é que meu coração tá tão limpo e bem e livre de aperto hahaha. Não tô apaixonadinho por ninguém, minha confusão de sentimento que vem de tempos em tempos tá sossegada, e por mais que a carência bata de vez em quando, não tô sendo o maluco procurando namorada ou alguém só pra pegar não. Tô mais focado no meu trampo e evitando distrações. Mas já já aparece uma pra me dar dor de cabeça e me deixar sem dormir, né? Quando tá tudo bem alguma merda surge pra foder com tudo. Vamos acompanhar.
É bom até escrever sobre como tô em paz e como a vida tá boa. Quando eu voltar daqui um tempo pra ver por tudo o que eu passei não vai ter só tristeza e amor não-correspondido.
E que Deus me guie né.
fill your heart with joy
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Dan R.
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22:51
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
Eu não devia me importar
Tô aqui lacrimejando de um jeito tão bobo que só não tô me sentindo mais patético porque sei que já fiz pior. Acabei de ver o álbum inteiro no facebook de uma menina que fazia tanto parte da minha vida há sei lá um ano atrás e fiquei angustiado de perceber como a gente perdeu completamente o contato em tão pouco tempo. Não sei se é ridículo mas eu dou tanta importância pras outras pessoas, me preocupo, procuro, quero saber se tá tudo bem, se não tiver no que eu posso ajudar, sempre quero que todo mundo esteja bem. Daí do nada vem a vida que arremessa todas as memórias que você tinha de alguém pra dentro de um baú, e quando você abre ele fica assim, chorandinho, com esse aperto no peito estranho, a aranha apertando seu coração. É difícil acreditar em como alguns meses só mudam sua vida totalmente. Na real como você muda sua própria vida totalmente em alguns meses, porque tudo que acontece nela é fruto das suas próprias decisões.
Como as minhas decisões mudaram tanto a minha vida e me afastaram de tanta gente em tão pouco tempo, e agora aqui, nessa hipocrisia meio encabulada, lacrimejo dando importância a lembranças que eu mesmo quis deixar pra lá.
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Dan R.
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23:41
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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Se o tempo vai passando e pra ti não sou ninguém, meu bem, suma de vez.
Que o teu silêncio te guarde muito bem de mim.
Que o teu silêncio te guarde muito bem.
Não vou lutar pelo impossível, vou deixar pra lá – só pra variar.
por
Dan R.
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10:35
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
trick or treat
Tô ficando acostumado com essa história de ter que decidir tudo de novo a cada final de semestre. Novamente tenho um leque de possibilidades e mil opções de escolha pra definir aquilo que eu nunca consegui determinar bem: o meu futuro.
De um lado eu caio naquela tentação de mais uma vez poder abandonar tudo e correr atrás do que eu realmente “gosto” e quero fazer. Do outro uma vozinha séria diz pra eu sossegar o rabo e continuar fazendo tudo certinho como estou, mesmo odiando. “Só por mais alguns anos” e é verdade, o tempo tá passando bem rápido, são só mais alguns anos mesmo. Só não sei se vale o sacrifício.
A diferença é que o eu de hoje entende que só consigo mudar o andar da carruagem se eu correr atrás de muita coisa. Não adianta eu me apoiar num suporte familiar e esperar que depois de uma ou duas atitudes tudo vá cair do céu. Se eu não estiver determinado 100% nada funciona pra mim. E é difícil isso acontecer.
Eu poderia largar o mundo que eu tô acostumado mais uma vez e me aventurar por aí, e todo dia eu penso nisso. O foda é o medo que eu sinto de tudo dar errado mais uma vez, de eu me machucar mais uma vez e não conseguir levantar de novo não. Não ia conseguir.
Sempre fui de trocar o certo pelo duvidoso e apostar todas minhas fichas em jogo certo de azar, às vezes tive sorte, mas nem sempre. Fico nessa brincando de testar a vida e uma hora ela se cansa de ser testada me dando um belo soco na cara (mais de um).
Pode ser só tentação mais uma vez mas pode ser também a última chance de mudar pra valer. Como eu faço pra parar e seguir o caminho do que eu quero ou o caminho que eu já tô seguindo? Aventura ou comodismo, prazer ou obrigação, instabilidade ou estabilidade? Que saco. Não quero mais ser esse cara confuso e indeciso.
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Dan R.
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18:10
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
A gente vive gerando conteúdo de nós mesmos por aí pra que os outros criem toda uma imagem nossa no âmbito virtual e esquece que o real, o ao vivo, é o que conta.
Não sei mais se gosto da ideia de ficar recusando quem não conheço no facebook, de seguir de volta no instagram só porque as fotos são bonitas, ler uma meia dúzia de tweets e reparar bem nas tagged pictures, caçar o tumblr se tiver e tentar enxergar o que há “por dentro”.
Faço parte de uma turminha que aprendeu a conhecer pessoas com base em redes sociais e ando de saco cheio disso. Não é mais honesto conhecer alguém pelo que ela é e não pelo que ela posta, pelo que ela quer que leiam/vejam?
Por isso ando meio descrente. Descrente e apegado, porque passo a gostar muito mais de quem eu já conheço por dentro e deixo de escanteio muita gente que poderia ser bem legal, mas no contexto da internet não me agrada.
Eu tinha que me desligar um pouco disso aqui e ter mais cara-a-cara, tem horas que eu me aborreço por bobeira só porque li algo, vi alguma foto, fui ignorado, sei lá, tanta coisa mais importante e acabo desviando minha atenção.
Só não sei como ficar off com tanto amor longe de mim.
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Dan R.
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10:00
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sp18j
Eu queria ter feito semana passada todo um post político pra daqui uns anos lembrar dessa pontinha de preocupação com o país que finalmente brotou no meu peito mas como desacelerei e acho que tudo virou um grande carnis, vou só postar umas fotos mesmo.
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Dan R.
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09:46
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
messy hair short terms
you’re the one i’ll never have, the one I try not to hold, the one I wanna keep forever but I know I’ll have to let you go. please remember everyday that what I feel won’t go away, whenever you want me I’m gonna stay. I might be nuts, but what if I’m not? are you my friend or am I wrong?
would you kiss me once in this life? I wouldn’t mind.
por
Dan R.
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23:28
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