terça-feira, 23 de abril de 2013

HIT pra você, meu bem


Foi no meio do banho que inesperadamente (e meio convenientemente) você renasceu nos meus pensamentos como uma fênix vinda das cinzas. Havia muito tempo que não lembrava de você dessa maneira. Suspeito que seja talvez pelo lugar que era propício, a gente se conheceu bem debaixo do chuveiro.
Já faz muito tempo que não sinto falta do seu corpo. Mas ontem eu senti. Nunca vou esquecer do calor que você me deu. Calor que água nenhuma conseguiu amenizar.
Me deu saudades do seu cheiro, do seu cabelo, da sua boca. Das suas bochechas. Me deu saudades do seu peito, das suas coxas, da sua bunda. Gostosa de apertar e eu gosto muito dela até hoje.
Fica difícil pra mim hoje em dia saber diferenciar se me apaixonei pela sua personalidade complicada ou pelo teu corpo tão bom de penetrar. Acho que ela permaneceu por tanto tempo porque foi por pouco que fiquei dentro de ti. Ainda não sei o que você me causou, nem porque escrevo sobre isso.
Na confusão de um dia triste e feliz simultaneamente foi no seu box que eu te vi pelada. Foi naquele espaço apertado de apartamento que te beijava o pescoço e ia mais além. Enquanto acariciava teu peito, apertava sua bunda e a água corria. Por mais bêbados que a gente estivesse, lembro de cada detalhe. Minhas costas arranhadas pelas suas unhas sentem arrepios sempre que isso me vem à cabeça. 
Latejei ao lembrar que em um lugar semelhante eu te virava de costas, beijava a nuca, puxava seu cabelo e suas pernas estremeciam.
Não reprimi minha vontade de ter você no meu colo no chão molhado. Aliviei o desejo sozinho. Te senti de longe. Logo depois, se foi pelo ralo.

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