quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

errado

Se eu tenho um problema quase que instantaneamente peço ajuda a alguém. Pode ser meu melhor amigo, pode ser de algum outro amigo, dos meus pais, sei lá, eu peço ajuda. Recebo 1, 2, 3, mil conselhos. Confesso que tento escutar mais os do Alex, mas nem sempre isso acontece.
Quando um problema é na verdade uma pira minha daí é certo que eu recorro a ele. Raramente à minha mãe, porque geralmente ela não me escuta e só quer que eu olhe as coisas sob a perspectiva dela e ponto final, não importa o que eu diga. Meu best é um pouco mais flexível.
Agora quando a pira minha é uma coisa que ninguém consegue tentar tirar da minha cabeça.. aí lascou-se. Danou-se. Fico encucado à beça. Frito o cérebro até as lágrimas caírem.
Meu maior problema é minha insatisfação. Comigo mesmo, com a minha vida, com as pessoas, com a minha família, com as minhas escolhas, todas erradas, que eu tiro uma coisa boa delas e acabo aprendendo algo mas no final das contas, todas erradas. Mudo algo que me incomoda até passar a me incomodar de novo. Caminho nesse chão de vidro quebrado num looping que parece não acabar.
Já que eu sinto o que sinto, não importa o que digam, pro errado eu posso partir uma vez. Mas se o errado me deixar satisfeito, sossego.
Não sei. Não sei mesmo. Terapia do soco na cara é o que eu preciso talvez. Pode ser no estômago também. Chorar de dor física deve ser mil vezes melhor, prazeroso inclusive.
Chorar de incerteza e vazio eu tô farto.

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