segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Só coisa boa

Que intenso.
Não sei com o resto das pessoas mas tenho a impressão de que esse ano começou lá pela metade de dezembro. Um mês e alguns dias e estive em Guararema, Blumenau, Curitiba, Navegantes, São Paulo, Pardinho, Peruíbe, Piedade, e bem sério, parece que foram vários meses! Se eu contabilizar quanta gente eu conheci em tão pouco tempo juro que ultrapassam os dedos dos pés e das mãos, todo mundo guardadinho no coração. Ando sem paciência pra mofar o dia todo nessas férias, férias que aliás têm sido as melhores de todas. Tenho levado muito à sério mesmo essa coisa de “seize the day” ultimamente, e o melhor de tudo, não-intencionalmente.
Fiz 21 anos ontem. Não achei que fosse escrever/dizer isso mas, acho muito legal esse número? Apesar de tudo o que me disseram como “agora você responde inteiramente sobre os teus atos, seus pais não podem mais intervir em nada de errado que você faça” (já presumindo que eu vou fazer muita coisa errada) gostei muito de ter noção disso. Havia dito a mim mesmo que me permitiria curtir ao máximo até meu aniversário, e foi justamente que eu fiz. Nesse mês tão louco eu chapei, peguei, peguei, peguei, viajei, gastei, gastei, conheci, amei, dancei, dancei, fiz absolutamente tudo o que eu tive oportunidade de fazer. Quando eu digo que intenso no início desse post é porque realmente não consigo descrever melhor.
Mais velho, com a mesma cabeça adolescente de sempre mas por dias contados. Me forço a crescer indo embora de casa. Me forço a trabalhar. Me forço a criar responsabilidade, de verdade. Me forço a me fuder. Me forço a deixar toda a intensidade das últimas semanas pra entrar de cabeça na vida adulta. Não tô indo pra fazer festa – pra isso tenho a minha casa – tô indo pra crescer. Então não achem que me chamar pra beber no meio da semana vai me convencer a sair porque não irá (apesar do meu pai não acreditar muito nisso). Também não tô indo por amor, por alguém específico ou qualquer outra coisa do tipo, mesmo colocando como prioridade começar a namorar assim que o emprego chegar. Já quero um combo estudo+dinheiro+romance na minha vida.
Parece bem romântica essa ideia de mudança radical assim que a maioridade plena chega e estou encarando exatamente dessa forma de romântico que sou. Não sei se essa energia positiva dos últimos dias vai permanecer, mas ela causa um impacto tão grande no meu dia-a-dia que eu só penso em abraçar o mundo inteiro. Principalmente uns amigos. Sabe quando você ama tanto as pessoas que não consegue demonstrar? Nossa é uma explosão de amor infinita aqui dentro que olha, fico até temeroso.
Se o ano que começou desde o ano passado já tá me surpreendendo tanto assim, o que eu posso esperar daqui pra frente? Só coisa boa.
Só coisa boa.

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