terça-feira, 21 de outubro de 2014

21-10

Tive um dia comum. Trabalhei, fui na academia, tomei banho, comi. Vi desenho também, acabei de ver um filme bom. E não sei, tive a ideia de tentar escrever por um mês todos os dias, mesmo que seja babaquice. Hoje é dia 21 de outubro. Espero conseguir manter essa promessa até 21 de novembro.
Como vou me permitir não pensar muito pra escrever, só vou deixar meus dedos falarem por mim e não dar muita importância pro contexto.
Esse filme que comentei me deu um apertinho mas uma ponta de esperança na vida. Basicamente a mensagem que passou foi de que nos 20 tudo muda e nem sempre pra melhor, chega uma hora que tá tudo uma merda (apesar da protagonista não deixar transparecer, jamais – oposto de mim) só que passa. Você dá conta, faz o que tem que ser feito, as pessoas mudam e você também. E isso é uma coisa que me dá medo apesar de gostar muito. De mudanças. Eu tenho pra mim que tô bem prestes a mudar em muitos aspectos que só dependem do eu levantar a bunda da cama e fazer, porque vai dar certo e vai ser bom. Só que é o medinho e a insegurança que me impedem – provisoriamente. Essa hora vai chegar. O comodismo da rotina que eu tanto odeio parece uma âncora que me puxa pra baixo e me impede de virar gente grande e correr atrás das coisas de adulto que a vida esfrega na minha cara todos os dias. Mas isso vai passar. É que esse momento de transição é foda. Pessoas mudando, eu mudando, amigos mudando, não tô preparado.
Também estou/sou muito indeciso quanto a tudo. E muito influenciável. É bem raro uma época que eu esteja fazendo coisas por mim e isso saiu 100% da minha cabeça. Tanto é que eu nunca sei o que eu quero, o que eu gosto, minhas ambições. Porque em tudo sempre tem um pedaço de alguém, uma influência de alguma coisa, um resto. E só eu sei o quanto isso me tortura. O não me conhecer. Junta essa característica com o comodismo da rotina mais um pouquinho de maluquices psicológicas e o resultado sou euzinho.
Quem sabe voltar a escrever pra valer não é um bom jeito de desatar esse nó, né?

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