sábado, 22 de outubro de 2011

Fique remoendo lembranças, cultive memórias que te fazem sentir saudade o dia inteiro. O frio só aumenta a dorzinha no peito.
Ouça todas as músicas que te deixam triste, ameace a chorar mas pare, engula esse choro e seque as lágrimas, poupe-as pra algum motivo que valha realmente a pena.
Segura esse gosto amargo na boca, feche os olhos e se cubra com as cobertas.
Acredite: dormir vai fazer passar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Já que é pra ser sincero,

eu vou ser. Como se um ciclo tivesse chegado ao fim, nessa segunda-feira passada senti como se outro tivesse dado início. Uma nova fase, querendo ou não ela já prevalece. Fiz várias coisas na fase anterior pra chegar aonde estou e agora preciso fazer outras coisas e seguir para próxima, tipo um video-game da vida real. Mudanças que dessa vez não tenho mais tanto controle assim, eu só vou me adaptando.
Já que é pra ser sincero eu vou dizer que finalmente eu vou me embora. A maioria de vocês amigos que leem aqui não entendem o por quê mas, será que é difícil processar quando eu digo que quero crescer? Complicado amadurecer ao lado dos país, não dá pra mim. Me deixem eu querer me fuder e me apoiem nisso, é a única coisa que eu peço a vocês todos que gostam de mim. É o meu bem, o meu caminho e o que eu tenho que fazer nessa etapa da minha vida. Há uns anos atrás eu escrevi aqui que não conseguia me imaginar longe das pessoas que convivia diariamente, e olha como o tempo passa, é triste mas hoje infelizmente eu não falo que não nasci grudado com ninguém, caminho com meus próprios pés e não sinto dependência por ninguém aqui nem em lugar algum. Não é frieza, é verdade. Amo cada um que esteve junto a mim todos esses anos mas não dependo de nenhum pra viver, e amizade verdadeira permanece não importa a circunstância, não importa a distância. Encarem essa fase como um teste, quero ver manter contato a partir de janeiro.
Já que é pra ser sincero eu vou falar de boca cheia que amo minha futura cidade mais do que nunca, chegar em São Paulo na segunda-feira depois de dias tão bons me deixou com uma deprezinha que não quer ir embora. Foi bom pra caralho ir pra lá com outros olhos, com olhos de quem vai se mudar, conhecer as ruas, os bairros, os lugares, a faculdade e tudo mais só me deixou mais animado e mais ansioso. E tá tudo dando certo, não há olho gordo que mude o que é pra ser. E vai ser.
Já que é pra ser sincero tenho que afirmar mais uma vez que vou embora mas meu coração fica nesse lugar que eu estou hoje, na minha casa, com a minha família que eu amo tanto, que sempre me apoiou em tudo o que eu quis fazer, que sempre me aturou e consertou tantas merdas que eu já fiz. A saudade vai ser grande mas existe uma coisa chamada sangue, o laço de afeto que eu tenho com os meus pais e a minha irmã só a gente entende. Sem falar nos meus avós, tios, tias, primos que eu tenho contato. Voltarei sempre que puder e meu tempo aqui vai ser quase exclusivo de todos eles.
Já que é pra ser sincero é com pesar que eu digo que não tenho mais domínio algum sobre o meu coração. Às vezes acho que amo, às vezes acho que desejo, às vezes me acho obsessivo (triste constatação), às vezes me acho ciumento, às vezes me humilho e quando foi que eu me tornei assim? É complicado pra mim botar na cabeça que você não gosta mais de mim, nem quando eu tô do seu lado. Não tenho culpa se teu cheiro é tão bom, se ficar do seu lado me deixa tão feliz e se só de te ver e falar contigo eu já ganhei meu dia, minha semana, meu mês. Só que eu não tenho domínio mais, na real não tenho domínio já faz uns bons meses, eu sei. Vai ver dadas as circunstâncias você enxerga melhor que eu e percebe que permanecer na amizade é melhor pra nós dois. Se for isso mesmo, por favor, me mostra qual é o jeito de enxergar de uma vez porque sozinho não consigo. Fico cego fazendo mil planos que sabe lá Deus se é o melhor pra nós. Te esquecer ou você voltar pra mim, essas duas opções são tão impossíveis que eu bem queria uma terceira.
Já que é pra ser sincero ao mesmo tempo que eu fico falando em crescer ano que vem, amadurecer, criar juízo e responsabilidade, confesso que só ando vadiando, matando aula, lerdiando no estágio e só pensando em festa, cerveja e risada. Não é novidade que talvez arquitetura não seja meu forte, é bem capaz que depois de formado eu faça alguma outra faculdade, não sinto paixão, não sinto amor, sinto que gosto muito mas talvez não seja pra mim. Só que não vou largar, vou terminar, alguma coisa na vida eu tenho que terminar e vai ser a faculdade de arquitetura. Boto na cabeça de que só ando tão desinteressado porque a universidade não favorece e as pessoas de lá também não, vamos ver se ano que vem eu não me torno um futuro Tadao Ando.
Já que é pra ser sincero eu ando oscilando entre os sentimentos, isso não é bipolaridade mas com certeza não é normal. Acordar feliz, ir dormir triste, é raro quando ocorre o inverso, ontem foi um caso a parte. O que pega é que quando tu acha que tudo na sua vida está perfeito aparece uma insatisfação. Sempre quero mais e mais. Coloco defeito aonde não tem pra melhorar e acabo insatisfeito com todo o resto que já tenho, que já construí.
Já que é pra ser sincero eu não sei de mais nada na minha vida, as únicas certeza que eu tenho é que eu vou embora e amo meus pais e irmã.
Vai ver são duas certezas que já bastam pra alguém complicado como eu ter.

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                                                                                  i’ll be waiting for you when you’re ready to love me again

domingo, 25 de setembro de 2011

I believe

Gentle touch,
you’re breathing on my neck,
looking directly at my soul through my eyes, through my heart
Holding hands, holding bodies
Putting my body into yours.
The real pleasure of life.

Forget all the dirty vulgarity,
                       think about something pure
just honest, genuine, sinless love

to make love, not to have sex
                                                this is what I want.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fase

Nunca fui o tipo de pessoa que faz milhões de planos e que eles se concretizam, então ao longo dos anos fui parando de viajar nas ideias e continuei vivendo o presente de acordo com o que a vida foi me proporcionando. Há uns 4, 5 anos meu planinho pro futuro, ou pelo menos aonde eu imaginava estar com 20 anos era em São Paulo, morando sozinho, com carro, apartamento legal, fazendo publicidade no Mackenzie, com um emprego legal, levando uma vida adulta que todo mundo espera ter. Que diferença de realidade, né?
Entretanto, sempre fui um cara muito apegado ao passado. Curto até hoje lembrar do que já passou, de tempos bons, memórias, épocas da minha vida que ainda é curta, coisas que dão saudade. Quem me conhece sabe bem disso. Reparem: quantas vezes eu falo “saudades né” num dia? Isso é porque eu sinto saudades o tempo todo. Saudades de pessoas, saudades de lugares, saudades de momentos, saudades de namoradas, saudades de outros ares, saudades de fases que passei. Fases. Algo transitório.
Converso e aprendo muito com uma amiga do trabalho, a Cris, gosto muito dela apesar do pouco tempo de convivência que a gente tem. Esses dias enquanto trabalhávamos na maquete que a gente tá fazendo ela tava me contando uma das milhões de histórias de vida que ela tem (dão um livro, ou mais de um), e ao final dela (que por sinal era ótima) eu cheguei e perguntei “E você nunca mais teve contato com essas pessoas?” e ela disse algo como “Não, passou, ficou pra trás. Foi uma fase da minha vida e eu acho que o que passou passou, não fico remoendo essas coisas, a gente tem que pensar lá na frente.” Cara. Como ela tem razão! Às vezes fico na minha vasculhando as saudades que eu sinto de milhões de coisas, pirando numa nostalgia, tentando sempre manter contato com todo mundo que já teve sua importância em uma determinada época, querendo tudo e todos ao mesmo tempo comigo pra vida inteira, e acho que isso foi mais forte depois que o colégio acabou quando toda a minha rotina mudou do avesso. Eu faço muito isso, fico remoendo o passado como se ele ainda fosse presente mas não é. São fases. A gente tem que passar por muitas coisas, por muitas experiências, mas tem que saber o momento de deixar elas pra trás. Eu ainda não sei, claro, mas me dar conta disso já é um avanço.
A dúvida é: será que eu consigo fazer o mesmo? Não tomando como exemplo mas acreditando que há uma verdade nisso tudo. Sabe, eu tenho um mundo de possibilidades aqui na minha cara, será que as decisões e atitudes que eu ando tomando não são reflexo do que eu sinto falta no passado? Eu poderia fazer mil coisas, mas antes tenho que me conscientizar de que passei por fases, que elas ficaram pra trás, são lembranças só, que tenho que ir em frente e não estagnar pensando que as coisas possam ser como antes algum dia e fazer com que elas voltem a ser como eram.
Não tô abandonando tudo e todos, sei quem são aqueles que vão continuar ao meu lado até eu me tornar um velhinho caquético, mas não posso mais me importar com aqueles que passaram por pura consideração. As pessoas vêm e vão por puro acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Eu, hoje, tô vivendo uma fase. Muito boa por sinal. E me desapegar de coisas e pessoas do passado só vai refletir numa fase melhor ainda no futuro. Vamo que vamo.


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                                                                     “honesty waits here forever”

What’s the point of care so much about someone if she doesn’t say a word to me? It’s sick the way I’m feeling for almost a year. Trying not to think about, playing the avoiding game, acting normal, when in reality I check her life everyday, think about her everyday, dream about her almost everynight.
I don’t know if it’s still love, I don’t know how I can call this feeling anymore.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Galinha

Como bom moço solteiro que sou, ando farreando demais.
Há uns posts atrás disse que tenho que ser feliz e aproveitar minha solteirisse, pegar quantas minas eu quisesse porque é isso que estar solteiro se trata. Não ser de ninguém. Não pertencer a ninguém. Não dar satisfações a ninguém. Porém, é não ter ninguém também.
Nunca consigo ficar plenamente solteiro porque acabo me envolvendo demais. Nos últimos mezes tive alguns casinhos legais que claro não deram certo, óbvio, sou o rei em estragar tudo. Agora, por que? Será que é por que eu quer/vou embora?
Tava com uma menina linda. A gente se via quase todo dia, ela não parava de falar e eu adoro isso porque tenho muito assunto com gente assim. Milhões de coisas em comum, todo mundo dizia que a gente ia dar certo juntos. Sem motivo aparente, sumi, enjoei, não quis mais e não dei uma satisfação. Não me reconheço até hoje.
Outra menina linda. Linda, pequeninha, um nenê que a gente tem vontade de abraçar, fazer cafuné, beijar, se deixar levar, tocar até grudar. A gente conversava muito também, ela era meio excêntrica, gostava de umas coisas meio esquisitas mas nada além do normal, só um pouco incomum. Viam a gente por aí e não acreditavam, era engraçado. Até que uma coisa começou a me irritar: ela era muito safada. Me fala que cara acha isso um defeito? Eu, claro, o mais mongol da cidade. Não conseguia entender essa obsessão e naturalidade em falar de sexo e putaria assim, no meio da tarde, do nada. Nunca entendi isso e mais uma vez, não liguei mais, não marquei mais nada, não respondia sms, sumi. Acho que me ensinaram direitinho.
Recentemente fiquei com o coração apertado por uma antiga paixãozinha que ressurgiu do nada me amando e eu não consegui entender. Papo fluindo naturalmente, um interesse que antes não era recíproco, ela fala comigo todos os dias. E só eu vejo essa menina do jeito que ela é, eu vejo algo que ninguém consegue enxergar ainda, algo por trás das aparências que são poucos que conhecem. Ela é muito especial. Tava achando estranho mas gostando dessa aproximação toda. ATÉ que ontem acho, fui dar uma leve fuçadinha na vidinha dela e vejo que ela fica trocando idéia com ex-namorado/amor/paixão/vida/que não sai da cabeça/lindo dela. Ok. Não sou ciumento, nunca fui, jamais ia ser de alguém que nem tive nada além de provocaçõezinhas de leve. Só não quero mais proximidade, não quero ficar triste de novo, não quero graça e que me enganem. Acho que não é pedir demais.
Não sou o muleque piranha avassalador que pega geral e ilude todas as meninas. Nunca fui assim. Rolos à parte, tenho aquelas meninas de uma noite que aparecem quando eu saio, bebo, pego, (raramente) transo, e faz um bem danado essas companhias momentâneas.
Companhias momentâneas fazem bem por que? Suprem uma necessidade do momento, da carência do momento, da saudade. É ruim saber disso, mas de que adianta ter todas as meninas que eu consigo ter se só uma pessoa vem na minha cabeça todos os dias?
Não vou me privar do carinho que não posso ter, então recorro à outros meios pra me enganar. Finjo indiferença, fico dias sem conversar, sem procurar, ignoro, mas tudo isso é pra eu não me machucar, pra não sofrer. Meu escudo, que me impede de sair correndo te implorar um abraço porque sei que não vou ter.

Do que vale aproveitar essa vida de solteiro que todos dizem ser tão boa se felicidade passageira não completa vazio na alma?

domingo, 4 de setembro de 2011

Eu vou contar uma breve história,

 

Uma tia-avó minha fumou a vida inteira e parou do nada. Sempre alegre, encontrava com ela nas festas da família, um amorzinho de senhora. Gosto muito dos meus primos que são netos dela, e da minha “tia” que na real é minha prima também, filha dela. De uns tempos pra cá essa minha tia-avó começou a ficar muito doente, com dificuldade pra respirar e etc. Minha tia estava levando ela pro hospital quase toda semana, eu não sei direito, só sei que minha mãe vinha me contar o que estava acontecendo com eles. Até que um dia minha mãe disse “A Tia Nené tá passando muito mal, de verdade”. Fiquei temoroso porque era alguém da família, não tínhamos muito contato há anos mas sinto um carinho especial, lembro de quando criança passar tardes e tardes jogando video-game com meu primo na casa dela. Certa manhã, minha “tia” foi levar a mãe dela no hospital quando no meio do caminho, numa avenida movimentada da zona norte de São Paulo, ela parou de respirar. Desesperada, a filha dela se descontrolou, encostou o carro e numa atitude impensada começou a gritar loucamente pedindo ajuda a todos. “Minha mãe está morrendo!” e ninguém aparentemente parecia se importar, as pessoas são muito frias na capital. Até que um cara se ofereceu pra ajudar porque ela não podia dirigir. Não lembro de detalhes e posso estar falando algo que não aconteceu, mas pelo que eu entendi ele levou minha tia e a mãe dela pro pronto-socorro mais próximo. Tudo isso num intervalo de 10 minutos entre minha tia-avó parar de respirar e chegar no hospital. Ressuscitaram minha tia-avó, e a jovem médica que atendeu minha tia chorou ao conversar com ela depois e disse “Eu senti o seu desespero quando você chegou aqui, o dia de hoje foi um dos mais importantes da minha vida, valeu a pena toda a minha faculdade por esse momento”. Infelizmente minha tia adoecida ficou inconsciente e na UTI, por 15 dias, com infecção generalizada e outras coisas que não me lembro direito também. Ela faleceu na última semana, a agonia dela acabou. Como se não bastasse todo o tormento que meus familiares passaram, na hora do enterro os coveiros estavam em greve na cidade (me diz que tipo de lugar coveiros entram em greve? São Paulo). Não sei como meu tio conseguiu uma funerária de outra cidade, um cara brotou aí com um “buffet” funerário e toda sorte de caixão, carro chique, maquiagens, tudo, e quando minha tia perguntou quanto tudo aquilo iria custar ele disse “Nada. Faço isso por amor.” Houve o velório, a cerimônia toda, e agora ela está aguardando ser cremada. O pior passou e minha tia pode descansar em paz.

Agora não é a parte que eu começo a impor minha hipocrisia e dizer “não fumem”. Agora eu chego e digo: como de um dia pro outro nossas vidas mudam. Repentinamente. Brutalmente. Não se pode fazer nada cara, nada. As cartas mudam e quando você acha que o jogo está ganho aparece alguém blefando pra te destruir. Chega a me assustar até. Semana retrasada mesmo roubaram nosso carro, minha mãe ficou louca, mas ainda bem que a gente tinha seguro. E quem não pode se dar ao luxo? Um carro é o maior bem de muita gente por aí, do nada aparece um filho da puta e tira isso de você.
O ponto que eu quero chegar é como fazer pra aproveitar todos os momentos dessa vida que nos foi dada? Os clichês “carpe diem” ou “seize the day” são ótimos na teoria, mas na prática não funcionam. Eu honestamente não sei o que fazer. Digo a mim mesmo pra sair por aí e fazer tudo o que eu puder fazer mas passou boa parte do meu tempo livre em casa vendo tv ou na internet. Meu medo é que de uma hora pra outra algo ruim aconteça e as lamentações de “eu poderia ter feito diferente” começarem. Não que eu não ache que eu não aproveite a vida, aproveito e muito, mas sempre penso que poderia fazer mais, mais coisas, muito mais coisas, e simplesmente não as faço por nenhum motivo aparente.
Mas de uma coisa estou certo: preciso estar cada vez mais ligado à família. Parece exagero da minha parte porque eu nunca fui muito próximo dessa minha tia-avó falecida, mas essa história toda mexeu tanto comigo, ouvir minha tia contando tudo hoje pra nós em sua casa me fez querer chorar, e eu nunca choro. Tenho que aproveitar cada familiar que eu amo, nunca se sabe o que pode acontecer.

Queria muito ter o controle de tudo o que ocorre com cada um, mas não sou Deus. Queria muito saber como viver mais e melhor, me preparando pras surpresas que surgem, mas ainda não sei.
Às vezes é isso que é viver, ter tudo na mão e não saber como agir.
Às vezes é isso que é viver, ter nada na mão mas agir mesmo assim.
Cara é tanta coisa que eu tenho aqui dentro e não consigo expressar.

                                                                                                        i wanna live inspired, i wanna die for something

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

love thoughts


“See you had a lot of moments that didn't last forever
Now you in the corner tryna put it together”


There was a lonely rainy night the last time I thought about you. It was one of those moments – now they’re increasily rare – that I’m walking on the streets listening to some random music but your face pops up in my mind, with no reason. It’s weird how I remember some moments we had in some ordinary moments of my day, of my week. It’s almost funny. Although, my thoughts have changed, they’re not angry ones, not sad ones, not morbid. The invasion of your person in my head now is only with good, nice, warm memories. I can just remember good things! Lovely times.
Trust me, the way we kissed goodbye, the way we’ held our hands, the way we walked alone, the way we had no plans: this is something that I’d like to forget, but I just can’t. I have no reason to forget everything. You don’t hurt me anymore.
I’ve became another guy that’s sick and tired of being so sick and depressed, and maybe this have changed my feelings for you, in a good way. I’ve already accepted the fact that they are not leaving, ever, they’re just cozy in my heart, waiting the right time to explode again. And I’ve already accepted that this day might never come, but I don’t blame you. I can’t blame you for anything my dear.
I can’t blame you because maybe it’s not supposed to happen. When I’ve told you I’d be near you permanently, I was barely sure you’d come closer again, be sweet again, like me again. I know I was wrong honey, I know I was. I can’t make you love me like I’ll always love you. Some stories are never meant to be reality.
I’m just writing this because tonight was a lonely rainy night that you crossed my mind and I was listening to the song above. And I love when this happens. :o)

                                                                                                               “Never mind, I'll find someone like you. I wish nothing but the best for you, too”

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

00:36

Meu peito tá doendo, mas não é de tristeza ou solidão, tô ficando gripado mas fumando mesmo assim, tô teimoso. Sou teimoso. Tô teimando em dizer pra mim mesmo que essa vida tá linda demais, cheia de amor e coisas boas e que tudo tá em paz.
Agora vem cá, por que que quando finalmente tudo tá em paz eu boto na minha cabeça de que tá tudo errado e o que eu mereço é me fuder?
Eu nunca cresço. Nunca. Fico horas na internet, reclamo de bobeira, fico sozinho querendo carinho, tenho carinho e prefiro ficar sozinho, ando meio putão só mexendo com o sentimento das pessoas, gasto dinheiro que não tenho, minto, escondo, durmo mal, como mal, faço tudo errado. Tenho 20, VIN TE anos nas costas e lido com a vida como se ainda tivesse 16, não sei quando isso vai mudar. Eu sou bem muleque ainda, enquanto tem amigo meu comprando carro próprio, com o próprio dinheiro fruto de trabalho, eu só quero saber de um vans novo ou um boné azul que eu achei maneiro e vi na vitrine do shopping. Minha cabeleira juvenil condena. Há um ano tava trabalhando, larguei do trabalho porque ia fazer estágio, não deu certo e fiquei curtindo a vida viajando graças ao seguro-desemprego que um dia acabou, lógico. Não fui procurar outro emprego com o empenho que devia. Há duas semanas comecei a estagiar por muita sorte com um dos melhores arquitetos da cidade, mas não porque eu procurei não, joguei no facebook que precisava de um estágio e uma amiga da minha irmã que falou dele! Sabe, quem faz isso? Tá tudo errado. Ao invés de só ficar pensando em um meio de convencer meu pai a me dar grana pra balada do fim de semana, eu devia estar estudando. Aliás, eu devia estar estudando ao invés de matar aula. Mato aula pra ir pro bar, mato aula pra dar uns beijo, mato aula pra ir ao shopping comer o novo lanche do McDonald's. Tudo é motivo pra matar aula, que excelente profissional eu serei. Não consigo ser responsável. Não consigo pensar que tudo isso que eu preciso fazer hoje vai ser pra um bem melhor no futuro, eu só penso no presente, só penso no agora, só penso no meu tempo livre e no final de semana (mesmo sem 1 centavo no bolso). Quero consumir. Quero gastar rios de dinheiro que eu não tenho e que meu pai não me dá mais. Quero beber, fumar, sair, conhecer mil pessoas, esquecer de mil pessoas, viajar, nadar, trepar, correr, fazer tudo o que eu quiser fazer a hora que eu quiser fazer. Tudo que eu preciso fazer parece muito chato, é difícil pra mim ver além.
O pior de tudo isso é a minha própria hipocrisia. Falo falo falo, dou liçãozinha de moral no zé arrogância, mando e desmando mas sempre bem politicamente correto e educado, lindo, um exemplo de cara que eu também sou, também penso sério, também sou certo. Mas sou errado ao mesmo tempo. Não acho que eu sou bipolar, mas devo ter o capeta e o anjo em um mesmo corpo.
Quando é que tudo isso vai passar, quando é que eu vou mudar?
Eu quero crescer. Quero virar gente grande logo, quero agir de acordo com a minha idade, quero ser chato, quero não cair em tentação e que Deus me livre de todo mal. Quero ser responsável, muito, quero criar responsabilidade. Espero que um dia eu consiga. Quero amadurecer sem deixar de ser eu mesmo, sem deixar todo o lado divertido da vida sumir, quero tudo, um combo vida adulta e adolescência pra sempre. Na real eu não quero crescer não, quero ser jovem pra sempre. Envelhecer jovialmente. Crescer de um jeito diferente, mas acho que isso não é possível.
Talvez seja por isso que eu devia ter ido pra Blumenau esse semestre mesmo. Quem sabe me virando sozinho e com a vida me obrigando a crescer longe de papai e mamãe eu encontre um caminho. Um equilíbrio. Não fui agora, mas ainda vou, ainda tem tempo de me consertar.
Me cobram pra ser certo, mas quero ser errado. Me levam pro errado, mas quero ser certo.

domingo, 24 de julho de 2011

Quer saber o que eu aprendi nesses últimos dias?

Eu tô muito feliz. Muito mesmo, rindo à toa e olha que já tô há um bom tempo sem sexo viu. Tô bem pra caralho, bem.

Engraçado ver que quando eu me proponho a mudar um pouquinho que seja eu consigo, e nessas férias eu tô mudando em muitos aspectos.

Cansei de ficar triste por bobagem. Cansei de melancolia. Cansei de drama, cansei de insegurança, cansei de dúvidas, cansei de pseudo-depressões, cansei de menosprezo (e de menosprezar), cansei sentimentos ruins porém humanos, mas não quero eles comigo.

Me diz só uma coisa, pra quê sentir/fazer tudo isso se eu posso estar feliz e sem neuras na minha cabeça? É tão mais fácil, tão melhor. Têm tanta coisa pra se fazer, tanta gente pra se conhecer, tanto que estudar, tanto que crescer nessa vida que não vale a pena perder tempo e energia com coisas que me fazem mal. Coisas e pessoas, porque não adianta nada querer mudar pra melhor e conviver com gente que te puxa pra baixo. Pessoas que são tristes, melancolicas, “pseudo-depressivas” são tão solitárias por culpa delas mesmas, quem gosta de conviver com alguém assim? Ninguém quer. Eu também não, né. Faz bem selecionar, se afasta do ruim e se aproximar de positividade e coisas boas. Tô sabendo legal fazer isso viu!

Sempre reclamei por pensar demais mas graças a esse hábito que saquei esses lances.

Sorrir mais, abraçar mais, beber mais, celebrar mais,  falar com aquele seu brother que não vê há anos mas sente saudade, reunir a galera só pra dar risada até doer a barriga. Rir meu, rir, como isso é bom! Confiar mais nas pessoas, ser gentil, ter responsabilidade. Pedalar mais sem rumo por aí, correr mais, malhar mais, uma descarga de endorfina na veia nunca é demais. Pegar uma, duas, três, mil minas na noite, que seja, ser solteiro é bom quando não se tem ninguém na cabeça. É uma beleza, sem tristezas. Ouvir mais do que falar, ser honesto consigo mesmo e com os outros, amar com cautela, se apegar com equilíbrio, nunca confundir sentimentos.

Quer mesmo saber o que eu aprendi nesses últimos dias?

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A descomplicar. Viver é muito mais simples do que a gente imagina.

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