I always wish about happening some tragic thing that makes me wake up (or almost die). Like a terrible accident, a death, something huge that changes my life completely.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
any
Anywhere is safe anymore, anyone is good anymore, I don’t feel good anywhere anymore, I don’t want to be anywhere anymore, I don’t fit anywhere anymore, I can’t sleep anymore. There’s no home anymore. There’s no place anymore.
por
Dan R.
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Trying to escape from reality I cheat myself. I’ve always said that I’d never cheat anyone, but that’s what I keep doing in years.
I’m getting tired of this rollercoaster of emotions that I feel everyday. I’m tired of standing behind the rain without a reason, start crying alone on the bus, crying on my own in my bed, while I take a shower, crying everywhere. I fake happiness because I can’t deal with my sadness. I can’t deal with me.
I wish I knew what’s going on but I can’t explain. All I feel is this emptiness. I am empty. I am really no one.
Somebody take off this desperate scream of my sick soul, make it stop, I’m done. Why do I feel I’m falling? As I breathe the smoke that ruins my body I kill a piece of myself day after day. I’m counting.
Come on and teach my how to live. Teach me how to do everything right. I’ll always deny that I know who is the one. A boundary I’ll never cross.
I’ve always told myself that all I need is love and then all my problems would be solved. But how can I risk so much for something so unreachable? There’s no love that heals me up.
I need to be punched. I need to feel more pain. Go deep into this sorrow. So maybe one day I can rebirth. I wanna go deep this time.
por
Dan R.
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22:21
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sábado, 16 de fevereiro de 2013
when the stars are the only things we share
Existe uma época quando a gente é bem novo que parece que cada pessoa que entra na sua vida é seu melhor amigo. O papo sempre flui, a conversa é boa, há muitas coisas em comum. Quando você se dá conta tem 1000 amigos que quer bem, que são de confiança, que você diz que dá a vida por eles, etc etc etc. Quando a gente é adolescente gosta de se sentir querido por todo mundo e ter vários amigos, é legal que as pessoas te conheçam e digam coisas boas sobre ti. Todo mundo gosta que gostem de você.
Não é assim que funciona. Eu entendo que num dado período é natural se sentir assim. Só que com o passar dos anos os grandes amigos vão desaparecendo e se tornam só conhecidos, contatos de facebook, de curtidas no instagram, de um “oi” na balada. Eu sou um cara que ama muito e sempre considerei demais cada um que eu cheguei a sentir carinho ao longo dos anos. Chego a achar triste como amizades vem e vão e se perder por aí. Sempre fui de correr atrás mas vi que é assim que as coisas são. Das mil pessoas que costumava me relacionar e adorar hoje conto nos dedos quem mantenho contato de falar com a família e fazer uma visita regularmente. Até esses uma hora sei que vão ficar pra trás.
As prioridades mudam e de repente você não faz mais parte delas e alguns não fazem mais parte da sua. Acontece, ué.
Meu vô um dia me disse que a vida sem amigos é amarga. Mas se a felicidade está relacionada com amizade, por que quanto mais o tempo passa a realidade grita pra mim que no fundo é cada um por si?
Costumava depositar minha ordinária confiança em cada um que sorrisse pra mim. Hoje deposito ela basicamente em uma só. E sou muito mais feliz assim. O risco de acabar me decepcionando é bem maior mas ele vale a pena. Quanto mais sabem da sua vida, quando mais você confia, divide, pede conselhos, se vulgariza aos outros, menos individualidade tem. Se há uns anos eu até escrevi aqui que sou um pedaço de cada um que carrego comigo, agora eu quero ser eu mesmo. E não é qualquer um que vai me conhecer. Não sou difícil não, só não preciso mais de todo mundo ao meu redor.
Daí muitos chegam e soltam “você só liga pros seus amigos do sul” ou “você só liga pra fulano de tal” eu respondo: e quem liga pra mim? Eu tô junto de quem me faz bem e me quer da mesma forma.
Um lado meu que chora ao perceber quanta gente que eu costumava amar com todo meu coração se parte diante dos meus olhos, renasce quando me dou conta de que preservo bem quem realmente vale a pena. É por isso que sempre digo que amo, amo de verdade quem cativa minha alma.
will you be there?
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Dan R.
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22:18
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domingo, 27 de janeiro de 2013
fear of flying and fear of landing
Fazem uns 3, 4 dias que eu comecei a dar uma pirada legal. Do nada me bate um medo. Daí esqueço. Mais tarde não consigo dormir. Medo de novo. Seguido de calma e respiração profunda. Não disse isso a ninguém ainda. Atribuo várias respostas a isso tudo mas com o passar dos dias e enquanto as coisas vão acontecendo parece que não há uma razão aparente porque podem ser várias.Ando com medo do futuro e esqueço do presente. É muita coisa mudando (ou voltando a ser como antes) que tentei não pensar muito pra não me chatear. Esse ano vou voltar pra uma faculdade que (até então) tenho certeza que não é o que eu quero pra vida. De volta pra mesma rotina ônibus-viagem-estágio-faculdade-ônibus-viagem-dormir no meio da semana e obviamente beber/farrear aos fins de semana pra esquecer da semana que passou e da que está por vir. Minha irmã também foi embora e vai ser um ano longo sem minha pequena que só me traz risada do outro lado da parede. Mas isso é o de menos, sei que ela volta. Essa tragédia em Santa Maria também me deixou louco da vida, sem brincadeira, não sou uma pessoa que se sensibiliza tanto com esses acontecimentos mas isso mexeu comigo de uma tal maneira que eu - um cara não muito religioso e meio descrente - rezei. Rezei porque não conheço as famílias das vitimas e porque estou longe pra prestar qualquer tipo de suporte. Então rezei porque é o máximo que posso fazer, infelizmente. Tem muita coisa na minha cabeça e tô escrevendo sem pensar.O que me ocorre agora é que minha irmã em um ano volta, a faculdade uma hora acaba, minhas frustrações amorosas e esses casos que eu me meto e dão errado passam, mas a dor dessas famílias não. Conheço o sentimento de perda e sei como demora a melhorar.Se eu parar pra pensar sou baita egoísta assim como muita gente. Já escrevi e sempre falo pra todo mundo que tem muita podridão acontecendo por aí e meus problemas são ridiculamente pequenos em comparação com os de muita gente desse mundão. Mas não posso fazer nada se são meus e eu tenho que saber lidar com eles. E reclamar. E tentar mudar. Minha maior dificuldade é que fico muito no reclamar e tento pouco.No geral a perspectiva pra esse ano que pra mim oficialmente começa amanhã com o retorno ao fascinante da arquitetura é boa. No fundo eu espero que eu reencontre um amor esquecido e que no final das contas tudo dê certo. Mas bem lá no fundo. Porque quando eu passo por momentos assim sempre me pergunto "Por que eu to fazendo isso se sei que não é o que eu quero?". Com o tempo a gente acaba aceitando (talvez não seja o certo) que existem coisas na vida que apenas devem ser feitas por motivos de que devem ser feitas e acabou. Não adianta eu valorizar uma utopia de vida perfeita largando tudo e todos aqui e me aventurando por esse Brasil louco virando hippie, curtindo o momento, vivendo "cada dia como se fosse o último" e abandonando toda essa cultura de consumo e dependência de tecnologia frenética que a gente tem. Por mais que meu coração grita sempre pedindo pra eu sumir por aí e fazer absolutamente todas as coisas que eu realmente, de paixão, tenho vontade de fazer, eu sei que não vou. E o mais triste de tudo é que pode ser que eu faça um dia mas pode ser que não. E aí?Por isso que não entendo o porquê de "fazer as coisas que devem ser feitas" porém sou hipócrita e aceito. Ao invés de aprender a surfar e viver na praia, vou estagiar em uma área que não é a que eu quero atuar. Se meu lado emocional diz que um bar na beira da areia e uma casinha pequena são suficientes pra eu ter a vida que pedi à Deus, o racional pede por favor pra que esse semestre eu estude e seja alguém na vida com muito, muito dinheiro. É uma disputa constante sobre o que fazer num futuro que já já vai dar um soco na minha cara e se eu não souber que escolha seguir, vou cair. E se eu cair, não sei quem me levanta.Neuroses de lado, hoje eu agradeço por não ter nenhum rolo pra me magoar e consumir esse meu tempo. No inicio do ano achei que era só que faltava pra eu me sentir completo e que aquilo era a felicidade chegando de um jeito muito doido mas que me fazia bem. Como de costume, dei de cara com a realidade e lógico, todas as pessoas são iguais, ninguém tá nem aí com ninguém. Mas olha, acabei de ver um filminho bem adolescente que deixa a gente meio bobo no final e numa cena um professor diz pro seu aluno "we accept the love we think we deserve". Acho que vou elevar meu padrão e passar a aceitar só o que mereço, e disso sei que não é pouco. Só preciso enviar esse recado pro meu pinto.Sem distrações afetivas e sexuais já é meio caminho andado pra eu conseguir fazer esse ano dar certo. Mais uma vez vou tentar ten-tar colocar o pouco lado racional que eu tenho pra me dominar e infelizmente ou felizmente fazer as coisas que devem ser feitas que são logicamente: estudar e trabalhar. Se eu conseguir fazer isso direito, pontos pra mim, cresci e fui absorvido por essa cultura maluca que a gente vive. Porém, se eu falhar de novo, acho que 22 anos anos de falhas querem dizer algo né. Vai ver não nasci pra ser adulto. Ou rico.
"we are infinite."
por
Dan R.
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21:51
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sábado, 19 de janeiro de 2013
to be myself completely
No exato momento que me encontro ando querendo achar um equilíbrio meio impossível dentro de mim. Não sei lidar comigo mesmo.
Cheguei a uma conclusão esquisita de que possuo várias pessoas no meu interior.
Parte de mim quer entrar na linha, estudar do jeito que se deve, trabalhar, trabalhar, trabalhar, enriquecer, me estabilizar. Queria chegar nuns 30 anos com uma boa condição financeira e passar a pensar em casamento e essas coisas. A ideia de acordar ao lado da mulher da minha vida todos os dias é bem atrativa. Construir um relacionamento estável, viver nossa vida a dois, realizar sonhos, ser um time, parceiros. Quero e vou ter ao menos um filho, mas minha vontade era ter 4. Dois meninos e duas meninas. Só de imaginar que ali em um serzinho pequenininho tem um pedaço de mim, que carrega meu sangue e vai construir sua própria vida graças a mim já me emociona e me dá vontade de chorar. Isso só na minha mente! Imagina quando essa hora chegar? Pensar em comprar uma casa bem espaçosa e cheia de verde em condomínio porque segurança é tudo (neurose de paulistano), criar todo um ambiente saudável pro desenvolvimento deles, procurar colégios bons, ter uma mini-van super brega e usar camiseta pólo Lacoste com bermuda branca nos fins de semana no parque. Uma vidinha tão clichê mas que iria me satisfazer tanto! Sempre fui meio cafona.
Só que tem um lado escuro do meu sub-consciente que grita e debocha de mim e que no fundo eu mesmo sei que corro um grande risco de nada do que eu descrevi acima se tornar realidade. Eu posso estudar, trabalhar, me estabilizar. Mas ao invés de aos 30 estar casando, há a possibilidade de eu só estar indo a uma balada mais cara. No lugar da grande casa branca contemporânea que eu quero construir, uma cobertura duplex em um apartamento em Perdizes. Trocando a mini-van por um esportivo. Acordar com alguém diferente a cada final de semana só pra me satisfazer sexualmente. Porque eu não sei mais amar, não consigo manter nenhum tipo de relacionamento duradouro mais, sempre estrago tudo e sofro, sofro, choro, choro igual uma moça. Então ao menos sexo eu poderia ter frequentemente nesse futuro brilhante de sucesso e solteirisse. Não sei por quanto tempo iria conseguir levar essa vida, mas de certa forma ela me atrai um pouco. Não é ostentação, é querer coisa boa, sei lá. Viajar pra todo canto que eu quiser, me hospedar nos melhores lugares, ter tudo o que eu quero. Não acho ruim querer ter sempre do melhor. E ué, se uns tem, eu quero ter também. Make me rich.
Agora, dado todo o meu histórico de vida, desemprego, folia, preguiça, procrastinação, erro atrás de erro, desapontamento atrás de desapontamento, planos indo por água abaixo por culpa minha (claro), e se tudo continuar dando errado porque claro é só isso que eu sei fazer? Não ia gostar de me imaginar muito tempo ainda vivendo as custas dos meus pais, fracassando na profissão, andando de ônibus por muito mais tempo, sempre nessa pindaíba ridícula de nunca ter grana e quando ter gastar da forma errada, mas uai, por enquanto tô nessa né! Não sei se é fase mas ela nunca vai embora. Porque apesar de eu dizer que amo mudanças, aplicar elas não é tão fácil pra mim quanto parece ser. E se eu for um fracasso nessa vida? Como vou ser lembrado? A palavra loser pisca em vermelho na minha cabeça. Vermelho e neon.
Hoje eu quero ganhar dinheiro pra poder comprar o que eu quiser já que vivo nesse mundo capitalista e que a cada iPhone novo que sai é um aperto novo por não tê-lo. Um carrinho não seria nada mal, seria ótimo. Roupas legais, poder sair sem me preocupar tanto com grana, essas coisas. E ir estudando ou tentando estudar né! Curto muito a vibe de faculdade e me vejo fazendo uma atrás da outra até ser bem o tiozão da turma. Gosto muito de aprender, só tenho preguiça de estudar. Outra coisa: me desacostumei a trabalhar mas sei que é algo bom e gratificante. Tô ansioso pra voltar às aulas e ao estágio, ansioso pra crescer e tentar colocar tudo em ordem de novo. Meu único medo é que tudo vá mal mais uma vez e eu só posso culpar a mim mesmo quando isso acontece. Vamo vê no que dá né. Esses 22 anos chegaram atropelando com tudo o que eu achava que já tava certo. E olha só, faltam apenas 8 anos pros 30.
Cuidando pra não chorar.
por
Dan R.
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20:25
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
burning days like cigarettes
Se o ócio deixa minha cabeça confusa, meu corpo adoecido e meus olhos úmidos, meu estômago embrulhado, hálito ruim e pés cansados sem motivos, não sei do que esperar quando enfim puder colocar meus vagões chamados vida nos trilhos de novo.
”Você precisa se ocupar, Dan.” é o que me dizem. Enquanto não retorno ao universo acadêmico da arquitetura, ao dia-a-dia de estagiário no escritório, à antiga rotina de ônibus, viagem todo dia faça sol ou chuva, procuro me ocupar. Sou privilegiado em poder passar dias (meses) numa calma que poderia ser produtiva e cheia de criatividade. Desenho, leio, saio pra fotografar, vejo tv, vou no café dos meus amigos, chamo alguns pra ver um filme em casa, tomar um banho de piscina no calor desse verão esquisito, pedalo, bebo 1, 2, 3, 8 cervejas, fico bêbado numa segunda, sinto saudades, sinto fome, sinto um aperto, tudo ao mesmo tempo. Me ocupo sim, mas não sei o que acontece.
Não sei se é a mudança de tempo que me deixa assim. Passaria o dia deitado no sofá com uma garrafa térmica de café ao meu lado me fazendo a companhia que não tenho por perto. O gosto amargo que na teoria era pra me esquentar meu peito, só desperta um cansaço sem igual e então os anjos que habitam dentro de mim começam a chorar. Vão caindo, caindo, até meu olhar secar e no sono eu cair também.
Sei que sou capaz de muita coisa nesses tempos de calmaria sem fim. A arte vem nessas horas mas ultimamente nada me agrada. Só faço burrada. Há pouco peguei o carro e saí pra um possível combo alegria de nicotina e fotografia e eis que bam: o filtro UV da minha câmera estilhaçado não sei como. Fiquei tão triste mas tão triste com isso que passei uns bons minutos fitando o vidro quebrado na minha mão. Daí penso “Não sei cuidar nem da minha câmera, como vou cuidar de mim mesmo?”. Não sei cuidar de mim, como consigo cuidar dos outros? Como eu vou conseguir um dia cuidar pra valer de outras pessoas? Vai ver nasci pra ser cuidado e acho isso meio deprimente.
Culpa de uma carência extravagante ou não, vai quer que meu papel é receber cafuné e comidinha na colher direto na boca. Ou, como já ouvi muitas vezes, “uma bela surra” pra eu aprender a viver.
por
Dan R.
às
17:31
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I promise don’t let the wind takes this feeling away. As long as the days are running fast, my mind is still the same. My heart might be changed and that’s because of you. There’s a soft smell of fear in my veins but I hope it’s only excitement for what is comming next.
Don’t let the wind takes your feelings too.
I couldn’t resist to another wave of pain in my soul again.
Do not play with my heart.
por
Dan R.
às
17:04
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