sábado, 8 de março de 2008

Um dia radioativo.

O post vai ser grande, quem tiver preguiça, nem perca tempo.

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Parece que eu acordei com encosto hoje. Também não deve ser difícil pra mim né, moro ao lado de um cemitério.
Acordei, tomei banho, fui tomar café. Descobri que amanhã vou pra São Paulo, e que o Tavis não poderia durmir em casa hoje. Mas depois pôde, só que ele não me ligou até agora (21:49). Saí às 8:15 pra pegar o ônibus pra Mogi, quando meu iPod desliga do nada. Como sou prevenido, fui até à drogaria, e pedir pra dar uma carga nele, aí ele voltou. Nem me liguei do atraso, e fui até o ponto. Quando vi que o ônibus estava vindo, saí correndo. Chegando em Mogi, me lembrei de que hoje eu tinha reposição de aula do curso, tinha que estar lá às 8 horas. Mas jamais né meu, nem fodendo. Pro meu humor melhorar, fui tomar meu sagrado café no shopping, e cheguei no curso 10:20. Sou pontual? haha. Não fiz nada no curso, e ainda saí mais cedo. Fui pra cocô esperar ela se arrumar. Depois de 17 horas e meia depois, eu, Nana e Cocô, estávamos no terminal integrado esperando o Rafão pra pegar o ônibus pra Taiaçupéba (é assim que escreve?), pra de lá irmos pro churras da pri e do língua. O ônibus passou, e o Rafão chegou exatamente 10 segundos depois do ônibus. Até o outro ônibus chegar (o das 13:40), a Nana mostrou o celular antigo dela que voltou à vida. Porém, o coitado está sem a carcaça de trás, e a bateria tá presa com durex. Só depois dela explicar percebi o risco que corríamos: o celular da Nana tava muito radioativo. Foda velho, foda, é foda meu. Você encosta nele e tipo, você sente a radioatividade saca? É coisa de outro mundo, não é bom. Depois quando entramos no ônibus, mór causoners, fizemos 364 ligações pra tentar falar com a priscila pra ela nos pegar quando nós chegarmos lá na tal vila. Quando nós chegamos, ficamos esperando 37 minutos, sendo que a Taciane passou de carro, deu tchau, e foi embora! Haha, que agradável! Quando a Pri chegou, ela chegou junto com 500 pessoas no carro, eu, a nana e a cocô fomos no porta malas, haha. Uma hora lá a galera teve que sair pra empurrar o carro na estrada de terra porque não subia, haha, fiz um vídeo, o link vai tá no final do post.
Chegamos lá, tinha mór galera conhecida, dentre elas a Giuli, e outras. Fui nesse churrasco só porcausa dela, achando que ia adiantar alguma coisa. Tava legal até, super suave porque não tinha bebida, mas tava legal. Tava e não tava, não consegui falar com ela, não saía de perto das amigas. E também porque eu nem entrei na piscina, não tinha levado bermuda. Foi legal quando umas 10 pessoas quase caíram na represa, porque o deck era meio velho, haha. E eu vi que a pessoa mais engraçada no mundo, depois da Nana, é a Laís, haha, mano, Laís Triboni é muito foda.
Mas nem curtimos muito o churras porque a neura de conseguir uma carona até Taiaçupéba era demais. O previsto era a gente ir embora umas 4:30, a gente foi conseguir carona eram 6:30. Aí, fomos com o pai do Fernando. Japonês, e dos brabos. Ele ia deixar a gente bem no centrinho, mas aí o Rafão diz "pode deixa a gente nessa rua aí embaixo". Descemos achando que o rafão manjava aonde a gente tava. No fim ele levou a gente pra um ponto de ônibus numa estrada deserta, com pessoas fumando maconha numa viela ao lado do ponto, um velho morto (ou quase) dentro de um gol braco, à noite, e com vários mosquitos mordendo nossas pernas. Aí pra completar o clima de medo de ser assaltado, coloquei uma música francesa que eu tenho no celular que é mor macabra, Si Tu N'etais Pas La. Nesse meio tempo, minha mochila já tava super radioativa porcausa do celular da nana. As meninas tavam no maior cagaço, eu tava dançando na estrada. Tava foda meu, o rafão só leva a gente pra uns lugares nada a ver. Até que eu me assustei com um cavalo que veio cavalgando de longe até chegar relinchando macabramente até a cerca que tava atrás do ponto. Aí eu fiquei com medo, haha. Fomos até o centrinho, e ficamos esperando o ônibus mais umas 17 horas. Até que ele apareceu! E não parou! Nunca fiquei tão puto! Quando a gente tava saindo correndo atrás dele, quase fomos atropelados por outro ônibus: também Mogi das Cruzes. Graças a Deusss jesus cristo amado do céu, nunca fiquei tão feliz. Entramos no ônibus 19:40. No ônibus, o clima de radioatividade tava foda, minha perna tava total radioativa, quem pegasse no celular ficava com a mão tipo ultra radioativa. Aí tá, a gente chega em Mogi, as pessoas pegam o que eram delas na minha mochila e pá. Quando eu desço no ponto, só ouço gritos da Nana, do Rafão e da Cocô. Quando eu entendo o que eles tão gritando, fico mal. "Aooo Radioativooooooooo". Puta merda manooooo, o celular ficou comigo! E saí correndo atrás do ônibus, pulei nele, só que eles fecharam as janelas pra eu não jogar o celular de volta! Cuzõõões do caraaaalho mano, que ódio! Se eu já tinha 4 vezes mais chances de ter câncer de pulmão, agora com o celular radioativo vou ter mais chances de ter qualquer câncer! haha, foda mano, que merda. Tá, mas não acabou. Entrei no ônibus, aí um ponto depois entro uma galera de sp, tipo umas 20 pessoas, que ficaram tocando pagode A VIAGEM INTEIRA. Meus tímpanos estão totalmente estourados porque deixei o ipod no último volume. Agora eu desço do ponto e quase fui atropelado, antes de chegar em casa pisei num cocô, e quando eu chego me lembro de que meus pais não estão em casa, ou seja, vou ter que fazer meu jantar. Isso tudo sem falar que eu to total radioativo!
Juro que depois de hoje fico longe de coisas radioativas e só vou pra Taiaçupéba quando eu tiver 18 anos e a minha Kombi.

Vídeo:

2 comentários:

MacBout disse...

E AE RADIOATIVOOOOOO
mano, to muito mal
não sinto meus pés, to com várias picadas e ainda me sinto radioativa!
me passa as fotos quando entrar
beijuuuuuuux

Laura C. Meneguzzo disse...

nossa que aventura! hahaha pelo menos foi melhor do que eu: hoje fui assistir 'sangue negro' e peguei no sono :/

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